Era a última hora do cio de novembro. Dizer que ela não estava entusiasmada com o retorno às suas vidas normais seria um eufemismo. Os últimos três dias foram, por falta de palavra melhor, celestiais.
Entre transar, comer e fazer trabalhos escolares, a dupla se viu envolvida em conversas e debates amigáveis.
Ela se viu contando tudo para ele e ele para ela. A cor favorita dele era verde (é claro, ela pensou), enquanto a dela era lavanda.
"O que? Não é um vermelho Grifinória?" Ele brincou.
"O que? Não viu verde suficiente durante toda a vida?" Ela havia atirado de volta
Ele perguntou a ela sobre ter crescido com trouxas, quando ela soube que era uma bruxa, o que ela planejava fazer depois de Hogwarts?
Por sua vez, ela aprendeu como era solitária a vida em uma mansão tão grande como filho único. Como ele quase teve uma irmã mais nova antes de sua mãe abortar. Sua primeira vez andando de vassoura. Que ele queria criar um sistema para transformar poções em pílulas trouxas para fácil consumo e armazenamento.
Hermione se viu, seu verdadeiro eu e não apenas seu ômega, ronronando com a informação. Tanto que agora, na última hora do mês que passaram juntos, ela teve vontade de chorar pela perda iminente.
O loiro em questão estava sentado do outro lado da sala, em sua cadeira habitual, acabando com Rei Lear. Ela notou que quando ele estava preso em um verso em branco particularmente vago, ele pronunciava as palavras em voz alta e passava a língua na parte inferior dos dentes em concentração. Com um rubor, uma imagem do que mais ela gostaria que a língua dele percorresse passou por sua mente.
Ele era um grande enigma. Num momento ele seria bobo e doce, charmoso e bem-apessoado. Então ela percebeu que se chegasse muito perto dele ou olhasse para ele por muito tempo, seu comportamento mudaria. Ele ficaria fechado e silencioso.
Em seu coração, o ômega implorou para que ela acasalasse com ele. Ele era gentil e amoroso durante seus picos de cio. Certificando-se de que ela comia, tomava banho e dormia. Seu cérebro, no entanto, viu a frieza dele como rejeição. Hermione sempre confiou em seu cérebro em vez de em seu coração.
Ela notou ele passando a língua sobre o lábio superior e não conseguiu reprimir o gemido que saiu de sua barriga. Olhos prateados se ergueram para encontrar os dela.
— Seu cio? — Ele questionou preocupado, já largando seu livro.
— Meu cio! Sim, hum, sim. Mas não é ruim, faltam apenas alguns minutos. Eu vou ficar bem.
Mas ele já estava ajoelhado na frente dela, abrindo os joelhos.
Com facilidade e confiança, Draco tirou a calcinha já encharcada de seu núcleo e a jogou de lado. Ela podia sentir a respiração dele nos lábios de sua boceta, quente e fina. Seus olhos pareciam revirar por conta própria enquanto ela gemia.Draco estava em transe. Ele nunca esteve tão perto do centro dela antes. O sexo estava fora dos limites tão perto do fim do seu cio. Ele daria um nó e não confiava em si mesmo para não inseri-lo totalmente nela. Em vez disso, ele imaginou que o melhor curso de ação seria satisfazer o calor dela com a língua. Era seguro. Com a cabeça entre as pernas dela, ele não teria que olhar naqueles olhos. Aqueles olhos de corça. Aqueles que assombravam seus sonhos. Aqueles que imploraram para que ele a mordesse naquele ponto inchado, reivindicando-a como sua.
Não, Draco pensou, vou manter meus olhos em outro lugar.
Os quadris dela já estavam girando contra a madeira da cadeira. Sua buceta estava quase vermelha, pingando e, com um gemido, ele percebeu que estava raspada.
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Cherry Mint | Dramione
FanfictionEle podia sentir o cheiro dela. Mesmo a vários vagões de trem, ele podia sentir o cheiro dela. Exceto que Draco não sabia quem ela era. Ele ignorou seus instintos naturais de ofegar como um cachorro e seguir o cheiro até o ômega nos estágios iniciai...