ᴄᴀᴘíᴛᴜʟᴏ 50 - Um coração repleto de luto, um refúgio e consolo de mãos amigas

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"Cheng Yun... Por que teve que me deixar?"

"Aqui está tão solitário, tão... tão... tão!"

Lágrimas sufocaram em palavras, um triste suspiro deixou sua boca e foi soprado por uma maré de vento e folhas secas. Aquilo era tão... tão... tão triste.

"Só quero acordar desse pesadelo que estou vivendo."

Soluços... Lágrimas quentes, choro alto e desesperador. A floresta, com suas flores brancas e cogumelos vermelhos, que Liu Xi se encontrava, apenas ouvia seus lamentos sofridos, desabafos chorosos. Aquele acontecimento abriu um grande luto em seu coração, traumas do passado lhe abraçavam dolorosamente, tornando tudo isso difícil de superar.

Suas lágrimas molhavam suas bochechas e caiam no gramado verde do chão, que estava sentado e os espíritos daquele lugar, se sentiam deprimidos, já que a aura de tristeza envolta daquele pequeno garotinho solitário era bem profunda.

"Pobre criança."

Os espíritos invisíveis o acalentavam, enquanto Liu Xi abraçava as próprias pernas e apoiava a testa nos seus joelhos.

"Esse menininho está sofrendo de um grande mal, pobrezinho. Olha sua aparência."

O pequeno carregava grandes olheiras inchadas embaixo dos seus olhos vermelhos de tanto chorar e isso dava-se ao fato da morte do seu bom amigo, Cheng Yun.

"Pobrezinho. No começo tudo é difícil, apenas o tempo para ajudá-lo..."

Liu Xi fechou os olhos e abraçou as pernas mais fortes. Seu coração doía, tudo fervia, as lágrimas escorriam e queimava suas bochechas e molhavam as dobras dos panos da sua calça, em volta dos seus joelhos.

Doloroso, muito doloroso...

Sua cabeça doía, seus olhos queimavam, mas as lágrimas não cessavam, elas insistiam em cair, molhar tudo, suas bochechas e nariz ganharam uma coloração vermelha como pimentão em chamas.

Seu choro vinha e ia. Os soluços permaneciam a cada dez segundos. Era tão solitário, quando tudo terminou assim?

Ele já tinha se curado da doença que lhe deixou tão frágil. As mordidas em seu antebraço sumiram, retomando a sua pele lisinha e branca, mas, naquele momento, a dor maior era do luto, do abandono.

Era tão difícil passar por esse luto, isso o retornava das anteriores em sua vida. Seu corpo tremia, seu coração se mantinha abalado e cadê? Cadê aquele que prometeu lhe proteger? Aonde andava? Onde Jiang Shu estava?

Uma vez ele o acalentou quando contou sobre a forma dolorosa que perdeu sua família de criação. Certamente, esse príncipe sabia o efeito doloroso que essa morte iria causar nos sonhos do pequeno. Era impossível não pensar nisso, a dor da perda trazia resquícios do sofrimento outrora.

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