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O caminho de volta foi feito no mais completo silencio, um clima estranho se instalou entre nós e a noite não foi diferente, suas palavras inundaram minha mente de uma forma tão avassaladora quanto um tsunami

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O caminho de volta foi feito no mais completo silencio, um clima estranho se instalou entre nós e a noite não foi diferente, suas palavras inundaram minha mente de uma forma tão avassaladora quanto um tsunami.

"Ficar perto de você está começando a mexer com a minha cabeça."

Como ele podia simplesmente soltar aquelas palavras dessa forma? Sem ao menos se importar em explicar as razões ou o significado por traz delas. Como eu poderia dormir se isso não parava de martelar em minha cabeça?

Suspirei pesadamente me levantando da cama quentinha e me enrolei em meu robe saindo do quarto, a suíte estava escura como era esperado e sem ascender nenhuma luz eu segui para a cozinha, atrás de uma xícara de chá para acalmar meus pensamentos e finalmente me fazer dormir tranquila.

Peguei uma das xícaras pretas dentro do armário e coloquei um pouco de água na chaleira ligando o fogo e me encostando a bancada, a noite estava incrivelmente iluminada pela lua e pelas estrelas, por conta da altura que estávamos era como se pudesse ver o céu mais de perto.

- Está sem sono? – sua voz rouca me fez saltar de susto e logo sua figura alta apareceu no meu campo de visão parcialmente coberto pela escuridão.

O encarei em silêncio, seu corpo ostentava apenas a calça moletom pendurada em seus quadris e o cabelo levemente bagunçado evidenciando a sua impaciência contra o travesseiro.

- Vim apenas fazer um chá. – decidi dizer cruzando meus braços e o mesmo assentiu abrindo a geladeira.

- Tem camomila no armário de cima. – avisou pegando uma garrafa de água e agradeci esperando que ele saísse, mas o mesmo apenas se encostou na outra ponta da bancada me olhando.

Me remexi inquieta e abri o armário me colocando na ponta dos pés para pegar a camomila.

- Você entrou no meu quarto? – perguntou atrás de mim próximo o suficiente para deslizar a mão pela minha e alcançar a camomila por mim.

- Eu só estava limpando um pouco, tirando o pó. – murmurei mais baixo do que gostaria.

- Não precisa fazer isso, o hotel tem gente para isso. – afirmou ainda me mantendo encurralada contra o armário. Abaixei meu braço batendo de leve em seu peito e me espremi contra o armário para me virar para ele.

Seus olhos abaixaram até os meus e ele abaixou o braço trazendo a camomila que foi deixada sobre o mármore da bancada onde sua mão descansou.

- Curiosidade nem sempre é uma coisa boa senhorita Janet. – sussurrou agora com o rosto na mesma altura que o meu e as mãos segurando ambos os lados da bancada.

Seu perfume sutilmente começava a se misturar com o meu e engoli em seco encarando seus olhos. Mesmo contra as minhas ordens meus olhos analisaram todo o seu rosto que nunca esteve tão perto como agora.

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