Apenas um abraço.

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Me digam, estão gostando da escrita e da história?

Boa leitura minhas vidas!❣

- Ela é fofinha, mas será que dois estressados dão certo? - O ruivo tagarelava ao lado do melhor amigo, que já tinha retirado os aparelhos com tanta perturbação.

Kirishima desconfiava que Bakugou usava sua surdez ao seu favor.

- Do que tanto falam? Ou melhor, do que tanto fala sozinho Kirishima? - Hanta disse, dando ênfase no "sozinho", fazendo Ejirou revirar os olhos e lhe lançar o dedo do meio.

Amava perturbar ele.

- A garota ao qual Katsuki não xingou. - Viu o amigo arregalar os olhos em surpresa. - Viu, isso é chocante não? Então, já estou até separando a data do casamento.

Como se soubesse o que o ruivo dizia, Bakugou bufou e bateu as costas da mão na nuca de Kirishima, fazendo Sero sair como santo e rir.

- Por que sempre sou eu que apanho?! Eu mereço mais carinho sabia? Isso é ruivofobia.

Bakugou que já tinha posto os fones, gargalhou enquanto colocava os cadernos encima da mesa redonda, notando que o local era barulhento demais.

Kirishima e Sero se olharam preocupados. Não gostavam de levar o amigo para locais assim, as chances de uma crise de pânico era grande.

- Tem uma cafeteria mais a frente, poderíamos...
- Estou bem aqui, Ejirou. Acalme-se. - O ruivo acentiu, não baixando a guarda, ficando em alerta para qualquer coisa.

De longe, a morena trabalhava nos 220! Quase enlouquecendo.

- Desculpe-me por te carregar de tantas coisas hoje, querida. Mas o movimento está maior.

Hina apenas acentiu, enquanto pegava os próximos pedidos e se encaminhava até o balcão, não deixando de notar 3 presenças marcantes.

- Aquela não é a Hina? - O loiro, que até agora se encontrava de cabeça baixa, levantou seu olhar até o balcão, notando a morena com o uniforme vermelho da lanchonete, com o seu típico cabelo curto com duas presilhas para segurar a franja, que crescia a cada dia.

Ela estava linda.

Se repreendeu logo após este pensamento.

- Vamos chamá-la! - Bakugou negou com a cabeça, enquanto se remexia desconfortável pelos gritos das crianças da mesa ao lado.

Deveria ter ficado no quarto.

- Olá meninos, em que posso ajudar?
- Hum... um suco de uva para mim! Um de maracujá para o estressadinho ali e... leite para o Sero! - Hina riu quando viu Hanta bater na nuca do ruivo, com uma certa força. - Tá, era brincadeira seu velho! Um milk-shake para ele de morango. Só isso? - Os outros dois que se encontravam quietos confirmaram com a cabeça.

A morena levou seu olhar até os olhos carmesin do loiro, que não sabia o porque de não conseguir desviar o olhar como sempre fazia com as pessoas.

É, deveria aumentar as visitas ao psicólogo.

- Ok! Já venho em uns minutos. - Kirishima deu um gritinho feliz, logo sendo repreendido por Sero, que notou a careta de Katsuki ao ouvir.

Ele esquecia poxa.

Já tinham visto o amigo ter alguns ataques de pânico, e era horrível.

Não poder ajudar ou tirar a dor dele era pior ainda.

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