Christopher Robert Evans, ex diretor de cinema, atualmente CEO e sócio da empresa BY (Be Yours) a maior construtora de móveis da América do Norte.
Scarlett Ingrid Johansson, advogada do quinto maior escritório de advocacia de Washington.
Depois de...
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Volgogrado. 17 de Agosto, de 2019. Casa deles.
Scarlett Johansson.
Familia,
A minha está completa agora. Já tem um tempo que venho sentindo isso, mas só agora que eu consigo admitir.
Não é como se eu e Amy nunca tivéssemos sido uma família, nós duas junto a minha irmã sempre foi algo bom, e sempre foi algo forte que com certeza era uma família. A única coisa de diferente agora, é ele; Christopher Evans.
Não demorou muito para eu me adaptar com a presença dele 24 horas aqui, se pararmos para pensar, praticamente já morávamos juntos lá em Washington, mas não era 100%, agora é. Porém minha adaptação nem importava tanto, a da Amy importava mais, e para surpreender o total de zero pessoas, a vinda de Chris para cá, e a morada dele na nossa casa, só fez bem a minha filha, e são essas coisas que preso, as que fazem bem a ela.
Entretanto agora, nesse momento estamos brigados. E a culpa é totalmente minha. Após três dias inteiros sem nos falarmos, e depois de muito pensar, sei que estou errada. Muito errada.
Acontece que eu desprezei o amor que ele sente pela gente, eu e Amy. Fui estúpida e imatura, e muito arrogante. Ele está chateado, e é com razão, por mais que fosse difícil dizer admitir isso.
Agora estávamos no café, sentados na mesa em um silêncio constrangedor, apenas para nós dois. Pois minha filha, parece não perceber a tensão entre nós, e eu agradeço por isso.
-Por que vocês estão tão calado?-ouço Amy perguntar.-Aconteceu alguma coisa?
-Nada amor..-respondo
-Chris, você ainda vai sair hoje?
-Sim querida, por que?
-Me leva junto?-pede ansiosa por uma resposta.
-Você tem que pedir para sua mãe.
-Mamãe, eu posso ir?
-Se não for incomodar o Christopher, pode.
-Você nunca vai incomodar, querida.
-Ok, então vou pegar meu casaco lá em cima apara a gente ir.-exclama se levantando na mesa.
-Já terminou de comer tudo?
-Sim, mamãe, estou cheia.-sorri e saí da sala de jantar.
E o silêncio continuou. Eu ao menos consigui olhar nos seus olhos, estava envergonhada demais para fazer isso, e triste, pois sabia que ele está triste com a situação também.
-Chris…-murmuro ainda olhando para baixo.-A gente precisa conversar.
Antes que ele possa responder, ouvimos os passos de Amy vindo correndo.
