olhos de esmeralda em meu caminho

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Pov S/n

Mais que doutorazinha linguaruda! eu não achei que conseguiriam descobrir o que tinha na comida, estava misturado todinho no molho, Peggy passou a noite inteira no hospital

nesse momento eu ja estou em casa e a Peggy infelizmente tá bem, bem até de mais, mamãe cuidava dela direto! e ela ainda conversou comigo pra tentar descobrir o que eu botei na comida, eu não tive escolha, elas sabiam que deveria ser algo no jantar, talvez ficassem em dúvida já que mamãe não ficou doente mas eu consegui disfarçar bem

assim que cheguei em casa levei aquele potinho das bolinhas para o armário da cozinha sem elas verem, o potinho não tinha nome na embalagem o que so melhorou meu disfarce, a pobre da mamãe ficou em duvida de como aquilo foi parar lá mas acreditou na minha palavra quando inocentemente eu lhe disse:

"eu pensei que fosse temperinho, desculpa mamãe, a mama tá doente por minha culpa?"

nada que uma boa cara de choro e culpa não resolvessem, e graças a isso eu fugi da culpa com um abraço e um discurso careta sobre não mexer naquelas coisas sem falar com ela ou a Peggy antes

como se já não bastasse a Peggy já estar em casa de novo e a mamãe só se preocupar com ela eu ainda ia ter que ir naquela doutora! mamãe me marcou para uma pisicologa por achar que eu só traumatizada e blá blá blá, e uma idiotice mas eu não tenho escolha

e nesse momento estou fazendo drama pra sair, mamãe quer colocar meu sapato mas já falei mil vezes que não quero!

N - S/n por deus coloque este sapato! - mamãe me faz sentar na cama e coloca aqueles sapatos feios em mim

S/n - eu quero fica com a mama - choro usando o mal estar de Peggy como desculpa para não precisar ir para aquela médica, ela com certeza deveria ser observadora e eu teria que ser muito cuidadosa com ela, poderia ser um empecilho pra mim e se fosse teria que dar um jeito nela

N - meu amor a mama vai ficar bem, e só 1 horinha Ja já estamos de volta - ela termina de por meu casaco e limpa meu rosto molhado pelas lágrimas deixando um beijo na minha bochecha - vem amor vamos da tchau pra mama - vou segurando sua mão até o quarto, Peggy estava deitada a cama vendo algo que passava na Tv - já estamos indo amor

S/n - deixa eu ficar com você mama - peço a ela, estava realmente dividida sobre o que seria pior, ir a médica controladora de mentes ou ficar a tarde com a Peggy

P - oh amor você precisa ir, quando voltar eu vou estar bem aqui

N - vai dar um beijo na mama amor, temos que ir - ótimo, agora além de ir a médica eu tenho que beijar a Peggy

vou até lá de cara fechada mesmo, não estava afim de sorrir agora, dou um beijo rápido no rosto da Peggy e saiu sem dizer nada, pelo menos elas pensariam que estou chateada por sair, e estou!

mamãe entrou no carro e ficou me dizendo que não precisava ficar triste, que logo voltaríamos, que seria rápido e um tanto de baboseira até que chegamos ao lugar onde eu iria falar com a médica, tinha uma grande placa de psiquiatria infantil no local

N - vamos princesa - mamãe sorri saindo do carro e tirando meu cinto, descemos de mãos dadas e eu ando bem devagarinho tentando perder o máximo de tempo possível mas a mamãe pareceu notar e me pegou no colo, traidora! - oh amor você vai gostar, vai poder desenhar e conversar com a doutora - ela beija minha bochecha mas me recuso a sorrir, tô brava!

mamãe me deixou no chão quando chegamos a recepção e começou a falar com a moça, olho o lugar ao redor, era extremamente infantil com cores vibrantes e brinquedos espalhados, mesinhas de desenhos e blocos de montar, era uma ótima armadilha para criancinhas brincalhonas mas não para mim

Minha MamãeOnde histórias criam vida. Descubra agora