XVI

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── Oque fazer pra prender uma mina pra sempre com você? ── L7 pergunta do nada enquanto eu corto suas unhas da mão

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── Oque fazer pra prender uma mina pra sempre com você? ── L7 pergunta do nada enquanto eu corto suas unhas da mão.

── Não sei... ── resmungo confusa e concentrada.

── Engravida ela. ── Filipe diz simples e o encaro levantando as sobrancelhas ── É, vida. Filho é um bagulho que não tem como separar uma pessoa da outra, a não ser que você não queira o pivete

L7 fica pensativo e até tenho medo disso, sei bem como Lennon é.

── Você inventa cada coisa, em Filipe. ── resmungo pro loiro que resmunga alto.

── Pensei que tu só fazia unha de mulher. ── solta e vira a cabeça pro outro lado coçando a mesma se fingindo.

── Tá sentindo esse cheiro, Maju? ── Lennon pergunta e o encaro.

── Que cheiro? ── pergunto confusa.

── Sabe, aquele cheirinho familiar de ciúmes?

── Ah... bem que sentir um cheiro familiar. ── murmuro entrando na brincadeira.

── Eu com ciúmes? O dó. ── o loiro se garante e começo a rir.

Olho pra perna enfaixada de L7 e até me arrepio, ver ele desacordado no hospital foi como se diversas facas estivessem perfurando meu coração.

Melissa nem se fala, teve um ataque de pânico quando chegou no hospital e viu ele assim, imagino se isso acontecesse com meu bebê galego.

── Olha quem chegou! ── escuto a voz reconhecida e logo Ana aparece no salão com um bebê no colo.

── Aí meu Deus! ── Melissa grita e corre até ela tomando o bebê de seu colo

L7 e Filipe trocaram olhares e eu rir já sabendo a merda.

── Tu tá sumida, mulher. ── falo de pé e caminho até Ana a abraçando ── E esse bebezão aqui? ── toco na bochecha do pitchuco que sorrir banguelo pra mim.

──Tá me matando. ── reclama ── Oi gente. ── ela comprimenta as outras pessoas que estão no salão percebo que ela olha pra Filipe, que tá me encarando e nem respondeu ela.

── Enfim, como ta a faculdade? ── pergunto e volto a sentar na minha cadeirinha tirando a cutícula de Lennon.

── Tá muito boa, amiga. ── se senta no sofá ao lado de Filipe que tá mexendo no celular.

Vejo ela olhar pro celular e se assusta, Ana me encara e aponta com a cabeça pra ele. Sorrir concordando e ela abre a boca surpresa.

── Bora ter uma cria, lora? ── L7 pergunta pra Melissa.

── Aí, preto. Vamo? ── ela diz e já vi o brilho do gato aparecer.

── Parem de me fazer segurar vela! ── Ana reclama e os dois rir.

Fiz as unhas da mão e do pé do Lennon, logo chegou meu bebê que ficou me olhando toco encantado enquanto eu fazia a unha dele.

── Para de me olhar, Filipe. ── falo baixo mas envergonhada.

── Tá com vergonha de que, bebê? ── pergunta e beija minha testa.

── Tenho que ser profissional, tô trabalhado. ── fico séria mas logo voltei a rir ── Você é muito besta.

── Tá ficando chave, fi. ── ele diz olhando a outra mão que eu já tinha feito ── Vai pra escola hoje?

── Simpiririn. ── respondo concentrada.

── Não vejo a hora dessa escola véia acabar.

── Mês que vem já. ── respondo e ele suspira ativado ── Aí ano que vem vou fazer faculdade...

── Porra véi. ── diz bravo e tive que rir ── Preta, eu te banco, nem precisa trabalhar ou fazer faculdade. ── resmunga.

── Mas eu gosto de trabalhar, e quero fazer faculdade. ── respondo e ele bufa alto ── Aí, menino precoce.

── Se toca ai nas tuas palavras. ── Filipe briga comigo e ignoro ele puxando a pele do dedo dele de propósito ── Ai caralho! 

── Fica quietinho, bebê. ── mando e ele obedece ficando calado, gosto assim. Obediente.

Beijo sua mão onde tá machucado e ele resmunga ainda estressado. Bipolar que fala.

🌙

── Aí caralho. ── Filipe resmunga quando aperto seus ombros.

Massageio os mesmos e desço para sua costela fazendo questão de passar mais o óleo pra ele relaxar.

── Ce fica muito tempo sentado, sem fazer nada. Tem que caminhar. ── falo fazendo a massagem, Filipe nem responde pois está de olhos fechados aproveitando ── Tô falando com você!

── Eu sei, amor. ── diz sonolento e reviro os olhos me ajeitando melhor em suas costas e desço as mãos para sua espinha.

Beijo suas costas de leves e continuo a massagem. Logo escuto o ronco do trator. Dei risada mas paro ao sentir uma dor no peito.

── Meu Deus. ── resmungo e quando ia sair de cima do loiro ele aperta minha perna.

── Vai aonde? ── pergunta ainda de olhos fechados.

── Banheiro. ── respondo e ele concorda me soltando.

Saio de cima do mesmo e corro até o banheiro.

── Cadê o chinelo, Maria Júlia!? ── grita e fecho a porta do banheiro.

Procuro a chave pra trancar mas não acho. Filho da puta!

── Aí, Filipe. ── reclamo e tiro minha blusa.

Olho para meus seios vendo leite sair deles. Finalmente! Acho que agora a dor vai passar um pouco.

Ponho a blusa no cesto e vou toda alegre até a cama. Me deito ao lado de Filipe e ele já passa o braço sobre minha barriga. Encosto meu seio de sua boca e ele o chupa.

O loiro arregala os olhos quando o leite chega em sua boca. Um sorriso lindo aparece no rosto dele e Filipe me beija.

Ele não é do tipo de ficar falando "obrigado" por coisas mais profundas assim. Mas pelo sorriso dele eu deduzir tudo.

── Te amo. ── diz me dando um último beijo antes de chupar meu peito fortemente.

── Machuca. ── bato na sua testa e ele resmunga.

Toco em sua testa lhe fazendo um carinho, beijo seu cabelo e vejo ele fechar os olhos.

Meu Deus, eu tô morando com o Filipe que nem percebo, acho que não tem mais volta agora.

E lá se foi nossa maratona

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E lá se foi nossa maratona. Uma pena, babys 😬

08.06

Era Uma VezOnde histórias criam vida. Descubra agora