P.O.V. Hope.
Estive pensando em maneiras de ter uma conversa com a garota Nephilim e a única coisa que me ocorre é ir atrás dela em Los Angeles, afinal não tenho o telefone dela e mesmo se eu telefonasse talvez ela pensasse que era uma armadilha.
Com a graça de Deus amanhã é final de semana e vou até Los Angeles falar com ela.
Como a festa ontem foi pauleira o meu chefe decidiu tirar o dia de folga o que me dá uma folga. Por isso vim á minha lanchonete preferida tomar um milk shake com hamburguer e imaginem só quando vejo que tem um gatinho me encarando fixamente, lindos olhos azuis.
Estou na minha bebendo meu Milk-Shake quando ele se aproxima com atitude e senta na cadeira á minha frente.
-Olá estranho.
-Eu sei o que você é.
-E o que eu sou?
Perguntei em tom de piada, mas o garoto se aproximou e sussurrou:
-Tribrida. Sua coisa do controle da mente não funciona em mim porque sou um Zauberbiest Grimm. Eu me lembro, me lembro do que fez ontem na festa e sei que está planejando alguma coisa.
Grimm, como o Detetive.
-Presumo que tenha alguma conexão com o Detetive Burkhart pois não? Imagino que tenha entrado na festa com o convite que eu dei a ele, certo?
-Você deu? Porque?
-Não sabe? O Detetive e eu somos amigos agora.
Ignorei o garoto e continuei comendo minhas batatas fritas e olhando o movimento que era bastante. Essa é uma lanchonete temática, com tema Pin Up, anos 90. As garçonetes todas com uniforme rosa bebê de saia rodada e avental branco, com aquele chapeuzinho engraçado que parece um barquinho de papel de ponta cabeça. Os cabelos arrumados em penteados típicos da época como o cabelo da Dita Von Tease ou da Peggy do capitão América.
O restaurante tinha uma juquebox que ainda funciona, um rádio antigo, uma pintura característica com paredes azuis com listras verticais coloridas.
-O que quer do meu pai?
-Já disse, somos amigos. Agora se me der licença, tenho um lugar onde estar.
Depois de terminar o meu lanche, fui até o caixa, paguei a conta, entrei no carro, passei no posto de gasolina para abastecer e peguei a estrada. Espero que o garoto não seja um problema.
Peguei o telefone e decidi ligar para a Aurora já que somos parceiras agora. Ela atendeu no primeiro toque.
-Alô?
-Sabe quem está falando?
-Sim. O que você quer?
Respondeu soando sarcástica não fazendo qualquer questão de esconder o seu descontentamento.
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Adult Hope
AdventureNesta fanfic Hope Andrea Mikaelson não vai mais ser uma adolescente. Ela vai ser uma adulta em busca de emprego, uma casa. Uma vida. Enquanto tenta conciliar sua identidade sobrenatural com o mundo humano. E neste novo emprego Hope conhece o seu che...