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Finalmente hoje era o meu dia de folga, ultimamente eu estava trabalhando de domingo a domingo desesperadamente e agora enfim, estávamos com um pouco de vantagem

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Finalmente hoje era o meu dia de folga, ultimamente eu estava trabalhando de domingo a domingo desesperadamente e agora enfim, estávamos com um pouco de vantagem.

Me espreguicei na cama sentindo o sol morninho em minha pele e sorri puxando o ar.

Lúcio havia me ligado para avisar que Harry estava de alta aquela manhã e agora já estava em seu quarto de hotel.

Eu não poderia me sentir culpada por apenas fazer meu trabalho, assim como ele tinha seus objetivos eu tinha os meus.

Levantei da cama com a ideia de fazer ovos mexidos para o café da manhã e assim fiz, gastei boa parte da manhã de preguiça no sofá e depois me ocupei com uma pequena faxina para organizar a bagunça.

Perto da hora do almoço Tony chegou em casa e o olhei surpresa.

- Achei que trabalharia o dia todo hoje. – sorri largando o paninho que passava sobre o balcão. – Tudo bem? – perguntei quando ele continuou calado.

- Eu fui afastado. – disse após alguns minutos e arregalei os olhos.

- O que? Por quê?

- Um processo de agressão física a um civil foi movido contra mim na corregedoria. – suspirou apoiando a cabeça na mãos e me aproximei dele no sofá.

- Mas, eu achei que isso já havia sido descartado. – sussurrei sentindo um bolo em minha garganta.

- Acabou. – sussurrou. – Minha carreira acabou.

- Não, me desculpa. – murmurei abaixando a cabeça. – Eu vou dar um jeito nisso, prometo que vou dar um jeito nisso. – afirmei correndo para o quarto enquanto ele me encarava confuso.

Troquei rapidamente de roupa me amaldiçoando um milhão de vezes por te me esquecido quão baixo Harry Styles poderia ser.

Limpei as lágrimas do meu rosto e peguei minha bolsa prometendo a Tony que voltaria logo com tudo resolvido.

O táxi cortava caminho pelas ruas de Nova Iorque, minhas mãos tremiam pelo meu nervosismo, ele era sujo, o ser humano mais desprezível que eu já havia conhecido e eu amaldiçoava o maldito dia em que me coloquei a frente dele.

Quando o taxista parou em frente ao hotel eu lhe entreguei algumas notas e corri em direção a recepção.

- Estou aqui para ver o hóspede da cobertura. – afirmei.

- Só um minuto. – a mulher ruiva pediu pegando o telefone. – Seu nome?

- Janet Michels. – murmurei impaciente e a mulher assentiu informando a pessoa do outro lado da linha.

- Pode subir. – afirmou e agradeci seguindo para o elevador.

Assim que o elevador chegou a cobertura Lúcio me recebeu na porta com um sorriso triste parecendo já saber o motivo da minha vinda.

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