Capítulo 6

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Margarida on

Pisquei os olhos algumas vezes, para me habituar á claridade do quarto, sentei-me na cama e esfreguei os olhos.

Olhei ao redor do quarto, tentando lembrar-me de como é que eu tinha vindo parar aqui, e de quem podia ser este quarto.

Levantei-me da cama e começei a andar pelo quarto, o quarto tinha uma varanda enorme, também tinha uma casa de banho, mesmo em frente á cama tinha uma televisão, ao pé da porta tinha um closet, entrei dentro do closet e analisei as roupas que ele continha, tinha algumas camisas e calças masculinas, e alguns pares de ténis, foi quando me dei conta de que estava no quarto de um homem, agora só me faltava saber que homem.

Caminhei para fora do closet e fui em direção á porta, quando eu ía colocar a mão na maçaneta a porta foi aberta, revelando nada mais nada menos do que Manuel Ugarte, com um tabuleiro nas mãos, e com um sorriso no rosto.

—Só me faltava esta—eu disse suspirando e passando as mãos na cara

—Bom dia também para ti—ele disse colocando o tabuleiro sobre a mesa de cabeceira, e virando-se para me olhar

—Bom dia só se for para ti—disse-lhe cruzando os braços—Gostava de saber como é que eu vim para aqui?

—Eu explico-te, mas primeiro precisas tomar o pequeno almoço—ele respondeu apontando para o tabuleiro 

—Ok—respondi-lhe seca e caminhei até á casa de banho

Liguei a torneira, molhei a cara e lavei as mãos, peguei na toalha e enxuguei a cara e as mãos, coloquei a toalha no seu devido lugar e olhei para o espelho, passei as mãos no cabelo, colocando-o no seu devido lugar, foi quando me dei conta que não sabia o que tinha vestido, desci os meus olhos para a roupa que tinha vestido.

—AAAAAH—gritei o mais alto possível

Quando olhei para a roupa que tinha vestido, ia-me dando um ataque cardíaco.

—Está tudo bem, partiste alguma coisa—virei-me para a porta vendo-o com o semblante preocupado

—Mas que coisa é esta que eu estou a vestir?—eu perguntei-lhe passando as mãos na roupa

O seu rosto relaxou, e ele começou a gargalhar, e eu olhei para ele indignada.

—Mas de que raio é que te estás a rir?—eu perguntei irritada

—Estás a fazer esse drama todo só por causa de uma roupa—ele disse

—Se ao menos fosse uma roupa de jeito—eu disse passando por ele

(. . .)

Após tomar o pequeno almoço, ele levou-me até á minha casa.

Ele estacionou o carro, e saiu do carro, eu fiquei a olhar para ele, a perguntar-me o pq de ele ter saído do carro, ele abriu-me a porta.

—O que foi?—ele perguntou erguendo uma sobrancelha

—Onde é que vais?—eu perguntei saindo do carro

Fechei a porta do carro, e ele trancou o carro.

—Vou levar-te até á porta de casa—ele disse começando a andar até á porta da minha casa

Eu coloquei-me á frente dele, impedindo-o de continuar

—Nem penses nisso, o que é que os meus pais vão pensar—eu tentei impedi-lo de passar

A filha do treinador-Manu UgarteOnde histórias criam vida. Descubra agora