Acordar foi como mergulhar num tonel de mel.
Suas coxas eram pegajosas e grossas e escorregadias, acumulando-se e manchando a calcinha e o amortecimento macio por baixo dela.
E estava quente. Tão quente. Chamas abrasadoras a lambiam, arrancando sua pele por dentro. O corpo ao lado dela, o braço sobre ela, era demais. Muito calor.
Então ela começou a arranhar a mão, cravando as unhas na carne macia do braço para afastá-lo ou para baixo, ou ela não tinha certeza de onde precisava.
— Granger? — A voz em pânico poderia estar a trinta centímetros de distância ou a quilômetros de distância, ela mal conseguia ouvir e era a única coisa que conseguia ouvir; tudo de uma vez.
Sua boca estava se movendo.
Alfa, alfa, alfa.
Por que ela estava implorando? O que ela estava implorando?
Oh
O braço que uma vez esteve sobre ela desceu por seu peito, sobre a protuberância apertada de seu seio, até o monte no ápice de suas coxas e mergulhou.
Por um momento houve alívio do calor. Ela conseguia respirar.
Mas então o ar foi subitamente arrancado de seus pulmões enquanto dedos fortes traçavam o contorno de seu clitóris, sem tocá-lo completamente.
Por favor por favor por favor.
E aquele filho da puta estava rindo. Um estrondo profundo vindo do centro de sua barriga que a fez arquear as costas para se aproximar da respiração fresca que escapou de seus lábios.
—Tão carente, ômega. Eu cuidarei de você. Eu tenho você, minha doce menina.
A mão havia sumido e ela teria gritado em protesto se não fosse seu rosto enterrado em um travesseiro.
Não não não.
Deixe-me vê-lo.
Por favor por favor.
Eu preciso ver você.
Uma mão fria em sua espinha. Acariciando, acalmando.
—Não posso, ômega, tem que ser assim. Você me faz perder o controle. Esses olhos, esses malditos olhos.
O calor estava atravessando seus olhos e queimando sua língua. Ela estava se debatendo, arqueando, chorando. Seus cachos estavam úmidos e grudados no rosto. Suas mãos se estendendo atrás dela para agarrar algo, aquela coisa que iria parar a queima.
Ofegante, ofegante, ofegante.
As mãos estavam no alto para mantê-la firme.
— Minha doce menina, minha boa menina, tão pronta para mim.
Ela estava pronta. Ela estava mais do que pronta.
Ele separou as coxas dela e de repente a mão nas costas dela desapareceu. Ele estava ajoelhado atrás dela, respirando seu perfume. Um rosnado vindo de sua garganta. Lambidas amplas de sua língua para pegar o líquido que escorreu até seu joelho.
Não foi suficiente.
Mais, mais, por favor, mais.
A língua dele estava ali, plana e forte contra o clitóris dela por trás. Seus polegares se moveram para separar suas dobras, seu nariz enterrado quase na abertura de sua boceta.
Ele colocou uma mão sob sua barriga para apoiá-la, dando-lhe acesso mais fácil ao botão que agora pulsava, implorando para ser tocado.
Não bastava, agora era quase demais.
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Cherry Mint | Dramione
FanficEle podia sentir o cheiro dela. Mesmo a vários vagões de trem, ele podia sentir o cheiro dela. Exceto que Draco não sabia quem ela era. Ele ignorou seus instintos naturais de ofegar como um cachorro e seguir o cheiro até o ômega nos estágios iniciai...