Capítulo 17

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Margarida on

Passaram algumas semanas desde o jogo, tem corrido tudo normalmente, eu paço mais tempo com o Trincão do que antes, com o Ugarte como posso dizer, apesar de eu andar mais com o Trincão, ainda falamos, e eu desabafo com ele, sobre assuntos que me preocupam, a maior parte deles é sobre o Trincão.

Hoje eu ía jantar com o Trincão, ele disse que seria um jantar importante, e eu penso que já sei o que é, mas ñ quero tirar conclusões precipitadas.

Logo me vesti, e preparei-me para o jantar.

Decidi fazer video-chamada com o Ugarte para ter uma opinião masculina, após dois toques ele atendeu

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Decidi fazer video-chamada com o Ugarte para ter uma opinião masculina, após dois toques ele atendeu.

—Cariño que guapa, onde vais?—ele perguntou-me com um sorriso

Não pude deixar de sorrir com o seu elogio

—Vou jantar, com o Trincão—eu fiz uma pausa e começei a passar base—Eu não te tinha dito

Olhei para o ecrã, para o ver distraído.

—Não me lembro—ele respondeu encolhendo os ombros

Logo começei a passar base, e os restantes produtos de maquilhagem.

Quando estava quase a acabar decidi perguntar-lhe.

—Então, tens falado com a Rita?—eu perguntei fingindo indiferença

—Mais ou menos, ela está me sempre a mandar mensagem, e eu não tenho paciência para ela ou para as mensagens dela—ele respondeu 

—Eu se fosse a ti, dizia-lhe logo na cara que não queria nada com ela—eu respondi enquanto passava o rímel

—Pois, mas eu não quero magoa-la—ele respondeu 

—Mas se não disseres, vais iludir a rapariga—eu disse olhando para o telemóvel

Levantei-me, afastando-me um pouco do telemóvel.

—Como estou?—eu perguntei dando uma volta

—Perfeita, muito linda, pena que é para uma pessoa que não vale a pena—ele disse e eu olhei-o com olhar de repreensão 

—Manuel, não sejas assim—eu disse repreendendo-o de brincadeira

—Pronto, está bem já não digo mais nada—ele disse erguendo as mãos em sinal de rendição

Ouvi uma buzina de um carro, levantei-me e fui até á janela do meu quarto, e vi o que ele já tinha chegado, caminhei de volta até ao telemóvel.

—Ele chegou, vou ter de desligar—eu disse-lhe pegando no telemóvel

Despedimo-nos e eu desliguei, calcei-me olhei-me mais uma vez no espelho, peguei na minha mala e desci.

(. . .)

Já estávamos sentados á mesa, e já tínhamos pedido a comida, peguei na garrafa de água e servi-a no meu copo, olhei para o Trincão que parecia estar nervoso.

—Está tudo bem?—eu perguntei-lhe colocando a minha mão sobre a dele

—Sim, estou só a pensar em muita coisa ao mesmo tempo—ele disse dando um pequeno sorriso

Passado alguns minutos a nossa comida tinha chegado, e logo começamos a comer, ao longo do jantar fomos conversando calmamente.

—Vão querer sobremesa?—perguntou o empregado recolhendo os pratos

Olhámos um para o outro, e depois para o empregado.

—Eu não quero, obrigada—eu respondi levando o copo aos lábios

—Eu também não quero, obrigado—o empregado apenas concordou e retirou-se

(. . .)

Saímos do restaurante de mãos dadas, e eu não podia estar mais feliz.

Depois de ele se levantar e dizer que ía pagar, eu fiquei sentada á sua espera, e de repente todas as luzes se apagaram, e ele apareceu com um microfone na mão, ele declarou-se a mim, e pediu-me em namoro, eu aceitei, apesar de preferir que ele o tivesse feito no sítio mais sossegado e não á frente de toda a gente, mas o que interessa é a intenção.

Ele decidiu tirar uma foto e postar no Instagram anunciando que estávamos a namorar, pois ele fez questão de me identificar, ele disse que era para toda a gente saber que eu era "dele".

Ele levou-me até casa, despedimo-nos com um beijo, e eu entrei dentro de casa.

—Adivinhem que está a namorar—eu disse animada 

Logo o meu pai apareceu, franzindo as sobrancelhas, e logo a minha mãe apareceu com um sorriso no rosto.

—Quem é o azarado—o meu pai perguntou cruzando os braços sobre o peito

—Cala-te Rúben—disse a minha mãe batendo-lhe levemente no braço—Quem é o rapaz

—É o Francisco Trincão—eu respondi esperando as suas reações 

A minha mãe desmanchou o sorriso ficando séria, e o meu mantéu uma expressão neutra.

—Estou ansiosa para o conhecer querida—disse a minha mãe com um sorriso falso

—Bom eu vou dormir—eu disse 

Eles desejaram-me boa noite, truquei de roupa, tirei a minha maquilhagem lavei a cara, e fui dormir.






A filha do treinador-Manu UgarteOnde histórias criam vida. Descubra agora