capítulo XII

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Vitória

Cruzo os braços vendo todos já dormindo no soninho da tarde, marya me olha depois de largar o celular.

- Tava pensando que depois daqui poderíamos tomar uns drinks?!_ fala sugestiva, penso por um momento, o que irá acontecer de ruim? O que pode dar errado? Não tenho nada há perder, e faz tempo que eu não me divertia.

- No mesmo bar?_ ela me olha com um grande sorriso, faz tempo que não saímos juntas.

- Achei que não iria aceitar!_ da uns pulinhos de alegria, solto um sorriso com a sua animação.

- Achei que não iria aceitar, e sim pode ser no mesmo bar de sempre._ ficamos conversando e de olho nos pequenos, é tranquilo aqui, as crianças são tranquilas e de boa. Logo elas acordaram e colocamos ela para fazerem desenhos com tinta.

Até as 5 e meia foi assim, a maioria do pais vem buscar elas as 4 e meia, pego as minhas coisas acompanhada de marya. Saímos da creche indo pegar um ônibus para chegar mais rápido no bar. Paguei a minha passagem, nos sentamos no últimos bancos que estavam vazios.

Depois de uns 15 minutos chegamos no ponto que parava na rua do bar, saímos do ônibus e caminhamos juntas até lá.

- A meta é não ficar bêbada e nem ficar com qualquer um!_ entramos no bar e nós sentamos na mesa mais afastada dos demais.

- Um pouco difícil você cumprir isso!_ dou de ombros a olhando, ela me olha debochada. Um garçom veio e atendeu a gente.- Uma cerveja!_ peço com um sorriso. Marya pede a mesma coisa.

- Amiga, você se mudou?_ a olho confusa- E que eu fui acho que ontem. Não me lembro muito bem._ respiro fundo- Na sua casa, e você não estava._ o garçom trás as nossas cervejas deixando na mesa.

- É complicado, estou passando alguns dias fora de casa!_ abro a latinha colocando no copo. - Não fique preocupada com isso._ bebo o líquido amarelo. Ela dá de ombros desconfiada querendo saber mais. Não entro mais no assunto, não sou de confiar em todos. Confiança vem com o tempo, e eu  não há conheço há muito tempo para revelar as coisas que acontecem comigo ou no meu pessoal.

- Vitória?_ um cara chega ao nosso lado, marya se assusta e se engasga com a bebida. Olho bem pra ele, me recordando.

- Paul?_ sorri animada, Paul é o meu cunhado, ex cunhado, irmão do meu marido falecido. Muita conhecidencia ele estar aqui.

- Quando eu te vi eu nem acreditei!_ me abraça, o solto sorrindo sem graça- Achei que estaria fora da cidade já, depois do que aconteceu!_ dou um sorriso de canto.

- Não consigo desfazer os laços assim tão rápido!_ dou de ombros. - Há, essa é marya, marya Paul!_ os apresento, eles se abraçam rapidamente.

- O que faz aqui?_ pergunto vendo ele se sentar na cadeira, ele me olha dando de ombros.

- Vim dar uma passeada por aqui. Totalmente em serviço._ solto uma risada debochada não acreditando em nada de sua boca.

- Veio por alguma mulher, né? Certeza!_ minha amiga fala o olhando com julgamentos, mas ela faria a mesma coisa, ainda pior.

- Talvez, também!_ me olha no fundo dos meus olhos, nego com a cabeça rindo. Bebemos mais algumas cervejas, até que o papo tava bom.

Me levanto meio zonza já querendo ir pra casa. Eles me olham e Paul se levanta me segurando para mim não cair.

- Gente, eu já vou indo!_ peço socorro pelo o olhar para marya, ela entendi e se levanta.

- Também já vou!_ bebe o resto da sua cerveja, ele nos olha.

- Estão de carro, eu levo vocês!_ penso em recusar, mas eu não quero morrer estrupada no ônibus ou sei lá o que pode acontecer.

- Tudo bem._ dou por vencida aceitando a sua carona, entramos no carro logo depois de pagar a conta. Me sento no banco da frente junto com ele, marya atrás. Logo o carro é ligado e ele sai dirigindo pelas as ruas nada movimentada de Fox. Logo paramos em frente da casa de marya, ela desce me mandando um beijo no rosto. Olho para os dois desconfiada, mas acho que estou bêbada demais e imaginando coisas demais.

- Agora você vai ser a siri, e me mostrar aonde que você está morando._ reviro os olhos mostrando o caminho que dá direto na minha casa, não vou levar ele até o covil da morte. Ligo o meu celular, não mexo nele desde de manhã cedo, resmungo quando vejo inúmeras ligações perdidas, de Stefan.

- Merda._ o carro para em frente a minha residência e vejo uma moto estacionada e Stefan escorado nela.- Muito obrigada pela a carona.

- Imagina, gata._ fala com o olhar fixado no Stefan, logo ele me olha e me dá um beijo na bochecha. Me afasto rapidamente.

- Bom, nos vemos qualquer dia!_ dou um sorriso constrangido saindo do carro, ele me segue com o olhar, na verdade os dois me seguiam com olhar. Stefan raivoso, e Paul com algum a mais e diferente, não gosto disso.

Vejo o carro buzinar e dar partida, chego perto de Stefan um pouco receosa, não estou acostumada a lidar com pessoas furiosas, na verdade com homens. Os que lidei me feririm o quanto queriam, não sei ce Stefan seria capaz disso. Mas não irei duvidar e nem confiar. Confiei em pessoas que não deveria e deu no que deu, meu corpo e meu passado são prova disso.

- Aonde você estava?_ pergunta olhando nos meus olhos, dou de ombros.

- Bebendo em um bar com a minha amiga de serviço._ não olho para o seu rosto, olho para a sua mão que estava em um punho fechado. Ele irá me bater.

- Quem era aquele?_ respiro fundo já sentindo meu olho lacrimejar. - Pérola quem era aquele?

- Um amigo de longa década._ arregalo o olho assustada quando ele chega perto.- por favor, não me bate._ falo me encolhendo com medo, de levar uma surra daquelas. Meu corpo trava quando sinto o seu abraço me envolver, fungo baixo no seu ombro tentando relaxar. Ele me aperta um pouquinho mais, e instantaneamente o meu corpo relaxa nos seus braços. Agarro a sua cintura gelando quando sinto algo duro nas suas costas.

- Por que você tem uma arma?_ falo baixinho tentando não pensar e agir por impulso.

- Se eu te falar, você vai querer se afastar. Então relaxe, que não irei te matar ou encostar um dedo em você._ me larga pegando no meu rosto- Só se você quiser é claro._ fala num tom de brincadeira, estreito o meu olhar para ele.

- E se eu quiser saber? Não deve ser tão grave para você achar que irei me afastar!_ ele me olha e nega com a cabeça subindo na moto.

- Não irei contar. Agora. Sobe_ manda, prendo o ar, relutante eu subo na moto pegando o capacete que ele estendeu para mim. - Melhor se segurar._ fala já com a moto ligada, o obedeço segurando na sua cintura.- Forte, criança._ bufo segurando forte nele. Em mente ainda não esqueci do que ele havia falado, irei investigar isso mais fundo.
































digo uma coisa, é que vem muito mais coisa pela a frente. E escolhe melhor os personagem que vocês querem confiar, por que nem todos são santos e querem o seu bem.

Nem era para lançar o capítulo hoje, mas uma certa pessoinha foi no meu Facebook me cobrando e como eu sou uma boa escritora e amo os meus leitores, estou eu! Agradeçam a ela viu.

Beijos borboletas 🦋

A besta- Série, Cosa NostraOnde histórias criam vida. Descubra agora