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Quando Austin levantou-se para ir ao seu quarto, o acompanhei da mesma forma e deitei em sua cama

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Quando Austin levantou-se para ir ao seu quarto, o acompanhei da mesma forma e deitei em sua cama. Por sorte, eles tinham camas do mesmo tamanho, ou seja, bastante espaço para compartilharmos.

— Espero que você não me traga problemas com Nicholas. — Austin falou se deitando ao meu lado.

— Somos amigos, tenho certeza que não terá problema. — Afirmei. — Agora me conta, você não encontra ninguém? Não namora?

— Tem uma garota na academia, chamada Kaylee. — Contou timidamente. — Todos os caras babam nela.

— E você nunca a convidou para sair? — Perguntei curiosa.

Ele balançou a cabeça negativamente e em seguida encarou o teto. Seus olhos brilhavam e automaticamente um sorriso surgiu em seus lábios.

— Nós estudamos juntos a vida toda e ela nunca sequer olhou para mim. — Explicou. — Eu só queria ter a chance de ser visto uma única vez.

Uma mulher muitas vezes não repara em um cara por estar interessada em outro, ou simplesmente por realmente ele não ter feito nada que chamasse sua atenção.

Se de alguma forma Austin nunca ter feito algo que se destacasse entre os outros, era claro que ela não teria o notado.

— Que horas você frequenta a academia? — Perguntei curiosa.

— De manhã, perto das nove horas. — Respondeu. — Ela sempre está lá esse horário.

— Quem sabe eu comece a frequentar a academia e comece a dar em cima de você, o que acha? — Sugeri rindo.

— Acha mesmo que irá funcionar? — Perguntou animado.

— Aposto que sim. — Afirmei.

Austin me contou um pouco sobre a história dele ser apaixonado por ela desde a época da escola. Sobre se sentir invisível no meio de todos os alunos.

Iniciamos nosso plano sobre uma possível aproximação nossa, sobre as coisas que eu iria falar caso tivesse a oportunidade de me aproximar da Kaylee.

Austin passou a se animar a cada palavra dita por mim, ele de fato estava apostando todas as suas fichas em mim.

Ouvimos dois toques na porta e Austin arqueou as sobrancelhas.

— Austin? Você está acordado? — Nicholas falou baixo do outro lado.

— Fala cara. — Austin pediu.

— A Hanna já foi embora? — Perguntou curioso.

— Abre a porta. — Austin mandou.

Ajeitei-me na cama, colocando um braço por cima do corpo de Austin, fazendo com que ele resmungasse algo como se fosse apanhar de seu amigo.

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