"Ao fugir de seus captores, cansado de ser usado como instrumento de violência em lutas clandestinas, Jungkook, ou JK, um híbrido de pitbull, em uma turbulenta noite, acaba indo parar com o Prof°. Kim Namjoon, um homem solitário, gentil e altruísta...
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Namjoon havia passado a noite em claro.
O pequeno grande hóspede inesperado, apático depois das ações ao longo da madrugada, propenso a dar trabalho de uma maneira que nem o pobre híbrido poderia evitar. Numa determinada hora, o cão começou a manifestar uma febre alta, traiçoeira e intempestiva.
O pobre pitbull gania em delírio, tremendo durante o agitado sono em calafrios enquanto seu focinho seco queimava e sua maciça estrutura era tomada por uma dolorosa letargia.
Foi o som molhado e repugnante do vômito do animal, nas primeiras horas da manhã, o dia mau raiando e de seu choramingo de dor, que despertou o homem do breve cochilo encostado na estante que dividia a cozinha da sala pois, se recusou a ir para o quarto e deixá-lo sozinho , machucado e vulnerável, mesmo que sua casa fosse o lugar mais seguro de Londres.
Ou pelo menos o mais seguro que Namjoon poderia garantir, nem que custasse-lhe.
Emergindo de uma atividade comum em um susto pela segunda vez em menos de um dia, o professor se encontrava mais preparado para surpresa, contudo, compaixão escorrendo por seu corpo e por suas ações após um segundo muito longo parado no meio do assoalho, mas que no momento seguinte movimentou-se com uma eficácia que nunca sentiu antes, e muito menos precisou na vida.
Namjoon marchou veloz para seu minúsculo banheiro, abrindo ambas as torneiras para encher a banheira branca e antiquada de pés de bronze e verificando com o toque de seus dedos se a temperatura estava adequada. Demorou mais do que sua paciência esperava mais brevemente a água chegou na altura necessária e o homem fez seu caminho de volta a sala, observando o híbrido.
O cão estava choramingando em seu delírio, e mesmo que nunca tivesse cuidado de nada doente, principalmente alguém que não poderia levar de imediato ao pronto socorro, que não poderia falar, dizer o que queria, onde doía, Namjoon começou a trabalhar com o básico, sabendo que o híbrido sofria, visando lhe proporcionar alívio e conforto de imediato, e usando das dicas de sua vigilância atenta ao que o cachorro havia se apegado naquele primeiro contato com o ambiente desconhecido de seu apartamento.
Percebeu que amava o cheiro de suas roupas.
Esfregando-se e se enterrando na colcha que havia colocado sobre ele toda vez que um calafrio o acometia.
Com cuidado em relação aos machucados, Namjoon enrolou o corpo robusto no cobertor e novamente o carregou. O homem, que nunca passou um momento de sua vida não sendo desajeitado, caminhou a passos calculados a breve distância entre a sala e o banheiro para só quando sentiu os ladrilhos gelados e bege abaixo de seus pés descalços que inalou uma respiração profunda, soltando-a pelas narinas e perturbando brevemente os pêlos colados nas orelhas do adormecido cachorro, que apenas choramingou de novo, mas não despertou.
Colocando-o no chão com a mesma suavidade, Namjoon o manteve no tapete felpudo que usava para esfregar a água que escorria de seu corpo para seus dedos, agradecendo por tê-lo lavado ontem de manhã e coloco-lo a tarde, estando seco o suficiente a aquela hora para não assustar o sonolento em seus braços.