Última chance

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pov narrador

P - eu não sei Natasha, você realmente acha que isso e uma boa ideia? e algo que eu realmente quero do fundo do meu coração mas... foi tão de repente - Natasha estava sentada ao lado de sua esposa, ela havia comentado sobre S/n antes, elas sempre falavam sobre trabalho, ajudava Natasha a não carregar tanto peso

mas recentemente ela havia mencionado bastante o nome da garota, mais do que o normal, acontece que Natasha havia desenvolvido um carinho enorme pela garota, ela não soube descrever a sensação de quando ouviu S/n chama-la de mamãe pela primeira vez, medo, desespero talvez, mas la no fundo, ela havia sentido uma pontada de alegria

N - você precisa conhece-la Peggy, ela e uma menina tão inteligente, tão carinhosa, quando conhece-la tenho certeza que vai se sentir como eu, e-eu sei que e precipitado eu sei que parece loucura, mas eu quero que ela tenha uma segunda chance, ela passou por tanto e... eu acho que ela merece isso, que nos merecemos isso - Natasha estava realmente decidida sobre sua escolha e queria que sua esposa também estivesse, naquele dia ela convenceu Peggy de ir com ela ao Hospital, seria o dia que S/n receberia alta e queria que ela pudesse conhecer a menina antes que ela fosse levada a um abrigo

 P - confio em você meu amor, eu apenas quero ter certeza que estamos preparas para isso, quero poder dar o melhor para ela entender - Natasha concorda com a esposa selando seus lábios ao dela, sabia que isso não era apenas uma decisão sua e queria que sua esposa tivesse tanta certeza nisso quanto ela - quero conhece-la - o sorriso de Natasha fazia o coração de Peggy bater mais rápido mesmo depois de tanto tempo, ela faria de tudo para vê-la sorrindo assim - vamos ao hospital hoje?

N - com certeza! - Natasha fala com uma alegria contagiante se jogando em cima da esposa no sofá fazendo ela deitar sobre ele - eu te amo - ela sussurra próximo aos lábios de Peggy

P - eu também te amo - Peggy o responde de volta selando seus lábios com a ideia de ter sua família agora martelando em sua mente, a animação lhe tomando tanto quanto tomava Natasha

pobre mulher, seus sonhos acabaram lhe levando por um caminho a qual ninguém deveria andar. Na mira de uma psicopata

Pov S/n

D - abre a boquinha querida - a doutora aparece com uma colhe cheia daquele remédio ruim, vó abrir a boca pra morder tua canela sua...

abro a boca mesmo contrariada, e ela coloca aquele negócio amargo e nojento na minha boca, vejo ela sorrir por eu não ter feito birra dessa vez provavelmente se dando por vencida, mas isso dura pouco tempo até eu cuspi aquele negócio na cara dela e limpar minha boca na roupa

vejo ela se afastar para limpar o rosto, por que ela tinha que ser tão calma? se ela fosse malvada a mamãe me tiraria daqui mais rápido, falando nela

S/n - MAMÃE! - sorriu de orelha a orelha descendo da cama depressa e meio descuidada correndo até ela e me jogando nos seus braços, mamãe se agacha a minha altura dando um beijo na minha bochecha me fazendo sorrir grandão!

N - Hey princesa, como você está? não está dando trabalho pra doutora não é? - mamãe me pergunta e inocentemente nego com a cabeça ouvindo algo da doutora lá trás mas nem ligo - princesinha eu quero te apresentar uma pessoa - mamãe me pega no colo, ouvi a doutora fala algo uma vez que eu tava muito magrinha pro meu tamanho, ela que e uma baleia euem - essa daqui e a Peggy, ela e minha esposa - olho para mulher a nossa frente fazendo meu sorriso morrer e fico com uma expressão séria, esposa? eu não gosto disso, eu quero só a mamãe!

acho que a mamãe percebeu a minha cara já que me olhou meio preocupada e tento forçar um pequeno sorriso

S/n - oi Peggy - digo simples e "envergonhada" deitando a cabeça no ombro da mamãe tentando ignorar a mulher na nossa frente, não havia pensando na possibilidade dela ser casada, se fosse um homem seria mais fácil, homens são fracos e sempre erram, agora vou ter que bolar outros planos, porcaria

Minha MamãeOnde histórias criam vida. Descubra agora