The Traveling Hero Won't Let the Innkeeper's Son Escape [PT/BR]

18. O Capitão dos Cavaleiros Reais deveria ter uma noiva... (11)

No dia seguinte após o incidente com Maxim, Ruth caminhou pela movimentada vila que estava se preparando para a chegada dos demônios, que acontecerá depois de amanhã, e continuou a terminar as tarefas que lhe foram atribuídas. No entanto, sua mão parou de repente e ele pensou em Maxim de ontem.

(Como eu pensei, eu realmente acabei fazendo algo terrível... Alec, eu sou o pior, não sou...)

Ele olhou para a pulseira de prata brilhante que ele usava constantemente, exceto na hora do banho, desde o dia em que foi confiada a ele e o rosto de seu amigo de infância apareceu em sua mente. No passado, Ruth pelo menos poderia reclamar com Alec quando ele estivesse deprimido por causa de seus fracassos, mas como não havia uma pessoa assim agora, ele se sentia um pouco perdido sobre como resolver seus sentimentos.

Enquanto ele estava feliz em obter uma nova faca, mesmo com o passar do tempo, ele ainda foi dominado por ondas de arrependimento em relação à situação com Maxim. Além disso, mesmo quando Maxim voltou para a estalagem depois disso, ele ainda o tratou normalmente. Como esperado, se ele tivesse dito a verdade antes, ele o teria tratado normalmente como um homem.

(Mesmo que eu saiba o quanto dói ser rejeitado... qual foi o sentido de lembrar de todas as minhas experiências passadas~)

Apesar da situação, ele ainda acabou tendo que rejeitar a confissão de alguém. Além disso, mesmo que fosse por um motivo legítimo, Ruth sabia o quanto ser rejeitado doía. Ele entendia como era doloroso. Assim, ele estava frustrado com o quão estúpido ele tinha sido.

Ruth soltou um longo suspiro e se agachou enquanto ele segurava o bracelete na testa. Quando ele segurou o bracelete sólido e frio contra sua testa, ele sentiu como se seus problemas estivessem derretendo. Era realmente algo misterioso. Parecia que Alec estava lá para o animar.

"Tudo bem... Chega de se lamentar. Não adianta ficar deprimido agora."

Pensando no efeito inesperado que a pulseira teve, ele acariciou levemente com um sorriso no rosto como se estivesse agradecendo. Ele então começou a se recompor e se levantou.

Ruth sinalizou depois de cair em um clima autodepreciativo, mas não adianta chorar sob o leite derramado. Se fosse esse o caso, mesmo que fosse apenas um pouco, ele decidiu que ajudaria o trabalho dos aldeões, para evitar causar problemas para Maxim e os cavaleiros. Ele não estava totalmente consumido pelo sentimento sombrio em seu coração, mas ele pensou nisso como seu castigo, então ele não teve escolha a não ser aceitá-lo.

"Isso me lembra, Sara não disse que ela tinha um pedido antes?"

Lembrando-se do pedido da noiva de seu irmão mais velho, Sara, Ruth dirigiu-se à cozinha temporária instalada perto da praça da vila. Além da hora em que os aldeões se aglomeravam por lá para a hora das refeições, essa área geralmente era um lugar dominado pelas mulheres da aldeia, por isso era difícil entrar. Mas Ruth não tinha escolha a não ser ir até lá se foi solicitada a sua ajuda com as tarefas.

No entanto, no momento em que ele deu um passo à frente, uma voz o chamou por trás.

"Ruth, o que há com todas essas expressões faciais estranhas?"

"Huh... espera, Bard?"

Quando Ruth se virou, o que se escondia nas sombras da árvore próxima não era outro senão o garoto que admirava Alec como um irmão mais velho, Bard. Ele olhou para Ruth com seus olhos amendoados que eram da mesma cor marrom de seu cabelo.

Bard ainda tinha apenas oito anos de idade, então os homens da aldeia ainda não o teriam ajudado com o trabalho, mas como os pais estariam muito ocupados durante esse período para cuidar de sua família, ele deveria ter sido encarregado com o problema de tomar conta das crianças mais novas na igreja. Dito isso, Bard desviou o olhar sem jeito.