onze.

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— Pense nisso, Joon-ah! Um pouco de ar fresco fora desse sonho cottagecore vai fazer bem para ele

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— Pense nisso, Joon-ah! Um pouco de ar fresco fora desse sonho cottagecore vai fazer bem para ele.

Apesar das festividades natalidades terem terminado oficialmente a alguns dias atrás, a atmosfera ainda estava carregada de animosidades, com todos estagnados em férias inevitáveis e comendo as sobras eternas da exuberante ceia meticulosamente armazenada que Seokjin vasculhava com atenção, garantindo que nada estragasse, algo que nem tinha tempo de acontecer.

A Sarang estava fechada até a segunda semana de janeiro, numa segunda-feira que ainda viria bem depois, e as aulas na faculdade apesar de retornarem mais cedo do que qualquer um desejaria, de acordo com a reitoria, para Namjoon, — que a eles havia dito está resolvendo problemas de família desde momento que Jungkook chegou em sua vida — isso foi adiado para quando estivesse pronto e suas coisas resolvidas, seus alunos tristes por terem suas aulas reduzidas ou até mesmo encerradas por aquele semestre, porém, determinados a ajudarem um dos professores favoritos do corpo docente, se assim ele precisasse de mais tempo. Não precisaria. O fluxo das coisas seguindo suavemente — quase perfeitamente enquanto Jungkook evoluía.

Entretanto, rondava-se determinadas pendências que Namjoon não podia ignorar, trazidas a bordo nesse instante, quando a maré havia abaixado.

Virando o ponto de encontro oficial, o duplex de cima era um local onde naquele intervalo de tempo, naquele liminar mágico que eram os dias entre uma festa e outra, tornou-se onde todos faziam suas marmitas e bebiam chá, jogando uma ou outra conversa fora e sempre roubando uma palavra trivial ou outra de Jungkook; o grupo de amigos fascinado com sua voz suave e doce, e suas frases salpicadas de tropeços e chiados frustrados, com muito para contar e empolgado em ouvir, porém, se expressando de forma ainda rudimentar, entrecortada e através de expressões contrariados adoráveis, que eram afastados com paciência e boa vontade.

Naquele instante, depois de ensinar uma série de piadas ruins para o pitbull, do qual sempre lhe arrancava uma risada ressonante, estranha e espaçada que enchia a todos de diversão e ternura, Seokjin decidiu preparar um prato para o híbrido de gato American Shorthair, que após reclamações nada convincentes, havia se hospedado no apartamento dele e de Taehyung — muito mais espaçoso do que o de Namjoon — para estender suas férias. Em suas outras viagens a Europa, Yoongi usualmente escolhia se alojar no apartamento de seu amigo mais antigo, mas agora o local era o território de um cachorro, e por mais que seus instintos pudessem ser burlados por gosta demais de Jungkook, não eram fortes o bastante para dividir o espaço com todo seu cheiro e rastros, ainda mais levando em consideração que mesmo sob condições impressionantes, o garoto ainda estava se adaptando.

Todos tentando convencê-lo de que era mais do que bem vindo para ficar ou para ir, mas sempre para ficar, afinal de contas.

Um tópico que levou a aquele em particular, do qual Seokjin estava conversando com um Namjoon pouco convencido de levar o grande filhote à festa de Ano Novo que estava sendo organizada na Wings, sua primeira saída após meses confinado se recuperando e aprendendo a confiar nas pessoas, e em si mesmo. Todos os anos eles comemoravam lá a virada e aproveitavam para assistir um show de dança com as crianças, dentre outras brincadeiras, barracas de jogos e venda de artes e assim, arrecadar fundos para a ONG, mas esse ano o professor não achava adequado, cauteloso pelo seu medo de expor demais Jungkook não a sobrecarrega de estranhos ou acolhimento de seus amigos, mas sim ao alcance das mãos de quem poderia está atrás dele.

Cão de Briga | namkookOnde histórias criam vida. Descubra agora