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Não sabia ao certo a quanto tempo ele estava dirigindo, mas sabia que havíamos chegado a algum lugar, quando o vi apertar um controle que abriu o portão de uma casa, automaticamente ele estacionou seu carro lá dentro

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Não sabia ao certo a quanto tempo ele estava dirigindo, mas sabia que havíamos chegado a algum lugar, quando o vi apertar um controle que abriu o portão de uma casa, automaticamente ele estacionou seu carro lá dentro.

— Vamos lá? — Perguntou ao encarar meus olhos.

— Onde estamos? — Perguntei curiosa.

— É a minha casa. — Respondeu descontraído, enquanto pegava suas chaves, celular e carteira.

— Você mora com seus pais? — Insisti curiosa, para saber se eu deveria entrar ou não.

— Não, com dois amigos. — Respondeu.

Aos poucos passara a sentir calafrios, o medo de estar entrando em uma casa com três homens estava aparecendo. Afinal, ele poderia ter me levado para algum lugar público e ter me largado, e cá estava nós, na sua casa.

— Não se esqueça que foi você que invadiu meu carro. — Lembrou. — Vamos, pode confiar em mim.

Relutei alguns segundos antes de tomar coragem e sair do seu carro. Caminhei a passos lentos e seguros, olhando tudo em volta na tentativa de verificar o lugar e saber para onde fugir caso fosse necessário.

Ele destrancou a porta e entramos na sala de estar. Havia um silêncio tremendo na casa, não era possível ouvir vozes ou ruídos. Abriu a geladeira assim que chegou na cozinha e de lá tirou uma garrafa de água e a despejou em um copo, em seguida o entregou para mim.

— Beba e se acalme. — Pediu.

Eu obedeci. Não só porque de fato a água iria me acalmar, mas porque a minha boca havia secado ao gritar com Anthony e Hailey.

O rapaz mantinha seus olhos em mim e às vezes os descia como se estivesse olhando para o meu corpo, o que me fazia recuar um pouco e tentar me esconder. Aos poucos foi possível escutar passos e risadas que cessaram assim que os dois rapazes chegaram na cozinha.

Suas sobrancelhas estavam arqueadas, e olhavam para mim e seu amigo que estava ao meu lado repentinamente.

— E então? — O loiro falou, tentando entender o que estava acontecendo.

— Quem é ela? — O moreno perguntou.

— Ela é? — O rapaz que havia me dado a carona falou em tom de pergunta para que eu me apresentasse, afinal, eu ainda não havia dito o meu nome, nem ele o meu.

— Hanna Clark, prazer. — Falei esticando a mão para cumprimentar cada um deles.

 — Falei esticando a mão para cumprimentar cada um deles

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