(5) Até a próxima vez

1.8K 162 5
                                    

Ela só estava lá há uma hora sem ele, no máximo. Mas o cabelo dela já estava liso e grudado na testa. Seus olhos brilhantes e atordoados. Lábios inchados e vermelhos. Ela os estava mordendo novamente.

— Alfa.. Alfa, por favor...

Em três passos, Draco atravessou a sala. Ela estava deslumbrante, com a camisa desabotoada ao acaso, a saia amarrada na cintura, a calcinha branca de algodão quase translúcida com a sua pele escorregadia. Sua mão ainda estava na calcinha, fazendo círculos apertados sobre seu clitóris. Com um grunhido, Draco arrancou a mão dela. Ela chorou com a perda, mas jogou a cabeça para trás em um gemido profundo quando as mãos dele substituíram as dela.

Ele não tinha um plano de como isso deveria acontecer. Algumas conversas para estabelecer regras básicas, talvez algumas preliminares. Mas ela não precisava disso. Ela estava tão pronta para ele.

Ômega, ômega, minha ômega perfeita.

Em um movimento rápido, sua calcinha foi tirada e Draco respirou fundo. Sua boceta estava brilhando. Rosada e inchada pela quantidade de vezes que ela já havia gozado.

— Vire.

— Alfa, por favor... por favor, deixe-me olhar para você. — Ela implorou, girando os quadris contra a mão dele para aumentar a fricção.

Mas Draco sabia melhor. Ele tinha que manter a boca o mais longe possível das glândulas odoríferas dela, pelo menos por enquanto. Se ele mergulhasse nela assim, ele não achava que nenhum controle no mundo poderia impedi-lo de se abaixar e cravar os dentes na carne do pescoço dela. Estava muito perto. Muito exibido para ele.

Ele rosnou profundamente em sua garganta e isso pareceu fazê-la jorrar ainda mais. Removendo a mão de seu calor, ignorando seus apelos desesperados. Num só movimento ela estava de bruços, contorcendo-se contra as almofadas. O edredom por baixo já está encharcado.

Ele puxou os quadris dela, tomando cuidado para garantir que ela mantivesse a cabeça baixa. Suas coxas estavam tremendo, mas ele só podia observar enquanto uma gota de lubrificante saía da entrada dela para se juntar à mancha úmida no cobertor. Ele queria lamber tudo. Mas não havia tempo.

Mais tarde, quando ele tivesse mais controle. Quando ela não estivesse queimando. Ele brincaria com ela, sem pressa. Mas agora, ela precisava dele. Suas calças seguiram sua camisa até o chão, a cueca boxer apenas alguns momentos atrás delas. Hermione podia ver pelo canto dos olhos o quão magnífico ele parecia.

Largo e duro, como seda sobre metal. Cabelo loiro empoeirado salpicando seu corpo e... seus olhos se arregalam. Através da névoa de seu calor, sua mente entra em pânico, aquela coisa não vai caber dentro de mim.

Draco, sentindo o desconforto dela, ri baixinho.

— Vou devagar.

— Não.

— O que?

Ela olha para trás, a névoa retornando e suas pálpebras caindo: — Não seja lento. Leve-me, alfa. Leve-me. Sou sua.

Sou sua.

Não é real Draco, ele lembra a si mesmo, ela não quis dizer isso.

Mas seu leve movimento dos quadris para roçar seu pênis é a gota d'água. Ele agarra seus quadris com força, quase com muita força, mas isso só aumenta seu prazer.

— Por favor, Alfa, agora.

Ele não precisou ser informado duas vezes. Em um movimento rápido, ele alinhou seu pênis com a entrada dela e mergulhou nela. Depois, euforia.

Cherry Mint | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora