Trabalhando com a mamãe

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pov S/n

depois do meu pedido inusitado mamãe e Peggy pareceram ficar um pouco surpresas com isso e tentaram contrariar a minha ida com desculpinhas chatas, de que não ia ser legal, que ia passar o dia todo lá e não teria nada pra fazer, mas eu continuei insistindo em ir e quando elas tentaram dar um ponto final e dizer que eu ficaria em casa eu fiz o que eu sabia fazer de melhor

S/n - EU QUERO IR COM A MAMA! - grito em meio as lágrimas, dessa vez me superei a ponto de estar soluçando e meu rosto deveria estar vermelho, Peggy parecia estressada, disse que estava atrasada e ainda tendo esse pequeno contra tempo mas eu não dei a torcer e continuei chorando

mamãe tentou me acalmar e conversar comigo mas Peggy pareceu ceder ao que viu que não havia mais jeito

P - tudo bem, tudo bem vamos trabalhar - ela diz vindo até mim e limpando as lágrimas do meu rosto - aí meu deus ainda tá de pijama princesa, se quiser ir tem que se arrumar logo - Peggy passa as mãos sobre o cabelo e eu sorriu segurando a mão da mamãe pra irmos trocar de roupa

S/n - vamos mamãe! - subo as escadas com ela que sabendo que Peggy estava atrasada tentava me fazer me vestir rápido mas fiz questão de não querer quase todas as roupas que ela me ofereceu, Peggy parecia sem paciência já que ouvi ela buzinando lá em baixo - quero essa - aponto para o macacão e mamãe suspira parecendo aliviada, ela me ajudou a colocar tão rápido que quase caí, calma mulher!

terminou de pentear meus cabelos e colocou um casaco em mim, descemos as escadas e Peggy pareceu aliviada ao me ver

N - tchau meu amor, a mamãe tá em casa tá bem? se você quiser vim pra casa e so pedir pra mamãe Peggy me ligar okay? - assinto pra ela sorrindo e ela me abraça deixando um beijo na minha bochecha, abre a porta e se certificar de que o cinto estava bem preso antes de ir

Peggy diria a mil, essa mulher que me matar??? ela deve ter furado uns 2 sinais vermelhos pra chegar no trabalho a tempo, tinha alguns planos em mente, não sabia onde ela trabalhava mas eu faria de hoje o inferno na vida dela, ela provavelmente levaria uma bronca pelo atraso e por mais algumas coisas...

fiquei pedindo diversas vezes no caminho pra Peggy colocar uma musiquinha que eu sabia que era muuuuuito irritante, o tempo todo ela não disse nada e vez ou outra forçava um sorriso ao me ouvir cantando o mais desafinado que eu sabia, ela parecia se conter já que até então não havia feito nada de errado mas dava pra ver que sua paciência não estava em um bom dia, mamãe ficaria muito brava se a Peggy fosse mal comigo, e com ela longe eu posso fazer o que quiser e virar a história ao meu favor

assim que estacionamos eu percebi que chegamos a um prédio de advocacia, ela era advogada?

S/n - mama e aqui que você trabalha? - pergunto parecendo surpresa ao olhar o prédio enorme e ela concorda, Peggy da a volta no carroe tira meu cinto segurando minha mão assim que eu desço

P - trabalho lá em cima, vamos andar de elevador pra chegar lá - ela sorri explicando e me forço a manter uma conversa "agradável" com ela, PEGGY era advogada, eles são manipuladores espertos e convicentes, e se eu não for também, eu vou perder

S/n - eu nunca andei de elevador - falo a ela receosa olhando em volta, o prédio era muito chique, devia ganhar bastante aqui

P - e legal princesa, não precisa ter medo - Peggy sorri pra mim e me forço a sorrir de volta, assim que chegamos ao elevador me prendo a suas pernas fazendo ela praticamente parar - hey meu bem não precisa ter medo - ela se abaixa na minha altura e tenta me convencer mas eu olho pra grande caixa de metal e apenas nego pra ela

ao lado do elevador ficavam as escadas, Peggy parecia notar que aquele não era seu dia mas ela com certeza não queria subir as escadas

P - tudo bem vem ca querida - Peggy me pega no colo entrando comigo dentro do elevador e no momento que ela o faz eu começo a gritar e me debater do seu colo e as pessoas todas do lado de fora olham pra gente, posso ver Peggy envergonhada mas mesmo assim ela clica no botão do elevador, eu acho que chorar e muito sem graça mas e a minha melhor arma no momento, continuo chorando em todo o caminho no elevador, Peggy já falava sem paciência dizendo que estava tudo bem e me pedindo pra parar de chorar

Minha MamãeOnde histórias criam vida. Descubra agora