❦ Capítulo Um ❦

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A luz no corredor vai sobre um casal nu, se pegando aos montes, como se não tivesse ninguém vendo

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A luz no corredor vai sobre um casal nu, se pegando aos montes, como se não tivesse ninguém vendo. Mas a culpa foi minha, já que eu acabei por abrir a porta do quarto errado. Isso é super constrangedor.

— Desculpa! Quarto errado. — digo, com um sorriso nervoso nos lábios, totalmente envergonhado.

O casal para os movimentos do meia nove que estavam fazendo — e vendo assim, é bem constrangedor —, e me olham perplexos, assustados. Com isso, tratei de fechar a porta do quarto desconhecido, rapidamente.

Só espero que não tenham broxado. Seria constrangedor para eles.

Caminho mais um pouco pelos corredores do extenso dormitório, tentando achar a porta da festa, e podendo ouvir o som alto da música, de gritos e risadas de prováveis jovens escandalosos.

Então ignorando tudo aquilo, balancei a cabeça no ritmo da música alta, abafada, girando a chave do dormitório em meus dedos. Meu colega de quarto pediu para trazê-la.

Gostaria de saber por onde ele se meteu. Sumiu assim que falaram de uma festinha, que eu ao menos tive o interesse de ir, mas fui convidado. Ele apenas disse que se caso eu me interessasse ou ficasse curioso era pra aparecer lá, mas que levasse a chave junto.

E é isso que estou fazendo.

Sem a mínima paciência para o achar, pego meu celular no meu bolso traseiro da calça jeans apertada, desbloqueio o aparelho indo até o aplicativo de mensagens, mandando uma para meu colega de quarto. Após isso, volto a andar tentando achar de onde vem o barulho da festa, e é aí que eu me surpreendo.

Um homem sai correndo de um quarto diferente, fechando a porta rapidamente. Mas isso não é o mais estranho. O cara estava seminu, e quando ele me vê, ele afasta as mãos grandes — vale ressaltar com as veias saltadas — do elástico de sua boxer preta. E o pior, que eu pude ver o volume do seu pacote enorme e... Impressionante.

Mais gay que esse meu pensamento, só o meu colega de quarto. Porque aquele de lá, transpira viadagem. E eu nem estou reclamando.

— Puta que pariu! — viro rapidamente de costas, com uma vergonha do caralho e sentindo minhas bochechas queimarem.

E ao invés de o indivíduo me pedir desculpa pela indecência — se bem que eu nem posso falar nada, já que invadi um quarto com um casal no maior trepa-trepa, mas não deixei de ser mal educado e pedi desculpas —, apenas ouço sua risada contida, como se estivesse a segurando.

— Juro que sou alguém decente. — seu tom era zombeteiro, como se estivesse achando graça da situação.

Ouvindo isso, me viro lentamente em direção ao rapaz, podendo reconhecer a voz logo depois. Mas não deixando de reparar no volume de sua boxer de novo.

Daring Lessons • jjk+pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora