Cuidar de você.

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Oie!! Boa noite, como vcs estão?
Vim trazer uma capítulo fofo e depressivo, mas é como eu digo:

Equilíbrio é tudo.

Enfim, me digam se gostarem do cap de hoje e POR FAVOR não se esqueça de votar, ok?

Boa leitura!


Depressão não é falta de apanhar. Claramente é o conjunto de coisas ruins que levaram a pessoa aquilo, mas parece que muitos insistem em apontar erros nos outros para não admitirem os seus próprios.

O suicídio não é drama. É quando já estamos no limite, e o nosso único salvamento é acabar com aquilo de uma vez, mesmo que a única alternativa seja tirando a própria vida.

Todos ao redor fingem não perceber como a pessoa está mal, e somente depois eles notam.

Mas aí, já é tarde demais.

Uma pessoa depressiva não quer ouvir que tudo ficará bem, não quer ouvir que você se importa com ela, não quer ouvir que uma boa terapia irá ajudar.

Ela quer uma ação.

Ela quer que você haja, que você a ame, que você demonstre se importar com ela.

Pequenas ações podem sim salvar vidas, principalmente quando já se está no abismo.

Mas então, o que acontece quando infelizmente não chegam a tempo?

Bom, aí vem o luto.
A fase que todos fingem se importar, mas na verdade apenas se sentem com a consciência pesada demais e querem se redimir de alguma forma.

Mas isso não traz a vítima de volta a vida.

A família perde seu parente.

Uma mãe perde seu filho.

Uma irmã perde seu irmão.

Uma avó perde seu neto.

Um professor perde seu aluno.

O mundo perde uma alma.

E, um melhor amigo perde sua única salvação.

Esse foi infelizmente o caso de Izuku Midoriya.

Hina

Minhas mãos tremiam, fazendo assim as letras em negrito ficarem borradas mas ainda sim legíveis.

Izuku Midoriya, filho de Inko Midoriya é encontrado morto em sua casa nesta tarde de terça feira, a autópsia aponta que o jovem de apenas 14 anos cometeu suicídio.

Ele?...

Ele tinha tirado a própria vida?

O garoto sorridente e cheio de luz que todos me comparavam tanto?!

Mas como?

Ele parecia tão feliz nas fotos...

Bakugou se sentia culpado? Era isso?

- Hina? - Desliguei imediatamente o eletrônico, enquanto secava uma lágrima que escorria por minha bochecha.

- Sim, professor?

All Might me encarava com um semblante triste, como se estivesse vendo Titanic nos cinemas no volume mais alto que existe.

- Está tudo bem, minha jovem?
- S--Sim. Eu apenas estava vendo um filme super triste. - Respondi, e ele pareceu ter compreendido, mas se sentando ao meu lado com aquela cara que nossos pais sempre fazem quando descobrem algo.

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