Capitulo 2

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Terminando  o recreio,  Isabella tem permissão  em sair mais cedo, pois sua mãe estava na escola

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Terminando  o recreio,  Isabella tem permissão  em sair mais cedo, pois sua mãe estava na escola. Flávia Tosca  estava com cara de poucos amigos, não satisfeita  do que sua filha  fez com essa professora. Isabella e Giovana junto com suas amigas Bené, Mariana, Bianca e Adriana  caminham pelo corredor  da escola, quando encontram  com Marcela  e Flávia Tosca. 
--- Isabella você  está liberada para  ir para  casa com sua mãe, Giovana irá de VAN depois. _diz Marcela_
Flávia Tosca  com cara de poucos amigos olhando  sua filha  preferida Isabella.
Giovana e Adriana dão as mãos e vão para sala de aula, Giovana sentia energia ruim pelo de Flávia Tosca,  sentia tristeza  diante dela, mal sabe Giovana  que Flávia Tosca  não era sua verdadeira  mãe e sua verdadeira mãe, a procurava em em algum lugar desse mundo.
Bené, Bianca  e Mariana  ao  lado de Isabella.
__ Meninas já vou indo até amanhã e sem aquela professora imunda
As meninas riram
__ ah Isa só você mesma _Diz Bia_
__ Eu não miga ela é isso mesmo
--- Isa está certa,  aquela  professora  é imunda mesmo além de estar pra caramba, não toma banho, que nojo _diz Mari_
Bené da risada.
--- Mais tarde vou a sua casa, amiga  com minha mãe _diz Bené_
__ vem sim Be amiga espero vocês
Isa se despede das amigas com a mochila de rodinha
__ mamãe já sei que fiz coisa errada a diretora demitiu aquela mulher
Flávia Tosca  e Isabella saem da escola indo até o Chevette vermelho  entram e Flávia Tosca  dirige.
--- Em casa conversamos,  Isabella.  Não esperava  isso de você,  quando tem essas coisa de poder, me irrita. _diz ela dirigindo_
__ não queria mamãe eu só queria bater nela pois ela mexeu com você e com meus amigos
--- Nem ligo para o que falam de mim, tô  nem aí.
Flávia Tosca  suspira e pensa quando estava no colegial há  muitos anos, que era humilhada  por professores  e colegas de aula e, nada podia fazer, a chamavam de gorda baleia e tiravam o lanche dela.
__ Claro que está mamãe você diz isso da boca pra fora ninguém gosta de ser xingado
--- Não ligo  não, sei o que sou, essa gente que fala mal e pobres  e negros estão num nível abaixo de nós  _diz ela enquanto  dirige  de maneira  preconceituosa e racista_
Flávia Tosca  antes de humilhar as pessoas, sofreu preconceito  por causa que sempre foi cheinha, começou na infância,  adolescência , quando era jovem e agora aos quase 70 anos de idade, humilha aqueles de classe inferior,  mas isso algum dia pode virar  contra o feiticeiro,  pois tudo que se faz, a lei do retorno existe  e vem de volta.
Flávia Tosca  chega em casa, estaciona, as duas descem entram em casa, na sala.
Jussara Carolina  estava na sala, esperando  com almoço pronto.
--- Olá que bom que chegaram, o almoço está pronto!
--- ninguém  te perguntou  nada, pode voltar a cozinha. _diz Flávia Tosca_
Sara Carol olha e vai a cozinha.
Isa na sala
__ não fala assim com a minha madrinha mãe
Senta no sofá
__ aliás pode me punir,  eu errei lá na escola mas não fala assim dos pobres e negros eles são iguais a todos nós
--- Aaaay não falei mal de  ninguém  apenas falei o que penso. _suspira_   --- e  essa  mulher as vezes de mete onde  não deve.
Sara Carol  chega na sala novamente.
--- Desculpe,  só queria avisar que  almoço está pronto.  Preparei  panquecas  recheadas  com frango.
__ Ela não se meteu em nada mãe
Isa  vai até sala de jantar e senta.
Flávia Tosca  vai junto, senta.
Jussara Carolina serve Isa
Flávia Tosca  olha servindo Isa, sorrindo,  detestava  quando Sara Carol  ficava perto de Isa, sentia como se tivessem  sua filha preferida  dela e isso ela não poderia permitir   nunca.
--- Pode ir para cozinha  junto  os demais empregados.
---- Desculpa, mas só quero avisar que Lucimar vira mais tarde com sua filha.
--- Ok já está avisado,  pode ir.
Jussara Carolina suspira  e olha Isa
--- Depois conversamos,  Isa espero que goste das panquecas,  minha filha.  _diz Sara Carol_
Flávia Tosca  surta ao ela chamar  Isa de minha filha,  seus ciúmes subi a  cabeça e  morria  de medo  em perder sua filha preferida
--- ISABELA  NÃO  Ė SUA FILHA  E SIM MINHA, FOI A ÚLTIMA  VEZ QUE A CHAMOU ASSIM, OUVIU? _Grita Flávia Tosca  e segura do braço dela_
Jussara  Carolina  ergue  a cabeça, sente vontade de chorar e dizer tudo o que pensa, mas não fala por medo de perder  emprego e ela precisava  desse emprego.
Vivi e Valda olham
Vivi vê pensamentos  tanto de Jussara Carolina  como de Flávia Tosca além de previsão  futuro,  ela coloca  mão na boca.
Isa começa chorar. Assim que chora um abajur cai no chão da sala
__ ela é minha madrinha mamãe _diz Isa_
Uma mesinha cai no chão também
Flávia Tosca olha para um lado e outro, não sabe o que fazer com os surtos  da filha. Começa a tremer além de gaguejar.  Jussara Carolina, sem pensar duas vezes, se aproxima  de Isabella  e abraça  com carinho,  mesmo  contra vontade de Flávia Tosca,  Sara Carol permanece  abraçada  em sua afilhada,  que a considera  como uma filha. 
--- Calma, meu amor, está tudo bem, minha linda! _diz Sara Carol abraçada  em Isa_
Flávia Tosca  olha aquela  cena,  morrendo de ciúmes e com medo em perder Isabella, Vivi olha e recebe uma visão de algo ruim por vir, mas  não comenta nada, Valda olha para um ponto fixo na parede e a mesa da sala de janta, começa a tremer. Flávia Tosca  sobe a seu quarto.
Isa consegue parar de chorar
__ te amo madrinha
--- Também  te amo, minha linda. _diz Sara Carol com lágrimas  nos olhos_  --- Você é como uma filha  para mim _diz ela abraçada  em Isa com rosto colado  no dela e abraçada  em Isa_
Vivi recebe pensamentos  de Jussara  Carolina  do amor que sente pela afilhada, que deseja  sua felicidade  e, seu passado não é dos mais felizes   e percebe sofrimento  em seu passado, só que ainda  não  conseguiu  ver, que tipo de pensamento é.  Percebe através de sua visão, que Jussara Carolina,  sofre por algo e tem algo que queria falar, mas não pode.
Flávia Tosca  em seu quarto,  pega uma caixinha  e um papel, olhando pensativa.
--- Ninguém  pode tirar minha filha,  minha Isabella  de mim, ninguém.
Jussara Carolina  e Isabella vão  até a sala quando que Flávia Tosca  está no quarto lá em cima, elas sentam no sofá.
---- Está tudo bem, minha linda, não fica triste, minha princesa! _faz carinho no  rosto dela_
__ não sei porque minha mãe me tratou assim madrinha de forma tão fria ela não é assim comigo,mas acho que mereci pelo que fiz na escola
--- Olha também não entendo  a sua mãe minha linda,  ela uma pessoa difícil de lidar,  é chato a maneira que ela trata a Valda, que é uma mulher incrível, bom coração e lutou na vida. _Diz ela segurando das mãos de Isa_
__ eu também detesto isso madrinha ,amo a minha mãe mais que tudo,  mas detesto racismo e preconceito isso me deixa péssima
--- Sua mãe precisa mudar isso, pois racismo  é crime, pode dar  cadeia e não queria ela presa, pois isso te deixaria  triste e não quero você  triste, minha linda.
Sara Carol pensa em seu passado e suspira.
__ posso sentar no seu colo madrinha?
---- Claro, minha filha!  _sorri_
Isa percebe sua madrinha triste, detestava ver ela assim
__ madrinha me conta mais sobre o seu passado detesto te ver mal
Isa senta  no colo de sua madrinha.
Sara Carol suspira.
--- Meu passado não é dos melhores,  mas vou contar!
Flávia Tosca  no topo da escada, sem ser vista, escutando escondida.
--- Eu fui criada por freiras.  Fui abandonada em um cesto  na porta de um convento  de freiras, igreja católica. Lá as freiras  cuidaram de mim, foram como minha família. Jucimar  e Joycehelly cuidaram  de mim entre outras freiras. Aliás, meu nome composto  é em homenagem a duas freiras  muito queridas  que fundaram  o convento  onde me criei: Jussara de Jesus  e Carolina Wilma, infelizmente  não as conheci,  faleceram antes de eu chegar ao convento,  conheço  por fotos apenas. Eram  admiradas por muitos e sempre ajudavam  quem precisava , dava conselhos.  Jucimar  e Joycehelly  entre  outras freiras, aprenderam  muito com essas duas freiras e por isso elas me registraram  como Jussara Carolina de Jesus Monteiro.  _diz Sara Carol_
__ oh madrinha eu sinto muito, foi muita maldade te abandonar,  mas você cresceu com freiras que te deram amor por isso você tem esse coração de ouro. Te amo.
Isa começa chorar,  um enfeite cai no chão
__ ah não
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Bianca chega em casa,  ainda com  mochila  nas costas. Vê seu padrasto  gritando  e bêbedo,  havia batido em sua mãe. Bia se aproxima.
---- O que pensa que está fazendo? Você é  louco,  doente! Odeio você.
O padrasto se chama Alberto, a mãe, Maria Lúcia, mais conhecida  como Malu. Sofrida  e agredida  por Alberto,  mas nada pode fazer por medo que ele faça mal a sua filha. Alberto, um homem violento,  envolvido com tráfico de drogas e  mulheres, o homem mais perigoso do país.  Ele segura dos braços de  Bia, sacode com força e começa a bater com toda força na garota e joga no chão. Bianca e Maria Lúcia se abraçam chorando   muito. Já com rosto e costas marcadas de tanto apanhar, não saber mais o que fazer.
Alberto  sai, tranca  a casa a deixando sozinhas.
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Sara Carol abraça Isa
--- Não  chora  meu amor, estou bem agora _suspira e deixa lágrimas cair_
Isa no colo da madrinha
__ toda vez que choro grito quebro algo isso me deixa triste, mas pelo menos hoje meus poderes serviram pra alguma coisa madrinha a vaca da Vânia xingou você e minha mãe
---   Essas pessoas que xingam, ofendem e falam coisas que ferem as pessoas algum dia vão pagar por tudo que fizeram. A justiça Divina não falha. Essa professora  que fez essas coisas, ela ainda terá a sua lição, cabe a Deus ensinar essa lição. Jucimar  a freira sempre dizia: as pessoas colhem o que plantam, lei do retorno existe, não somos nós que vamos julgar. _suspira_  --- Depois que sai do convento  eu enfrentei muitas coisas, tive perdas. _deixa lágrimas cair na face_ ---- muito dolorosas  para mim!
Isa abraça Jussara Carolina
__ madrinha quem você perdeu? Conta-me
Jussara Carolina suspira com olhos lacrimejantes, pensando  em sua filha  que  foi raptada na maternidade  quando  nasceu, Sara Carol ia contar a Isa sobre sua filha  sequestrada,  quando de repente, Flávia Tosca  desce as escadas.
---- O QUE VOCÊ  FAZ AQUI SENTADA NESSE SOFÁ  COM MINHA FILHA, HEIN? SEU LUGAR É NA COZINHA! ANDA....
Jussara Carolina  abraça  Isa com olhos lacrimejantes.
---- Melhor deixar pra lá minha linda!
__ não se preocupe madrinha outra hora me conta quando se sentir bem
Isa beija o rosto da madrinha, levanta e  vai  até Flávia Tosca
__ mamãe
Jussara Carolina levanta  e vai até a cozinha, senta sob a  cadeira e começa a chorar.
---- Carol, o que aconteceu?
Vivi era a única que a chamava de Carol.
--- Não aguento  mais não poder falar nada, isso está acabando  comigo _chora_
Valda abraça Jussara Carolina.
---- Força  minha  amiga,  precisa encontrar  coragem para enfrentar tudo, Sara _diz Valda_
---- É Carol, você é uma  mulher guerreira, batalhadora , lutou muito para chegar onde está e não pode desistir.  _diz Vivi_
Vivi se concentra  e recebe algo:
---- nossa patroa tem medo de perder a Isa para você além de medo de segredos do passado serem descobertos  _diz Vivi_
---- Como sabe disso, Vivi? _pergunta  Jussara  Carol_
---- Eu sinto, Carol, eu consigo ver o que se passa na mente das pessoas, tudo vem  para mim em forma de frases e textos dentro de minha cabeça.
----- Sara, seja o que for, precisa  contar tudo, nós  estamos com você _diz Valda_
---- obrigada  gente,  vocês são incríveis  _diz Jussara Carolina_
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Na sala
Isa recebe mensagem de Giovana: "Mana vim para  casa da Adriana,  vou dormir aqui"
---- Isabella  já disse que não quero que fique falando com essa mulher. Maldito seu pai que escolheu  ela como sua madrinha  e ainda deu emprego a essa mulher. Queria que Paola  fosse  sua madrinha,  ela sim é de nível, filha!
Isa da um grito
__ EU AMO A MADRINHA JUSSARA ODEIO A PAOLA MAMÃE
O Lustre da sala ameaça cair, Flávia Tosca  olha para cima e se assusta
Jussara Carolina, Valda e Vivi aparecem  na sala.


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