Isn't love

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Mais uma one shot depois de anos, desculpem o sumiço. Espero que gostem dessa one e desculpem qualquer erro ortográfico.

Essa one retratará:

- Kara G!p;

- Sociopatia;

- Morte; 

- Entre outros.

1/3 cap.

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- Mamãe, eu não consigo parar de pensar nela. Quando eu fecho os olhos, quando vou dormir, quando vou comer... Ela simplesmente surge em minha mente, através dos meus olhos, como se fosse vários flashes de lembranças do seu rosto. Eu apenas não consigo controlar. - Falou a pequena loira dos olhos azuis, feito o céu, um tanto chateada.

- Meu amor, você terá que me prometer uma coisa. - A pequena observou sua mãe com atenção. - Você irá se afastar dela, se você realmente a ama, irá se afastar.

- Mas mamãe...

- Você não quer machucá-la, quer?

- Nunca!

- Então se afaste dela.

- Eu nunca seria capaz de machuca-la, mamãe. - Seus pequenos olhos encheram de lágrimas.

- Nunca duvide do que você é capaz. Se não quiser machuca-la, se realmente a ama, se afaste.

- Eu não sei se consigo...

- Me prometa. - A pequena suspirou, tentando segurar as lágrimas que teimavam cair em abundância. - Iremos se mudar, Kara. - A mais nova olhou surpresa, dor ainda presente em seus olhos.

- Eu prometo. 

.
..
...
....
.....

Kara Danvers



Eu deveria ter lhe escutado... Ter mantido a distância, não ter quebrado a promessa. Mas é algo impossível de se cumprir quando, após anos, ainda assim, não consegue parar de pensar nela.

Agora eu entendo o porquê dela querer me manter distante. Da minha capacidade. Todos os dias eu resistia aos meus impulsos. Quando alguém me estressava, irritava ou algo relacionado a tirar a minha paz, isso me faz ansiar em remover sua vida da maneira mais desumana possível. Todos os dias é uma luta diária contra esse desejo insano que faz todo meu corpo esquentar e ansiar.

Isso me motiva a manter uma distância dela, mas não o bastante. Eu sei todos os seus passos. O que faz, o que come, quem encontra, com o que trabalha, tudo. Apenas não consigo resistir. Ela não me reconheceria, pois já  se passaram vários anos e eu poderia usar isso ao me favor. Mas eu não vou e não posso. Apesar de que adoraria tirar ela das mãos daquele miserável, James Olsen. Eu já tinha entrado em acordo com meus desejos insanos que, caso ele a machucasse, eu não me privaria de fazê-lo pagar.

- Danvers! Kiera! - Escutei a voz da pessoa, além de Lena, que eu não tinha vontade de machucar de nenhuma maneira, Cat Grant. Ela, de alguma forma, não me fazia ansiar em cometer algo com tanta intensidade, apesar do seu jeito duro e sua forma de pronunciar meu nome errado de propósito. Ela me irritava, o desejo vinha, mas logo era controlado e sumia.

- Estou indo, Srt. Grant! - Eu adoro meu trabalho. Ser repórter não permite a minha vida ser monótona, ou seja, que eu me enfade fácil. - Sim, Srt. Grant?

One shot Supercorp (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora