Capítulo 24

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Margarida on

Tinham me dado o dia de folga, então aproveitei o dia para descansar, fiz as tarefas de casa, até á hora do almoço, o Ugarte vinha almoçar comigo, decidi fazer esparguete á bolonhesa.

Os meus país tinham ido trabalhar e o meu irmão tinha ido para a escola, eu tinha vestido umas calças de fato treino cinzentas, e uma camisola de alças preta, umas meias brancas da Nike, e os meus chinelos, eu tinha acabado de colocar todos os ingredientes na bancada, quando a campainha tocou, saí da cozinha e fui abrir a porta.

Deixei-o entrar, fechei a porta, fomos até á cozinha.

—Que tal fazermos uma live, enquanto cozinhamos—ele sugere

—Só se for com o teu telemóvel—ele olhou com uma cara confusa—Tu és famoso

Apoiei o telemóvel dele, iniciei a live, e começamos a fazer o almoço, enquanto eu tratava da carne, ele tratava da massa, após por a carne no lume, olhei para o Ugarte para ver o que ele estava a fazer, ele ao invés de fazer a massa estava a olhar para o telemóvel, provavelmente a ler os comentários.

—Vai tratar da massa e larga o telemóvel—eu disse empurrando-o gentilmente para o lado

Eu estava a ler os comentários, a maior parte deles era "Vocês namoram", "Vocês fazem um ótimo casal", e mais alguns, decidi responder a alguns deles.

—Não, nós não namoramos—eu respondi a um dos comentários—Eles dizem que nós somos um bom casal

—Eu concordo plenamente—respondeu o Ugarte

E logo em seguida apareceram muitos comentários.

—Eles estão a perguntar, para quando é o pedido—eu olhei para ele para ver a sua reação

—Já não falta muito—ele respondeu piscando-me o olho

—Isso, mete mais lenha para a fogueira—eu disse repreendendo-o—Já estou a ver as notícias, vão ser só fake news 

Respondi a mais alguns comentários e em seguida voltei a fazer a comida.

(. . .)

Já tínhamos almoçado, decidimos jogar Fifa, e outros jogos que o meu irmão tinha, após nos cansarmos de jogar, decidimos comer algo, eu liguei á minha avó para lhe perguntar como se fazia chocolate quente, fiz chocolate quente, e também fizemos umas bolachas, e então sentámo-nos no sofá a ver um filme, enquanto bebíamos o chocolate quente e comíamos as bolachas.

Passado uma hora e tal, o filme tinha acabado.

—Vamos sair para jantar?—ele perguntou-me

Eu olhei para ele com cara de sono, ele estava deitado na outra ponta do sofá, começei a caminhar de gatas em cima do sofá até ele, ao chegar até ele deitei-me sobre ele, abraçando-o, ele colocou os braços na minha cintura.

—Eu não quero sair—eu respondi-lhe

—Eu já reservei o restaurante.

Ele passou a mão no meu cabelo acariciando-o 

—Vá, vai te despachar.

Eu levantei-me sem vontade, e subi até ao meu quarto, tomei um duche rápido, e vesti-me, passei perfume, desodorizante, coloquei alguns acessórios, e calcei-me

Peguei na minha mala colocando apenas o necessário, e desci as escadas, ele assim que me viu, analisou-me de cima abaixo, como se estivesse a admirar uma obra de arte, eu desci o último degrau aproximando-me dele

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Peguei na minha mala colocando apenas o necessário, e desci as escadas, ele assim que me viu, analisou-me de cima abaixo, como se estivesse a admirar uma obra de arte, eu desci o último degrau aproximando-me dele.

—Vamos—eu disse-lhe ele concordou com a cabeça

Fomos até á porta de entrada, saímos eu tranquei a porta de casa, e caminhámos até ao carro.

(. . .)

Já tínhamos jantado, estávamos agora a descer a avenida da Liberdade de mãos dadas, ela estava cortada pois ía haver uma maratona, passámos no Starbucks, eu pedi um café gelado, ele pediu um chocolate quente, não me julguem eu prefiro café gelado, do que café quente. 

Fomos descendo até ao Terreiro do paço continuamos a ir de mãos dadas, enquanto cada um bebia a sua bebida, chegámos lá, e e ele já tínhamos acabado com as nossa bebidas.

Vimos á árvore de Natal gigante, estávamos de frente para ela, senti o olhar do Ugarte em mim, então virei-me para olhar para ele.

—O que foi?—eu perguntei erguendo uma sobrancelha

Foi quando ele se ajoelhou e tirou algo do bolso, ele abriu a caixa revelando o Anel.

—Queres ser a minha dama?—ele perguntou em Português o que me fez soltar uma pequena gargalhada

Algumas pessoas olhavam para nós, mas por incrível que pareça eu não me sentia envergonhada.

—Sim eu quero ser a tua dama—eu disse com um sorriso

Ele colocou o anel no meu dedo, e eu coloquei o outro no seu dedo, ele levantou-se e entao beijámo-nos.

Eram um beijo lento e apaixonado, separámos aos ouvirmos palmas, eu encostei a minha cabeça no seu peito e ele abraçou-me

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Eram um beijo lento e apaixonado, separámos aos ouvirmos palmas, eu encostei a minha cabeça no seu peito e ele abraçou-me.

—Aquele não é o Ugarte?—ouvi a voz de um miúdo

—Aquela não é a Margarida, filha do Rúben Amorim?—desta vez ouvi a voz de uma miúda

Eles pediram-nos para tirarem fotos conosco, depois aparecerem mais alguns miúdos, depois das fotos tiradas, passeamos mais um pouco.

Eu não podia estar mais feliz, finalmente estávamos juntos, sentámo-nos a olhar para o mar, enquanto fazíamos juras de amor, e planos para o futuro.

Fim

Espero que tenham gostado, até uma próxima história, é e sempre será, um prazer escrever  para os meus leitores😘

A filha do treinador-Manu UgarteOnde histórias criam vida. Descubra agora