Capítulo quinze part um

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Dias atuais

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Dias atuais

— Não esperava que iria voltar - diz a Karol sentada na sua cadeira olhando para mim surpresa.

— Por que achou isso? - pergunto entregando o diário para a Karol, a mesma passa os dedos no diário folheando ele calmamente.

— O que você tá passando... - corto ela já sabendo daquilo.

— Estresse pós-traumático - respondo, tiro meu casaco e faço uma espécie de rabo de cavalo nos meus cabelos, ela faz uma cara meio torta para mim e sorrir — Eu sei disso, tá meio que na cara, né? - digo e me sento no sofá dela.

— Você já passou por muitas coisas - ela coloca o diário de lado e olha bem para mim, estava com a cabeça baixa, solto os meus cabelos do rabo de cavalo e deixo eles soltos caindo sobre meu rosto e ombros —, mas nunca cita o que aconteceu lá... - olho para ela ainda de cabeça baixa — Nada vai resolver se não falar sobre, Aly.

— Eu vi o meu pior lado lá, Kara - digo brincando com o nome dela, a mesma sorrir de lado — Eu fiz coisas que nunca imaginei fazer, vi várias vezes a minha morte de frente, vi elas... - digo e a Karol se arruma em sua cadeira.

— Quem? - ela pergunta e olho para ela.

— A May e a Sarah - digo e ela olha bem para os meus olhos.

— Entendo... Vi como estava, desculpa se isso é um assunto delicado - ela diz pegando o diário — Vamos começar?

— Vamos.

2015

— O Livro é mil vezes melhor - digo comendo um pouco de pipoca ainda no balde.

— Claro que não - diz a Sarah, ela toma o refrigerante e trocamos os pedidos, eu ficando com o refri e ela com a pipoca.

— No livro vemos mais a dor deles - digo abraçando seu corpo por trás e enchendo o pescoço dela de beijos — Eu acho que dá pra entender a dor deles por perder um filho, já que a mesma abortou quatro vezes... Acho que também é complicado para o pai de certa forma.

— Como você se sentiu? - ela pergunta de uma forma descontraída e percebe o que falou — Desculpa... Me perdoa, desculpa.

— Tudo bem, Sarah - digo andando calmamente.

— Seria legal, né? - ela pergunta se virando para mim, beijo a ponta do nariz da mesma — Imagina... Uma bela cópia nossa - diz e tiro o balde já vazio de pipoca das mãos dela o jogando fora — Hum...

— Hum? - pergunto e a mesma confirma colocando os braços em torno do meu pescoço.

— Depois precisamos ver um nome, mas quero que tenha os nossos sobrenomes, Collins e Lewis - ela fala enquanto entrego o refrigerante para ela. Pego em sua mão e sinto nossas pulseiras se conectarem, as mesmas ainda tinham seus brilhos e leveza — Sabe, vai nevar - a Sarah diz quando chegamos perto do meu carro, parecia querer mudar de assunto, ela tinha vendido o carro dela para juntar dinheiro e comprar um novo no próximo ano.

A foto da sua AlmaOnde histórias criam vida. Descubra agora