Aviso importante! Os personagens (tirando a Hina, pois inventei ela na minha cabeça) não me pertencem!
Boa leitura!
É triste pensar que um dia vamos todos crescer, é assustador ter que simplesmente viver por conta própria.
Se tudo der errado, quem irá te ajudar?
Sempre notou como sua família era unida e sempre fez tudo por si. Mas não podia se jogar neles e depender deles também, tinha que crescer.
Não sabia até agora como tinha criado coragem para entrar em uma faculdade, onde era 6 horas de casa.
Talvez o fato dela ser uma das melhores tenha feito seus pais - super protetores - acabarem aceitando o fato que sua filhinha estava crescendo e que tinha que estudar.
Mas claro, quando disse que ela iria ficar em um dos dormitórios para economizar dinheiro, teve que tampar os ouvidos para não escutar os gritos de sua mãe e os gemidos dramáticos de seu pai.
Explicou que, tinha que ter seu próprio dinheiro e iria começar trabalhar em uma lanchonete lá perto, então, teria onde morar após sua faculdade, que tinha entrado por bolsa.
E isso deixou seus pais orgulhosos mas ainda assim tinha que atender 16 chamadas deles por semana! E se não atendesse, teria um carro de polícia em frente ao seu quarto e cartazes com sua cara por toda rua.
Sobre o local, era super aconchegante.
Talvez até demais! Sempre foi uma menina um pouquinho mais tapada então quando notou que até mesmo os professores eram escandalosos - tirando obviamente o Aizawa - ficou em completo choque.
Seu quarto fazia conjunto com o de uma menina de cabelos róseos, onde seu humor era completamente contagiante mas não deixava ninguém que estava por perto dormir.
Noite passada, teve que ir tomar um ar pois não aguentava mais ouvir a menina ouvir Olivia Rodrigo como se estivesse em um show particular dela.
E foi aí que o viu.
Ele era loiro, vestia um moletom de super heróis - que chutou ser da Marvel - e tinha fones encaixados em cada ouvido, mas por algum fato curioso, o fone não estava conectado ao celular.
E ele era de fio.
Claro que a deixou curiosa, mas quando foi chegar perto do garoto emburrado, ele simplesmente a ignorou!
Odiava pessoas mal educadas. Claro que entendia as tímidas, tanto que quando ocorreu pela primeira vez, entendeu o menino e se afastou envergonhada.
Mas aí teve a segunda.
A terceira.
A quarta e...
Na quinta se estressou!
Claro que ele a ignorou novamente, deixando faíscas de ódio sair de seus olhos raivosos.
E prometeu para si mesma que quando fosse para as aulas, o questionaria o por que de ser tão ridículo!
E foi o que fez.
◇
- Odeio matemática! - Exclamou o ruivo enquanto se jogava na cadeira azulada, pegando os livros e a colocando encima. Observou a sala e notou que o loiro andava mais distraído, sorriu consigo mesmo e jogou uma bolinha de papel, atraindo a atenção do outro.
O loiro fez um bico irritado e Kirishima riu. Logo apontando para as orelhas, fazendo assim Katsuki entender.
- Tinha me esquecido. - Desculpou-se e logo após fez uma careta pelo barulho intenso da sala de aula.
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O som da sua voz
RomansaO que de tão perigoso um garoto com deficiência auditiva poderia fazer com uma caloura? Hina, calma e doce demais. Katsuki, estressado e egoísta demais. Duas almas totalmente opostas mas que vão se atrair em um piscar de olhos. E a causa? O som. O s...