Faça amor, não faça guerra.
Essa é a mensagem. Positividade e fé pra isso.
Pela felicidade.
Cê sabe bem que altos e baixos fazem parte.
A vida é bela, mas só pra quem tem coragem.
Hoje eu tô ligado que se existe o paraíso, ela é a passagem
🌙Co...
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Balanço minhas pernas inquieta. Nunca liguei muito pra quando moiava aqui na favela, mas agora com Filipe tendo que se esconder dos policiais me faz ter um medo terrível.
Faz dez minutos que Filipe não me responde de jeito nenhum, meu corpo até treme só de imaginar o pior.
── Que foi negona? ── Tico aparece assobiando feliz da vida, ele é doido? ── Tava na consulta com a minha bebê. ── explica já sabendo oque eu ia perguntar.
── Tô preocupada. ── resmungo e Tico se senta no murinho da frente do salão comigo ── Me dá um cigarro. ── mando quando vejo ele pegar o maço de cigarro.
── Ta louca, caralho? Deixa o Ret saber... ── Ele não precisa saber. ── falo lentamente e o doido rir ── Oque?
── Ali na frente no barzinho, tem um maluco com blusa azul e de boné branco. ── olho discretamente para o garoto que nos encara ── Ele tem olhos em todo lugar.
── Filipe mandou o garoto me seguir? ── pergunto e Thiago concorda ── Maldito.
Escuto um assobio e tomo um susto vendo Filipe com uma blusa de botão totalmente aberta e uma calça preta. Só usa preto, meu Deus.
── Cai de ré, Satanás! ── Thiago fala e bate na madeira ao seu lado ── Morre nunca mais!
Tive que rir e Filipe abre minhas pernas se apertando contra a mim. Abraço seu pescoço e ele minha cintura deitando a cabeça em meu peito. Sinto seu cheiro no ar e me sinto até confortável.
── Cheiroso em pai, passa o nome do vudu aí.
── Fi, eu faço qualquer um ficar chamegado em mim. ── diz simples e tive que rir.
── Até homem? Que chique. ── falo e Tico rir mas Filipe fica sério.
── Tenha postura aí, parceira. ── fala sério e arregalo os olhos vendo três policiais subirem a rua.
