Capítulo 19 - Pantera Negra

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ATUALMENTE


[Sol]

— Lucas, que susto! — digo com o coração quase pulando pela boca.

— Hey querida. Não queria te assustar. Adormeci o Paulinho, não tinha sono e não sei... pensei que podia fazer uma visita ao teu quarto. Onde estavas?

— Fui passear pela propriedade. Também não tinha sono.

— Ficaste mesmo assustada! Desculpa aparecer no teu quarto assim. Cheguei e não estavas. Pensei que seria boa ideia esperar. — diz-me Lucas envolvendo-me com os seus braços quentes e seguros.

— Não é culpa tua, é que... não sei... pareceu-me ver alguém estranho lá fora e... Deixa estar. Ainda bem que estás aqui. — sorrio para ele.

Observo Lucas e vejo como é bonito, carinhoso... É gostoso ficar aconchegada no seu abraço. Sem qualquer pressa, os lábios dele encostam na base do meu pescoço e eu deixo-me levar por esta sensação boa, calma e quente.

Não me julguem já. Não é como se eu não gostasse de Lucas, eu gosto dele e muito. É ele o meu porto de abrigo quando tudo parece estar contra mim.

Os lábios de Lucas percorrem o meu pescoço e eu deixo-me levar por esta sensação. Fecho os olhos e sinto aqueles braços fortes a envolverem o meu corpo. Devagar, deita-me na minha cama, porém em vez de continuar o nosso momento quente, ele sorri e pergunta:

— Então, o que achas que a tua família pensou de mim? — olho para ele e pergunto:

— O que importa o que eles pensam? — ok, eu não quero esta conversa.

— Sei... Tens razão — ele responde, praticamente ao mesmo tempo em que eu rolo o meu corpo por cima dele e fico sentada por cima, sentindo o seu pénis ereto de encontro à entrada da minha vagina. Ainda completamente vestidos, esfrego-a no mastro dele e sinto-a pulsar querendo engoli-lo e ficando completamente molhada.

Abro as calças dele e liberto a dureza dele, subo o meu vestido apenas o suficiente para ficar à vontade e afasto a minha cueca, deixando-o entrar em mim.

Ok, agora podem me julgar. Eu não quero conversar mesmo, apenas quero foder muito. Quero tirar de mim esta necessidade urgente dele que percorre o meu corpo. Contudo, é apenas quando fecho os olhos que me consigo entregar e o vejo de verdade, Mateus por debaixo de mim sucumbindo ao meu desejo.


********


No dia seguinte à noite

[Mateus]

— Merda, não consigo ver nada com este nevoeiro! — Acelero ainda mais, mesmo assim. O ponteiro da velocidade passa dos 120 para os 130 Km/h e eu antecipo as curvas praticamente de memória. A estrada está escura, mas o carro negro atrás de mim não dá sinais de querer abrandar o ritmo. Quando vi os olhos dele, eu soube que não era um mero aviso.

Há alguns dias que tenho a sensação de estar a ser seguido. Hoje quando fui à cidade tratar de uns assuntos e o vi, eu tive a certeza de que finalmente, havíamos nos reencontrado. Eu e o Pantera Negra.

Sei que ele saiu da prisão há cerca de dois anos, mas como não me contatou nessa altura, pensei que teria perdido o interesse em mim, que de algum modo ele realmente percebeu que deveríamos seguir caminhos separados. É um homem meticuloso, nada com ele alguma vez foi mero acaso, vê-lo hoje significa que algo mudou, algo de terrível está para acontecer.

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⏰ Última atualização: Apr 21, 2022 ⏰

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