O som da sua voz

Bônus.

OIEEEEEE!!!! QUE SAUDADE QUE EU TAVA DE VIM AQUI!!!!.

Óbvio que eu iria trazer um bônus né!

Essa fic foi tanto sofrimento que necessitava de um capítulo feliz e cheio de amor para dar, não é não?

Obrigada a cada um que leu O som de sua voz e que teve paciência de esperar as atualizações.

A autora aqui ama muito vocês, ok?

Então... vamos lá?!

Boa leitura ❣

♡

Seu pai era um homem bom,
cheio de bem querer.
Você é filha dele, o que tinha
nele tem em você.

♡

Aquele som.

Poderia escutar aquele som pelo resto de sua vida, se deixassem. Encarar aqueles olhinhos escuros olhando para si de forma curiosa, como se de alguma forma soubesse quem já era seu herói. Talvez pelo fato de ter passado todos os 9 meses conversando consigo, ou pelo motivo de seu progenitor ter um calor que emanava casa.

- Quer segurar ela, papai?

Katsuki finalmente tirou os olhos da filha e encarou as enfermeiras ao seu lado. Não tinha notado que até agora nem tinha chego perto da pequena, mas ela era tão frágil... e se quebrasse?

Aquele chorinho manhoso, com certeza era um de seus sons favoritos agora.

- N--Não sei não.

- Vamos, segure. Ela irá reconhecer o pai. - A mulher com um semblante mais velho vestida de jaleco branco a entregou para o loiro, que relutante pegou o bebê no colo.

A pequena encarou o loiro divertida, parecia saber o medo que seu pai sentia em lhe pegar. Tocou com o dedinho gordinho a ponta do nariz do Bakugou mais velho, que ao sentir o toque deixou finalmente as lágrimas caírem e um sorriso brotar em seus lábios.

- Minha bebê... oi. - Sussurou trêmulo e a menor se aconchegou mais em si, como se soubesse que ali estaria protegida.

E se dependesse de Katsuki, sua filha estaria sempre.

- Incrível o fato de eu ter carregado 9 meses para vir a sua fuça! - Hina sussurou com um tom de raiva na sua voz, mas seu semblante era feliz ao ver os dois amores de sua vida todinha juntinhos.

Katsuki riu baixinho e levou os lábios até a testa da pequena, selando um beijo ali antes de entregar a mesma para a esposa.

- Ela é uma Bakugou, amor. O que queria? Hm? - A morena revirou os olhos em puro deboche, brincando com os fios loiros do cabelo da filha, que agora dormia calma no colo da mãe.

Mas a Bakugou parou ao ouvir um soluço baixinho, mirando seu olhar até o esposo que sorria enquanto brincava com a roupa de cama do hospital.

- Hey... Kat? O que foi amor?

- Nada... só tô feliz. - Sussurou trêmulo. - Eu tô finalmente feliz, sabe? Voltei a ser o mesmo de antes, ou pelo menos um pouco, voltei minha amizade com o idiota do meio a meio... encontrei meu verdadeiro amor - Disse sorrindo para a garota da sua vida que sorria orgulhosa. - E agora eu sei que... Izuku gostaria de me ver assim. Do jeito idiota que ele era, capaz de estar fazendo uma festa onde ele estiver!