Capítulo 11

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Me cobri de volta com o lençol voltando a me deitar e encarando a janela e passei assim a tarde até ver o sol começando a dar indícios de que iria tirar um folga

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Me cobri de volta com o lençol voltando a me deitar e encarando a janela e passei assim a tarde até ver o sol começando a dar indícios de que iria tirar um folga.
Me levantei me sentando na sala deitando minha cabeça na trazeira do sofá esperando ele voltar para pedir desculpas mais uma vez. Não entendo porque ficou tão bravo comigo. Eu sei que sou muito chata quando estou cheia de hormônios mas ele nunca gritou comigo, nem com meu irmão que era um pestinha ele gritara em todos esses anos.
Suspirei encarando o relógio sobre o móvel ao lado da entrada da cozinha vendo que já eram quase 18h, o sol se pôs e ele não voltou.

— Esqueceu a chave Klaus? — perguntei me levantando eufórica indo em direção a porta vendo meu sorriso morrer ao ver que não era meu Klaus.

— Volte para sua família e esqueça essa loucura — ouvi ele dizer enquanto adentrava a casa sem permissão.

— Boa noite para você também papai, eu estou bem obrigada e o senhor? — cruzei meus braços o encarando sem expressão alguma. Sabia que nada de bom sairia dessa visita.

— Não ouse usar esse seu sarcasmo comigo mocinha — ele comprimiu seus lábios e semicerrou seus olhos me encarando como se quisesse conseguir me matar com um olhar, o que claramente ele faria se tivesse lasers nos olhos.

— Eu não estou sendo sarcástica, estou te lembrando que mamãe e você me deram educação e creio que vovó também deu a você — falava voltando a abrir a porta e segurando a maçaneta esperando que ele voltasse a sair.

— Que bom tocar no nome de sua avó, você vai passar um longo tempo com ela, relembrar os bons costumes que ela ensinou a sua mãe vai te trazer de volta a razão.

— De volta a razão? Você quem não está sendo racional, não é moralmente bem visto, mas não é ilegal e ele não me obrigou a nada. Já disse que eu o amo, e ele quer estar comigo, não me largou quando descobriram. Me protegeu da sua ira — sentia as lágrimas brotarem nos meus olhos e as limpei antes que caissem e me sentei no sofá sem vê-lo pois estava atrás do sofá — Ele estar me protegendo não deveria ser prova o suficiente de que ele não está brincando comigo?

— Não quero ouvir — disse tapando os ouvidos rodeando o sofá e ficando agora onde meus olhos podem alcançar — não vai ficar com o homem que seduziu você.

Me levantei lhe dando as costas encarando a vista fora da enorme janela da sala suspirando controlando o ódio que sentia por ele ignorar completamente qualquer sentimento que digo sentir por Klaus e enxergar apenas nosso parentesco que nem é sanguíneo e nossa idade.

— Ou vem comigo por bem ou vou realmente denunciá-lo Melody — massagiei minhas têmporas encarando o chão e logo fechando meus olhos com a respiração pesada e impaciente.

— Daqui eu não saio, ainda mais com você, teria coragem de me matar pela sua "moral" — disse revirando meus olhos para sua cara de pau de dizer moral — esquece que você mesmo com 50 anos é casado com uma mulher de 38.

My Sweet MelodyOnde histórias criam vida. Descubra agora