𝐀𝐓𝐎 𝐕𝐈: se a vida lhe der limões, jogue em sunghoon.

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"Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.
Clarice."

Para aqueles que não sabem tanto sobre Lee Heeseung, aqui vai um mínimo resumo: sua personalidade é bastante adocicada, ele é lindo de um modo totalmente inexplicável e é rico.

Sua família têm muitas ações no mercado - ou algo nesse sentido, quando Heeseung tentou me explicar uma vez eu acabei adormecendo. E por conta deste detalhe, eu busquei vestir minha melhor roupa. Que era basicamente uma calça jeans mais apresentável - aquelas
que mesmo você já tendo usado em alguns cantos, dá aquela leve tapeada, por assim dizer. A blusa era de um tom de vinho e a manga era comprida, afinal, fazia bastante frio naquela noite e eu não desejava pegar um casaco emprestado de Heeseung.

Antes mesmo de chegar no bairro rico da
família de Heeseung com a minha mãe, eu já estava nervoso pra caramba.

─ Vai dar tudo certo. Qualquer coisa você me liga. ─ minha mãe disse antes que eu saísse do carro. Balancei a cabeça em concordância e saí do veículo.

Logo fui recebido por um dos empregados da família que gentilmente me guiou até a sala. Mesmo que fosse até comum o meu rosto naquela casa, todo aquele cenário sempre me deixava nervoso. Me sento no sofá localizado
no centro esperando Heeseung dar as caras.

─ Sunoo, querido! ─ Min Ji, mãe de Heeseung, fala assim que me vê. Trajava um belo vestido de seda na cor branca, além de usar várias jóias e um belo salto alto. Seu cabelo se mantinha na altura do ombro, o que ressaltou bastante sua face. ─ Como tem estado?

Levanta-me desejando me abraçar e quando o faz, havia bastante carinho e ternura em seus gestos. Principalmente, na hora de deixar alguns selares pela minha face.

─ Estou bem, senhorita Lee. Seu vestido
está belíssimo, assim como você nesta noite.

Se tem uma coisa que a mãe de Heeseung ama - além de sua boa família e de seu filho incrível, são elogios.

─ Você é uma graça. ─ ela comenta
indicando que devemos nos sentar. A mesma se senta ao meu lado no sofá. ─ Assim que Heeseung teve esta ideia semana passada, logo comentei que você deveria vir. ─ Heeseung não havia falado nada a mim mas finjo um sorriso mesmo assim. ─ Sei que é uma ocasião meio
íntima, entretanto, você é como se fosse da família.

─ E, se me permite a pergunta, o que vocês estão comemorando?

─ O namoro de Heeseung, certamente.

Foi ela falar isso que eu desejei ligar para
minha mãe e fazer com que ela viesse me
buscar.

( . . . )

Antes do jantar realmente começar, eu fugi para a cozinha e fui conversar com as meninas que trabalhavam ali.

─ Aqui, oppa. ─ Nayeon deposita a minha frente uma sobremesa de limão. Me entrega em seguida a colher e provo do seu doce. ─ Espero que esse doce deixe sua vida melhor.

─ Você é um anjo. ─ falo a ela. A mesma se senta na outra cadeira e repousa sua cabeça em meu ombro.

Nayeon já trabalha a cerca de alguns anos
para a família Lee juntamente a sua amiga, Momo. Só conheci ambas quando vim aqui na época do meu primeiro ano do colegial, e as duas pareciam ser boas pessoas.

─ Não tente comprar o coraçãozinho de Sunoo com doce, Nayeon, é feio. ─ escutamos a voz delicada de Momo soar no recinto. A japonesa vem até mim depositando um beijo em meus fios de cabelo e volta a prestar atenção nas
comidas no fogão. ─ Como está, Sun?

teatro ✧ sunsun.Onde histórias criam vida. Descubra agora