XXIII

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── Acorda, filho da puta! ── meto um tapa na cara do Thiago que tá desacordado com a porra de um tiro na barriga ── Apressa, porra! ── grito com o Lennon que tá dirigindo o carro a milhão

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── Acorda, filho da puta! ── meto um tapa na cara do Thiago que tá desacordado com a porra de um tiro na barriga ── Apressa, porra! ── grito com o Lennon que tá dirigindo o carro a milhão.

── Porra, Thiago! ── Teco reclama e vejo o sangue sujar mais minha blusa.

Os tira chegaram de surpresa, papo reto. Tico pulou na frente da bala por mim, vai se fuder.

Meu celular vibra e vejo que é minha mulher que ligou.

Bebezinha👩‍❤️‍💋‍👨: Amor! A Gabrielle tá parindo! ─ grita loucona

Ret: É oque!? ─ grito também

Bebezinha👩‍❤️‍💋‍👨: A neném vai nascer, cadê vocês!? ─ olho pro menó desmaiado e ponho a mão no pescoço dele pra ver se tá respirando

Ret: Vida pega meu carro e vem pro hospital do Taboão

Bebezinha👩‍❤️‍💋‍👨: Tá bom, amor

Ret: Te amo, vida

Bebezinha👩‍❤️‍💋‍👨: também te amo

── Deixa eu e o Tico no hospital do Taboão e some com esse carro, Gabrielle tá parindo e fica suave que eu cuido dela .

── Meu, parece que é o destino, vai se fuder. ── Lennon fala e acelera ainda mais.

Polícia na cola mas Lennon é piloto de fuga e conseguiu desviar, parou no hospital e peguei Thiago no colo memo.

── Ajuda aqui, caralho! ── grito e as porras das enfermeiras aparece.

Levam o muleque, e porra, meu peito apertou. Se esse muleque não sair vivo, vou me culpar pra sempre.

Olho pra minha blusa cheia de sangue e respiro fundo me sentando no banco, pus os dados do muleque e fico esperando. Porra que agonia.

── Filipe! ── escuto o grito e saio do desvandejo vendo minha preta na minha frente ── Vamo amor, a gente precisa acompanhar o parto da Gabi!

Me puxa pela mão arrastando eu pelo hospital, corremo até chegarmos na sala onde Gabrielle tava se contorcendo de dor. Tá porra menó.

── Cadê o pai da minha Filha!? ──ela grita no ódio e ando até perto dela que segura minha mão e aperta ── Filipe!

── Ele tá bem, morô? ── tento passar esse pensamento até pra mim ── Eu vou tá aqui do teu lado, falou? Pode me apertar, ou bater. ── ela sorrir e em seguida aperta mais minha mão.

── Consigo ver a cabeça. ── a médica avisa.

── Bora gabizinha, bota a mocreia pra fora.

Era Uma VezOnde histórias criam vida. Descubra agora