34 - Reino das orquídeas: um passeio memorável com belos cavalos alados

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(ᴄᴀᴘíᴛᴜʟᴏ 34)

Enquanto isso, a fadinha escondida atrás de uma árvore, observava a cena confusa

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Enquanto isso, a fadinha escondida atrás de uma árvore, observava a cena confusa. "Por que esses humanos estão se atacando?" questionou em seus pensamentos. Ela viu seu novo amigo atacar outros estranhos e segurar uma pequena criatura nos braços. "Será que é o humano que ele estava procurando, o tal de Didi?" pensou concentrada.

Enquanto divagava entre pensamentos, sentiu um arrepio gelado e voltou a prestar atenção na cena diante de si. Ela sentia a energia no ar cada vez mais pesada, como se a qualquer momento algo fosse explodir. Vendo seu novo amigo no céu, que segurava o garotinho nos braços, e o outro homem no chão que também segurava alguém, prontos para se atacarem novamente – ela resolveu agir, pois sentiu que a força de ambos seriam suficientes para destruir o local e ferir sua amada floresta.

Ela voou na direção deles e ficou no meio dos adversários, que se encaravam profundamente.

— Ei, vocês? Vocês deviam se acalmar, não podem fazer essa bagunça toda no meu lar, ao menos vamos conversar primeiro — falou Selene, enquanto voava e balançava suas asas no ar. Vendo que eles não lhe deram muita atenção e continuaram com diálogos agressivos; a fadinha resolveu dar um fim a tudo aquilo. Ela voou na direção do céu e disse alto: — bom, acho que não tenho outra escolha. Preciso que vocês se acalmem.

Selene voou alto, girou o corpo e das suas asas bonitas, passou a cair um pó lilás brilhante da cor do seu cabelo. Ela lançou uma magia calmante no ar, para acalmarem tudo que fugisse da harmonia.

Ela se sentiu aliviada ao ver a energia tensa dos dois visitantes se acalmar aos poucos, mesmo que contra a vontade de ambos, então voou até Jiang Shu preocupada.

— Seu amigo está bem? Ele parece estar dentro de um sono profundo — disse a fadinha, enquanto analisava Liu Xi nos braços do príncipe, este que sentia uma calma incomum lhe abraçar, ainda estava atordoado. — Eu tenho uma orquídea mágica aqui que pode ajudar, faça ele engolir, mas só tenho essa, pois são difíceis de encontrar — dizendo isso, ela entregou uma flor para o príncipe, incentivando ele a colocar na boca do garoto.

Jiang Shu pegou a flor sem pensar duas vezes. Ele só queria trazer a consciência do seu Didi, não via mais motivo para despejar a sua fúria daqueles desconhecidos. Primeiro queria o bem-estar da pessoa que esteve sempre ao seu lado nesses dois anos e segundo: já nem se importava com todos ao seu redor, mas também nunca deixou sua guarda baixa.

O príncipe voltou os seus pés até o chão firme e sentou-se numa grande raiz de uma árvore, Liu Xi permaneceu em seu colo, com a cabeça nas pernas alheias. Sua feição estava serena e seus lábios fechados.

Os dedos do príncipe eram ágeis, ele arrancou algumas pétalas daquela orquídea e levou até os lábios do seu Didi. Não foi difícil, às vezes a língua do garoto encostava nas pontas dos dedos e quando foi observar dentro da boca, percebeu que aquelas pétalas haviam se transformado num líquido branco e Liu Xi engoliu.

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