Paula não tirava da cabeça o que Carmem havia lhe dito no cemitério, bem ali, perto do lugar mais sagrado para as duas, o túmulo de Celso.''você não pode morrer Paula, eu amo você. Eu amo odiar você''
O que a cascacú queria dizer com isso? Ela me ama ou me odeia? E porque eu estou pensando nisso?
Paula então vai para a casa, já estava chamando a casa de Neném de casa, a tanto estavam trocados que não tinha mais esperanças e voltar a ser ela mesma: Paula Terrare aquehádemelhor.com.
Jogada na cama é surpreendida pela Carmem, não a de verdade, a imaginária que tomou o lugar do Neném em seus pensamentos...
Carmem estava linda, toda de couro, dos pés as cabeças e aquele perfume, como Paula gostava do cheiro dela mais nunca ousaria falar a verdade.
Carmem - Tá pensando em mim Paulinha?
Paula - Só me faltava essa agora, delirar com a cascacú!! (revira os olhos)
Paulinha, seria muito mais fácil para nós duas se você assumisse de vez oque sente por mim não acha? Fala Carmem se sentando ao seu lado na cama e segurando sua mão.
Como se ela sentisse alguma coisa além de ódio pela cascacú! Mais dizem que ódio e amor andam juntos! Não! Jamais ela amaria aquela....aquela.....as palavras simplesmente não conseguiam sair se sua boca.
Seguiram-se os dias e cada vez mais Paula pensava na Cascacú Wollinguer, agora com um leve sorriso no rosto. Queria tanto voltar a ser Paula, poder olhar a loira com seus próprios olhos, mais a morte não facilitava para eles! Ela tinha menos de 1 ano para reaver a Terrare, menos de 1 ano para organizar sua vida, menos de 1 ano para deixar sua filha bem.
Uma repentina tristeza tomou conta de Paula, lembrou de sua primeira filha, aquela que morreu ainda um bebê. Porquê a menina tinha que morrer? Porquê não havia sido forte o suficiente e bancado que era sim mãe e que amava sua filha? Ter cuidado dela como merecia e não tê-la abandonado? Isso ainda feria o coração de Paula como se fosse ontem.
Dias depois.......
A morte resolver dar uma terceira chance para o quarteto e finalmente Paula retornava a seu corpo!
A primeira coisa que farei quando chegar em casa é mergulhar na minha banheira e tomar um longo e demorado banho! Que saudade dos meus sais! - Disse Paula feliz da vida olhando para Neném.
A casa estava vazia. Melhor ainda, ninguém para atrapalhar esse meu momento, pensou ela!
Foi para o quarto e preparou seu magnífico banho, do lado, um belo champagne já estava no gelo. Estava a um tempo no banho quando a porta de seu quarto abre em um rompante, era ela, Carmem estava em carne e osso na sua frente!
Como vc entrou aqui Cascacú? - Pergunta Paula
Paulinha, é você mesma? Vocês destrocaram mesmo? - Carmem falava a meio lágrimas que corriam pelo seu rosto.
- Como você ficou sabendo? E esse choro? Lágrimas de crocodilo agora cascaú?
- Você é muito insensível! Quando encontrei Nenem com a Rose agora e entendi que vocês tinham destrocado vim direto ver você, saber como estava, dizer que então a morte não mais iria te levar! Que ela não tiraria você de.......não tiraria você de mim! - Carmem gritava tentando fazer Paula entender oque ela estava sentindo.
Paula estava sem entender nada, mais foi invadida por uma felicidade tamanha! Não imaginava que a destroca faria a Carmem se sentir assim em relação a ela, não tinha ideia!
- Carmem, vira de costas por favor. - Falou Paula com um tom ameno e até amoroso para a loira.
Quando Carmem se virou, Paula saiu da banheira, se enrolou num roupão e disse: Ei, Cascacú, vem cá, me da um abraço!
Vai ficar tudo bem Carmem, calma! Não precisa desse choro! Se você quiser podemos brigar agora pra você mudar essa cara! - Paula abraçada a Carmem com o coração aos pulos por estarem tão próximas.
Carmem da uma risada, ainda com algumas lágrimas e fala: Promete que nunca vai me deixar? Eu aguento a vida brigando com você todos os dias, mais não aguentaria 1 dia sequer sem você por perto!
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Quando os sentimentos se transformam
FanfictionFanfic criada baseada nos personagens de Júlia e Giovanna na novela das 19h