XXVI

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Sinto o cheiro em meu pescoço e sorrir encolhendo o mesmo

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Sinto o cheiro em meu pescoço e sorrir encolhendo o mesmo. Filipe beija meu pescoço e abraço seu ombro.

── Porra de gato do caralho! ── grita me assustando e agora que vejo que Levi tá em cima de Filipe.

── Amor, não grita com ele. ── brigo com Filipe e pego meu gatinho de cima do loiro pondo ele em minha barriga.

── Olha o arranhão que essa porra me deu. ── mostra o arranhão no braço e gargalho.

── A gente tem que educar ele, amor. ── falo mansa e Filipe faz bico me agarrando.

── Tu tá dando mais atenção pra ele do que pra mim. ── reviro os olhos pelo drama.

── Benzinho, não é assim. ── explico e ele põe o rosto entre meu pescoço ── Ele é bebê ainda, tem que pegar no pé.

── Eu sou o teu bebê, tem que me dar atenção. ── fala todo manhoso.

Quem vê nem pensa que mata uma pessoa sorrindo. Vai entender.

Levi pula da cama para o chão. Tomo um susto e ele sai correndo em seguida atrás de caramelo e negresco.

── Só minha. ── me agarra com as pernas.

Toco em seu rosto fazendo um carinho no meu galego. Ele resmunga manhoso e beija meu pescoço.

── Amo domingo. Papo dez. ── fala e o encaro.

── Por quê? ── pergunto.

── Porque você tá de folga e ainda por cima, nois pode dormir até tarde. ── pisca e rir.

── Acabamos de acordar e você já tá pensando em dormir até tarde. ──e cubro com a coberta e Filipe suga meu seio ── Amor, quando a gente vai ter um bebê?

O loiro se engasga com o leite e me levanto assustada, puxo Filipe pra se sentar na cama e bato em suas costas pra ele parar de tossir.

── Que drama. ── dou risada de sua cara e ele me encara sério.

── Porra mano  ── toca no próprio peito.

── Eae? ── pergunto e mordo os lábios ansiosa

É meu primeiro ano na faculdade, eu sei. Porém ainda penso em filho. Um mini Filipe correndo pela casa ou até uma mini eu. Eu ia amar se ela tivesse os cabelos cacheados.

── Ah preta, sei lá. ── coça a nuca e meu brilho some.

── Sei lá? ── pergunto confusa.

── Ah, eu não sei que quero ter um pivete. ── meu estômago embrulha de ansiedade e respiro fundo me concentrando pra não chorar.

── Você não quer um filho? ── pergunto com a voz já embargada. Merda.

Era Uma VezOnde histórias criam vida. Descubra agora