XV

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Tô no ódio

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Tô no ódio.

Como aquela piranha tem a cara de pau de fazer racismo com a minha mulher? Não passa de hoje. Papo reto.

── Filipe, para com isso. ── Maria Júlia diz quando percebe eu planejando um plano mirabolante na mente.

── Eu não tô fazendo nada. ── respondo e ela fecha os olhos e eu olho pra frente enquanto dirijo.

── Ainda bem que você bateu nela, Maju. ── Melissa diz e Cecília deu um tapa na cabeça dela ── Quié? Se ela não batesse, eu ia bater.

── Tá certo, pô. ── falo e cruzo minha mão com a de Maria Júlia.

Chegamos em casa e deixei a Melissa e a mãe dela em casa antes. Maria Júlia foi pro banho e eu fiquei pensando. Vou raspar o cabelo, se eu bater na mina; Maria Júlia vai ficar com raiva de mim.

── Eae. ── falo com os dogs que já pulam em cima de mim.

Pego os dois no colo e fico brincando com eles, meus filhos, papo reto.

── Pensei que ia pra cama. ── Maria Júlia aparece com um pijama curtíssimo de urso.

── Usou esse bagulho quando tinha cinco ano? ── pergunto enciumado. E se ela sai de casa com essa porra? Mostra até o útero.

── Quinze. ── corrige e vai até a cozinha voltando com um bis na mão ── Não vai dormir?

── Vou só fazer uns bagulho rapidão. ── ela concorda, ia subir sem me comprimentar mas puxei ela de volta pra ela me beijar.

Nois se beijou e ela subiu levando os cachorro junto.

Pego meu celular já discando o número do L7, os muleque ia fazer missão essa madrugada. Vou junto com o L7.

Não quero contar pra Maju pra ela não ficar preocupada, mas de resto tá tudo suave.

Chego no quarto tirando minha roupa, tinha tomado banho antes de ir na escola. Mas que orgulho da minha preta, pos a racista no chinelo.

── Eu durmo de pijama e você prefere ficar pelado? ── pergunta rindo enquanto lê um livro.

── Se eu dormisse de roupa nois não ia transar. ── ela cora e nega com a cabeça com um sorrisinho na boca. Bicha linda do caralho.

Me deito e ponho minha cabeça no peito dela. Maria Júlia toca no meu rosto e eu abaixo sua regata vendo seu peito, mó lindo.

Abocanho o peito com gosto, sinto o carinho no meu rosto e fecho os olhos abraçando Maria Júlia da forma que dá.

A folgada põe o livro na minha cabeça e continua a ler fazendo carinho em mim. Fecho os zói de novo sentindo sono.

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Era Uma VezOnde histórias criam vida. Descubra agora