Adeus Papai

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Pov Natasha Romanoff

Mais um dia comum de plantão, hoje os chamados estavam uma loucura, ja se passava das 2:30 da manhã quando recebo um chamado no rádio do carro

"Vizinhos relataram um barulho alto de tiro vindo de uma das casas, Rua Mannes casa 32, nenhuma pessoa viu algo mas estão preocupados por ter uma criança na casa, precisamos das viaturas mais próximas do local"

N - Aqui e a oficial Romanoff, me encontro próxima a Rua mannes, eu e meu parceiro estamos indo para o local - finalizo no radio ligando as sirenes e indo para o endereço

chegamos rapidamente ao local, havia outra viatura com a gente, meu parceiro foi até a porta e nenhum sinal de movimento, ele nos da o sinal para invadir, abro espaço, e no três um dos oficiais chuta a porta com, uma, duas vezes e logo a porta abre, entramos no local, luzes apagadas, completo silêncio, nos separamos pela casa alerta a qualquer sinal de perigo

entro em uma das porta encontrando um corpo, vou até o homem que devia ter cerca dos seus 40 anos no chão com uma arma em seu lado, checo sua pressão constatando que ele está morto, assim que me levanto e observo o quarto ao redor vejo uma garotinha com menos de 10 anos encolhida no canto da parede olhando fixamente para o corpo

seu rosto continha respingos de sangue e ela parecia tremer, tento me aproximar e falar com ela mas ela se afasta

N - hey querida, está tudo bem eu sou da policia, eu vou ajudar você ta bom? - ela assente meio desconfiada e estira os braços para mim em um pedido mudo de colo, me aproximo dela pegando ela nos braços e ela esconde seu rosto em meu pescoço - ta tudo bem, ja passou - faço carinho em suas costas voltando para a entrada da casa vendo os outros policiais - tem um corpo naquela sala, a arma estava ao seu lado

B - checamos toda a casa esta vazia - bucky, meu parceiro diz - ela está bem?

N - parece que sim, não tem nenhum machucado apenas está assustada, acho que ela viu o que aconteceu, vamos leva-la a delegacia e tentar descobrir algo - a garota chorava baixinho em meu ombro se agarrando mais forte a mim como se tivesse medo que eu a soltasse

acabo entrando no carro com ela em meu colo, ela levou uma de suas mãozinhas para minha orelha fazendo carinho nela enquanto soluçava

balanço ela de leve no meu colo até chegarmos a delegacia, desço do carro indo com ela direto a sala de interrogatório, odeio fazer isso ainda mais quando se tratam de crianças, mas precisamos saber todas as informações enquanto a memória dela ainda esta fresca, para sabermos o máximo de detalhes possíveis

N - Bucky, pode pegar um pano molhado pra mim, pra que eu possa limpar o rosto dela - Bucky assente e eu entro com a garota na sala, colocando ela sentada na cadeira enquanto ela olhava tudo ao seu redor - oi querida eu sei que você ta com medo mas eu preciso conversa com você ta bom? pode falar comigo? - tento falar com o tom mais calmo que consigo tranquilizando ela que acena que sim - bem qual o seu nome?

S/n - não posso dizer meu nome pra estranhos - ela sussurra baixinho, quase como um segredo

N - você tem razão, mas eu não sou uma estranha, eu trabalho com a policia e nos queremos ajudar você, olha meu nome e Natasha, se me disser o seu não vamos mais ser estranhas - ela olha pra mim meio desconfiada antes de dizer

S/n - S/n...

N - e quantos anos você tem S/n?

S/n - o-oito

N - tudo bem S/n você pode me dizer o que aconteceu

S/n - o h-homem mal fez o papai dormir - ela falava com a voz embargada de choro e o rosto cheio de lágrimas - o papai ta dodói?

Minha MamãeOnde histórias criam vida. Descubra agora