Quando os sentimentos se transformam

Juntas

A noite havia sido longa para as duas. Uma pensando na outra, uma desejando a outra.

Quando Paula chega na Terrare-Wollinger avista logo a moto de Carmem e seu coração novamente a entrega, batendo tão rápido que quem passasse do seu lado, poderia ouvi-lo!

- Carmem, podemos conversar? - A morena entra no escritório da loira, coloca a bolsa no sofá ao lado da porta e parte decidida até a cadeira da cascacú, se abaixa e a beija, como em filmes da tela quente. Carmem se levanta com o intuito de estreitar aquele distância.

Suas línguas se encontravam, seus corpos colavam, as mãos passeiam por entre seus cabelos e os corações, esses batiam na mesma sintonia, como se estivessem ensaiado aquele compasso do amor.

- Tem certeza Paulinha? Se ficar, eu nunca mais te deixo ir embora! - falou Carmem olhando dentro dos olhos de Paula, como se tentasse enxergar sua alma.

- Nunca estive tão certa! Agora me beija Vollinger, me beija! - a morena puxa a loira pela nuca, arranhando um pouco a pele no pedaço curto de cabelo, fazendo-a arfar de desejo.

Após alguns beijos trocados entre juras e promessas, decidiram que por hora ninguém saberia sobre elas, até porque nem as próprias sabiam oque aconteceria...

- Meu amor! Como é bom falar isso! - Carmem estava radiante com sua amada nos braços - Quero viver tudo com você! Vou te fazer a mulher mais feliz do mundo, você vai ver! E vamos ficar velinhas, comandando as nossas empresas com nosso amor como guia!

As palavras de Carmem caíram como uma bomba....faltava menos de 1 ano para a morte levar alguém, e se fosse ela? Como ficaria Carmem se ela morresse? E os planos de envelhecerem juntas à frente das empresas?! Seu rosto foi de extrema felicidade para tristeza profunda e as lágrimas rolaram pelo seu lindo rosto.

- O que houve meu amor? Falei algo que não gostou? Não quer envelhecer ao meu lado? - Perguntava a loira preocupada.

- Não é isso.....é que eu não quero morrer Carmem! Agora que eu tenho você, tenho o carinho da minha filha, até da minha mãe eu me aproximei....não posso morrer! - se agarrava a loira e chorava agora copiosamente.

- Vem ca, senta aqui - Carmem a leva ao sofá - Quem disse que vai ser você a escolhida? - falava tentando enxugar algumas lágrimas - Não vai ser você! Sabe como eu sei que não vai? Porque eu te amo Paula Terrare e ELA não poderia fazer isso comigo novamente! Não tiraria outra pessoa de mim! - fazia carinho em suas madeixas douradas e dava pequenos beijos em seu rosto como se estivesse tentando colocar fim aquelas lágrimas que ainda teimavam em cair.

- Você....me ama?! - perguntava Paula olhando para a amada.

- Mais que tudo!

Elas se abraçam forte e voltam a se beijar, agora um beijo salgado, ambas estavam chorando com medo de que o sonho, o amor que elas estavam começando a construir pudesse acabar em poucos meses...

Os dias se passaram, no maior e puro segredo. Só que cada vez ficava mais difícil de esconder, Marcelo quase as pega aos beijos outro dia!

Elas estavam trabalhando até tarde na empresa, o prazo para lançar um novo produto estava acabando e precisavam terminar. Como eram cercadas por incompetentes, elas tinham que fazer tudo!

Saíram perto das 00h, exaustas porém felizes! A nova linha seria um sucesso! Além de terem passado um tempo sozinhas, pra variar. Conseguiram trabalhar e namorar! Isso sim era uma dupla perfeita!

Foram para a garagem e o carro de Paula não pegava de jeito nenhum! Aquela hora nem adiantava fazer nada, o carro estava em segurança, menos um problema,
mais como iria para casa?

- Você esqueceu da sua Carmem aqui? Vem, sobe, te deixo lá. - já com o capacete reserva na mão entregando para a morena, que com um belo sorriso pegou o objeto e subiu na garupa.

- Não corre muito por favor amor! - pedia Paula se agarrando com força na cintura de Carmem - essa por sua vez adorou sentir a amada a abraçando. Elas nunca haviam andado de motos juntas. Paula morria de medo!

- Pronto, entregue! - ela retira o capacete e puxa Paula pela cintura em busca de um beijo de despedida.

Paula recua e fala  - Amanhã de manhã você me dá esse beijo! - Puxando pelas mãos a loira até chegarem no seu quarto. Pensou agradecida o adiantado da hora, todos em casa estavam dormindo!

Assim que entraram no quarto Paula partiu para cima da loira. Eram tantos beijos e mãos que deixaram a maior extremamente excitada!

- Você tem certeza Paulinha?

- Já passou da hora de você me fazer sua mulher de verdade! - arrancando a blusa da outra com uma rapidez sem precedentes.

Estavam emboladas na cama, Carmem por cima, suas pernas encaixadas na dela. Percorria seu pescoço com beijos molhados de desejo, suas mãos apertavam sua cintura.

Carmem deixara Paula completamente nua e por alguns segundos ficou ali, paralisada admirando a beleza da mulher amada! A Terrare era perfeita! - Como você é linda e.....e gostosa! - quase não conseguia falar, estava deslumbrada com tudo oque via.

Sua boca passeava por todo seu corpo, queria sentir o gosto de todos os centímetros!

Quando chegou nos seios, sentiu Paula quase implorando por seu toque mais profundo.
Os seios dela eram do tamanho ideal para suas mãos e sua boca. Ela intercalava apertões bem dados e chupões seguidos de pequenas mordidas em seus mamilos.

Foi descendo os beijos, pela barriga, na parte externa das coxas, na interna, por sua virilha, chegou ao grande monte, tudo era perfeitamente desenhado!

Beijou os grandes lábios, abrindo passagem para os pequenos, deixando a mostra seu nervo rígido! Ele pulsava de desejo, implorava por seus beijos.

Paula estava tão molhada que não precisou de nenhum artifício, penetrou a amada com dois dedos e ao mesmo tempo passava a ponta da língua por seu clítoris fazendo pequenos movimentos circulares. A morena falava seu nome como que implorando por mais, sempre mais! Queria sentir a amada por completo!

Conforme continuava com as estocadas, conseguia sentir seus dedos serem comprimidos pelo extremo prazer que se aproximava. - Vem comigo amor! - Paula fala em meio a gemidos de prazer. Isso para Carmem era o suficiente para gozar junto a ela!

Aumentava o ritmo conforme sentia o prazer cada vez mais próximo. Elas chegaram juntas ao ápice, deixando seus corpos moles e saciados pela luxúria.

Carmem deita ao lado da morena, ela se aconchega em seu colo, como se ainda estivesse sobre os efeitos daquele orgasmo. - Paulinha, não estava preparada para isso! Você realmente é uma delícia! - a beijando apaixonadamente.

Não passou muito tempo, já estavam com força suficiente para fazer tudo outra vez, mais agora era Paula que estaria no comando da brincadeira.

Assim passaram quase toda a noite, se amando!
Até a exaustão dos corpos falarem mais alto e elas adormecerem juntas sob um fino lençol de seda.

Continua...