P.O.V. Hope.
Assim que cheguei peguei o elevador para o décimo andar e ao chegar ao andar certo rapidamente identifiquei meu novo espaço de trabalho. Uma escrivaninha com tampo de acrílico branco onde tinha um computador de mesa e uma cadeira de escritório preta.
A mesa ficava bem de frente para a sala do senhor Kingsley.
Me sentei na cadeira, liguei o computador e olhando para aquela área de trabalho do computador eu percebi claramente que a antiga secretária realmente não fazia a menor ideia do que estava fazendo ou ela simplesmente não ligava para o trabalho. De qualquer forma, não havia organização naqueles arquivos. Haviam contratos em formato digital, contratos de compra e venda misturados com arquivos do jurídico, com arquivos do RH. Para resumir...
É uma zona!
A primeira coisa que eu fiz foi criar pastas de arquivos e organizar a área de trabalho do computador. Então comecei a fuçar nas gavetas daquela mesa e felizmente achei um caderninho com senhas e uma agenda com compromissos.
Verifiquei a agenda eletrônica do computador e não havia nada, então eu marquei os compromissos na agenda eletrônica do computador, na do meu celular e só por precaução numa agenda física de papel.
E de acordo com a agenda do meu chefe, ele tem uma reunião com um grupo chamado Tokio Media em dez minutos. Fui até as enormes portas de madeira com maçanetas de metal e bati.
Assim que ouvi um entre foi exatamente o que eu fiz.
Hope: -Senhor Kingsley, o senhor tem uma reunião com a Tóquio Mídia em dez minutos e hoje á noite tem um coquetel empresarial.
Senhor Kingsley: -Então espero que tenha um traje adequado.
O que?!
Senhor Kinsley: -Eu vou precisar da minha secretária no evento. Negócios são negócios.
Hope: -Claro.
Odeio eventos formais, da última vez que estive num desses eu quase coloquei á escola abaixo e terminei a noite chorando como uma louca lamentando o falecimento dos meus pais.
Então nos encaminhamos para a sala de reuniões que tinha uma mesa que era mais tipo uma távola, só que uma távola com tampo de vidro. Umas janelas enormes que davam vista para a cidade de Los Angeles. E seria uma vídeo conferência.
O senhor Kingsley está sentado numa cadeira e conosco na sala tem um tradutor intérprete que fala japonês. O homem baixinho gordinho e asiático traduz as falas do Diretor da Tokio Mídia para o inglês britânico para o japonês e visse versa.
Enquanto eles conversavam eu fiz anotações e notei algo que o Senhor Hiroshi tinha na sua sala de conferência.
Bem ao fundo pendurada num suporte havia uma Katana, mas aquela não era uma Katana qualquer. Era o mesmo tipo de espada feita para matar um...
Hope:-Oni.
Quando vi já tinha falado em voz alta e fiz o homem prestar atenção em mim. E ele perguntou em japonês:
Hiroshi San: -Então conhece algumas de nossas lendas?
Respirei fundo e respondi no mesmo idioma:
Hope: -Essa sua Katana é mais Poderosa do que você imagina, Hiroshi San. Pode acreditar nisso.
O meu chefe me olhou com cara de surpresa quando eu falei japonês.
Senhor Kingsley: -Você fala japonês?!
Hope:-Falo.
O empresário me perguntou meu nome.
Hope: -Eu sou Hope Mikaelson, Hiroshi San. Muito prazer em conhecê-lo.
A Josie me ensinou a falar japonês, ela e eu namoramos por um tempo no colégio, mas não deu certo e decidimos que ficaríamos melhores como amigas. Terminamos numa boa, ela conheceu o James e eles são casados.
P.O.V. Akira Hiroshi.
Devo admitir que esta reunião me pegou de surpresa. É muito raro conhecer um ocidental que não tenha nenhuma descendência asiática e ainda assim saiba como falar qualquer uma de nossas línguas. O Senhor Kingsley e eu discutimos sobre a possibilidade de uma fusão, ele pediu para que a secretária fosse buscar café e ela foi.
Hiroshi San: -Considerarei a possibilidade de uma fusão com a sua empresa com uma condição.
Senhor Kingsley: -Pois diga.
Hiroshi San: -Eu quero conhecer a Senhorita Mikaelson, pessoalmente.
Senhor Kingsley: -Bem, teremos um coquetel hoje á noite e outro na semana que vem. Te mandarei um convite.
Senhor Hiroshi: -Muito bem.
Ela voltou com dois copos de café.
Hope: -Se importa se eu sentar?
Senhor Kingsley: -Não.
Ela se sentou numa das cadeiras e ficou tomando notas, mas eu notei que ela tinha um interesse na minha espada. Num determinado momento ela riu como se risse de uma memória.
Senhor Kingsley: -Qual é a graça?
Perguntou o senhor Kingsley e a secretária respondeu:
Hope: -Eu só lembrei de uma coisa. Jesus Cristo! Eu nem posso rir.
A reunião continuou por mais algumas horas e então finalmente acabou.
P.O.V. Freddie.
Ela fala japonês?!
Senhor Kingsley: -Você fala japonês?!
Hope: -Falo. E dai?
Senhor Kingsley: -Não estava no seu currículo.
Hope: -Sou cheia de surpresas.
Senhor Kingsley: -Me fez passar vergonha na frente de um possível sócio!
A ruiva se indignou.
Hope: -Ah é?! E como é que eu fiz isso? A culpa é minha que eu falo japonês e você não?!
Senhor Kingsley: -Se tivesse me avisado eu não teria sido pego de surpresa!
Hope: -Muito bem então. Desculpe, senhor Kingsley. Eu falo inglês, japonês, francês, mandarim, italiano e uma caralhada de línguas mortas inclusive latim. Tá bom assim?
Senhor Kingsley: -E porque não colocar isso no seu currículo?!
Hope: -Porque eu gosto do fator surpresa! Agora vamos comer que já são três horas da tarde e eu ainda não almocei!
Fui até o restaurante da empresa como funcionária eu tenho desconto. Comi um sanduiche e me alimentei de um funcionário.
Hope: -Bill. Belo nome. Agora...
Olhei bem no fundo dos olhos dele.
Hope: -Não fique com medo, fique calmo relaxado. Não precisa ter medo de mim.
Ouvi o ritmo cardíaco dele diminuir. Então mudei meu rosto e afundei as minhas presas no pescoço dele. Comecei a contar os batimentos cardíacos que foram diminuindo e de repente era hora de parar. Reunindo toda a força de vontade que eu tinha, eu parei, fiz um feitiço de cura para impedir que ele ficasse com qualquer marca. E então...
Hope: -Esqueça o que viu, você se distraiu entrou pela porta errada.
Quando a compulsão fez efeito... eu gritei.
Bill: -Oh Deus! Eu sinto muito. Me distrai.
Ele saiu correndo. Me lavei, fiz xixi, lavei as mãos outra vez. Retoquei a maquiagem e sai.
E imagine a minha cara quando me deparei com o senhor Hiroshi em carne e osso! Oh, mas ai tem coisa.
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Adult Hope
AdventureNesta fanfic Hope Andrea Mikaelson não vai mais ser uma adolescente. Ela vai ser uma adulta em busca de emprego, uma casa. Uma vida. Enquanto tenta conciliar sua identidade sobrenatural com o mundo humano. E neste novo emprego Hope conhece o seu che...