A filha do treinador-Manu Ugarte

Capítulo 13

Aviso rápido 

Os próximos capítulos serão, de acordo com o que foi mais escolhido no capítulo passado, e o que foi escolhido foi que ela iria começar um relacionamento com o Trincão mas ele só a vai usar para seu benefício.

Obrigada pela vossa atenção...

Boa leitura...

Margarida on

Eu finalmente já tinha o meu carro e eu não podia estar mais feliz, eu escolhi um mercedes-benz classe A, cinzento, eu não poderia estar mais feliz, finalmente tinha o meu próprio carro.

Hoje eu teria o primeiro jogo onde acompanharia o Sporting, eu estava muito ansiosa para o jogo, eu já tinha vestido a roupa que o clube me fornecia, eram umas calças de fato treino pretas, uma camisola branca, e um casaco, todas as peças de roupa tinham o emblema do Sporting.

E eu que tinha dito que nunca na minha vida usaria algo que tivesse haver com o Sporting, e, no entanto, aqui estamos nós além de trabalhar no Sporting ainda visto roupa do clube, é o que dá ter um pai treinador, e que ainda por cima trabalha no maior rival do teu clube.

Vamos ao que interessa, já estávamos a apanhar o voo para os Açores, eu adorava andar de avião, eu fiquei ao pé da equipa técnica, alguns minutos depois acabei por adormecer no avião.

—Ela vai nos matar quando souber—ouvi a voz do Ugarte 

Eu abri um pouco os olhos sem que eles percebessem, e percebi que eles estavam com os telemóveis apontados na minha direção, eu podia ver o Ugarte, o Pote, o Porro, e o Marcus, fechei novamente os olhos, e mudei de posição, assim que eu me mexi eles calaram-se, mas em seguida ouvi-os a rirem-se.

—Epá, podem par sossegados— eu disse abrindo os olhos—Fogo uma pessoa já não pode dormir

Eles olharam para mim, com os olhos arregalados e depois começaram-se a rir.

—Devias de ter visto como é que estavas a dormir—disse o Ugarte olhando entre o telemóvel e eu

—Apaga isso, não tem piada—eu disse levantando-me e indo até ele

—Não, é demasiado bom para ser apagado—disse ele desviando o telemóvel do meu alcance

—E além disso já pusemos nas redes sociais—disse o pote 

—Vocês vão ter o que merecem, esperem só para ver—eu disse voltando a sentar-me—Eu se fosse a vocês passava a dormir de olhos abertos

Eles riram-se como se não acreditassem nas minhas palavras, eles voltaram para os seus lugares, senti uma mão a acariciar a minha cabeça, e olhei para cima para ver o Ugarte.

—O que é que foi agora?—eu perguntei irritada

—Nós só estávamos a brincar—ele disse calmamente sentando-se ao meu lado

Eu ignorei-o e voltei a olhar para o meu telemóvel, abri a Netflix e continuei a ver a série do Jeffrey Dahmer, peguei nos meus fones sem fio, e coloquei um deles no meu ouvido direito, e estendi outro para o Ugarte, que o pegou imediatamente com um sorriso, e colocou-o.

Começamos a ver a série, ele acabou por encostar a sua cabeça no meu ombro, eu olhei para ele pelo canto dos meus olhos, e percebi que ele olhava atentamente para o meu telemóvel, eu dei um pequeno sorriso, e voltei a prestar atenção á série.

(. . .)

Já estávamos no hotel, eu estava no meu quarto, já eram horas de jantar, mas não me apetecia sair do quarto, eu estava deitada na minha cama, já tinha mudado para algo mais confortável, bateram á porta, com muita preguiça, eu levantei-me e abri, ao abrir deparei-me com o Ugarte.

—O que queres Manuel?—eu perguntei-lhe encostando-me na porta

—Queria saberes se vinhas comer—ele fez uma pausa—Os rapazes e a equipa técnica já desceram para comer

—Eu vou ficar no quarto, e pedir para me trazerem o jantar ao quarto—eu respondi-lhe

—Hum, ok—ele disse olhando para o chão parecendo desiludido—Bom jantar, se precisares de alguma coisa podes-me ligar

—Ok, o mesmo para ti—eu respondi-lhe ele despediu-se e eu fechei a porta e voltei a deitar-me

Ugarte pov

Caminhei até ao elevador, ao entrar no elevador começei a pensar nela, ela não parecia bem, se calhar estava apenas cansada, á algo nela que me faz querer protegê-la e estar sempre ao pé dela, como se ela fosse algo frágil.

Ao chegar onde os outros estavam fui buscar comida, após ter comida no prato foi até á mesa.

—Então, a Margarida?—perguntou o Trincão

—Ela ficou no quarto, ela disse que ía jantar no quarto—eu disse sentando-me

—Eu vou busca-la—disse o Trincão levantando-se

—Eu falei com ela, e ela disse que não vinha—eu disse-lhe

—Lá pq não quis vir contigo não quer dizer que não venha comigo—ele disse e eu segurei-me para não lhe responder

Continuei a comer, e passado alguns minutos ele os dois desceram, ela parecia que não estava com uma cara nada boa, ela olhou para mim e deu-me um sorriso envergonhado, eu retribuí, observei cada movimento seu, o Trincão pegou no seu prato e sentou-se numa mesa só com ela.

—Manu, lo que se pasa?—ouvi o Porro perguntar

—Nada, o que estávamos mesmo a falar?—eu perguntei e logo voltámos a conversar

Eu tentava focar o meu olhar em outra coisa sem ser eles os dois, após acabar de comer, subi para o quarto, e troquei de roupa, vesti umas calças de fato treino pretas, e tirei a camisola, lá fora estava frio, mas o aquecedor estava ligado, mantendo o quarto numa temperatura ambiente, deitei-me na cama e alguns minutos depois adormeci.

Ouvi umas batidas na porta, mas ignorei, pois, podia ser que se fosse embora, mas as batidas voltaram, estiquei a mão para alcançar o meu telemóvel 03:05 da manhã, quem poderia ser a estas horas.

Acendi a luz da mesa de cabeceira, e levantei-me e abri a porta, ao abri-la deparei-me com a Margarida, agarrada a uma almofada e uma manta.

—Posso dormir contigo?—ela perguntou meio insegura—Não consigo dormir, e o aquecedor do meu quarto não está a funcionar

Eu apenas acenei com a cabeça, e deixei-a entrar, fechei a porta e observei-a, deitar-se na cama e tapar-se virada para mim, eu caminhei até á cama e deitei-me tapando-me em seguida e apagando a luz.

Estou a adorar escrever capítulo sobre estes dois😍