capitulo XIX

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Vitória

Abraço a pequena flor, dafhyne ela é uma das crianças daqui da salinha que vive grudada em mim, chegou não faz muito tempo aqui na cidade e já conquistou o meu coração que é mole pra criança. Me lembro do bebê que estava no meu ventre e eu não consegui ter.

- Você está bem princesa?_ pergunto beijando a sua bochecha e me agachando na sua altura.

- Estou sim tia, olha aqui o que eu fiz!_ me mostra o desenho.- Essa daqui sou eu!_ aponta para a bonequinha que estava segurando uma rosa.- E essa daqui é você!_ mostra a outra bonequinha que estava segurando a sua mão livre.

- Há que lindo meu amor!_ abraço ela novamente, ela me entrega- É pra mim?_ ela assenti beijando a minha bochecha- Obrigada princesa!_ e ela vão com as outras crianças chego perto da marya que estava de olho nas crianças.

- Tá bem gata?_ cutuco o seu ombro ela me olha por um momento e depois desvia.

- Estou sim e você?_ passa a mão no braço, assinto não querendo aprofundar no assunto.

- tô sim_ falo simples, o dia hoje foi o mais agitado, eles dormiram bem pouco por conta do calor que está fazendo aqui, Fox tem um clima bem complicado, tem dia que tá um frio e tem dia que está muito quente. Hoje por exemplo está parecendo que déssemos para o inferno de tão quente que essa tarde está fazendo.

Dafhyne vem até mim pulando saltitante com um sorriso inocente no rosto. Me agacho na sua altura e deixo ela beijar a minha bochecha.

- Tchau tia!_ fala pegando a sua bolsa da minha mão.

- Tchau princesa!_ abro a porta para ela passar, dou um sorriso para a babá.- Tudo certo viu!_ ela assenti pegando a mão da menina, logo elas se vai e eu fecho a porta vendo mais 5 restantes ali.

Espero os pais chegar para sair da creche. Voltei para a minha casa faz uns 2 dias, não consigo ficar por muito tempo morando nas custas dos outros, é estranho e  nada reconfortante para mim. Stefan está bolado, não conversa mais comigo depois disso. Graça dele, agora ele tem a sua cama para dormir tranquilamente sem ter uma mulher doente ao seu lado.

Pego a minha bolsa dando tchau para as meninas, já tava escurecendo quando saí, olho para o outro lado da rua encontrando o carro do stefan ali, mas o que ele faz ali? Olho para os lados e atravessando a rua indo na direção do carro.

Bato no vidro esperando o mesmo abaixar, quando abaixa eu o vejo ali com a expressão séria e os olhos frios como a noite.

- Tá voltando a me perseguir?_ pergunto cruzando os braços, ele  me olha com a sombracelha levantada.

- Já mais pérola, só estou fazendo o meu trabalho._ Passo a língua nos lábios suspirando.- Entra aí que eu te levo pra casa!_ aponta para o banco ao lado dele, dou a volta no carro me sentando ao seu lado depois de ter aberto a porta.

- Vai me dizer algum dia o que você faz! O por que de você saber absolutamente tudo sobre mim e o por que você está me protegendo de algo que eu nem mesmo o que é!_ exclamo, descobri que ele sabia tudo sobre mim, de quando o meu corpo era vendido sexualmente, de quando o Jonathan morreu, dos meus pais, do bebê que perdi. Absolutamente de tudo!

- Vitória você já tá pedindo para saber demais! Não tenho ordens para contar para você ainda._ não me olha, olha apenas para frente dirigindo. Perco o ar pensando em mil possibilidades do que ele pode ser.

- Você veio a mandante dos meus pai né?_ meus olhos se enchem de lágrimas pensando no que ele pode fazer, já que meus pais não são tão pais assim.- Por favor, para o carro!_ minha perna tremem violentamente me fazendo ficar mais desesperada.

- Vitória tenha calma, não estou amandante dos teus pais. Aquele cara que estava na sua casa aquele dia era um deles, estou te protegendo princesa._ ele para o carro abrindo a janela para entrar ar dentro do carro.

- Me fala por favor, o que você é!_ suplico olhando nos seus olhos, ele passa a mão no rosto e logo depois bate a mão no volante me fazendo pular com o susto da buzina.

- Se eu te falar você vai querer se afastar e eu não poderei fazer mais nada contra isso._ me olha desesperado, pego na sua mão.

- Se você não é a mandado dos meus pais, o que pode ser pior? Chefe da máfia?_ pergunto num tom de brincadeira mesmo falando sério, ele engole em seco me fazendo entender tudo. Solto a sua mão.

- Não o chefe, mas um da linha de frente do cosa nostra._ pega no meu queixo virando a minha cabeça para ele, engulo em seco.- O meu Don pediu para eu protege-la dos teus pais, a pedido da sua falecida irmã._ prendo o ar.- Conseguimos achar a tua localização agora, depois de anos. E agora os seus pais a querem de volta._ ele seca a lagrima solitária que caiu de meu rosto- Mas não irei permitir você sair de meus braços, eu irei te proteger se você deixar eu protege-la. Pra isso você terá que me obedecer e conviver comigo._ desvio o olhar dos seus pensando nas informações que ele está me passando.- Compriende, Vitória?

- É muita informação stefan, são tantas novas informações. Minha irmã era metida com a máfia?_ ele assenti respirando fundo.- Agora eu estou na segurança de uma máfia? E meus pais me querem?_ passo a mão no cabelo sentindo suor cair no meu nariz.

- Não se desespere pérola, irei te proteger, eles não vão conseguir pegar um fio de cabelo seu enquanto eu estiver vivo!_ olho para o seu rosto encontrando verdades ali e sentimentos verdadeiros, sou puxada para um beijo molhado e cheio de promessas que me faz delirar. O agarrar no meu queixo passa para o meu cabelo, pego na sua camisa o puxando mais para mim. Mordo o seu lábios vermelhos parando o beijo, ela me da um selinho logo após de eu me afastar.

- Vai ficar tudo bem!_ ergo o mindinho para ele, ele me olha confuso parece pensar em algo , depois ergue o dele entrelaçando com o meu.

- Promete?_ pergunto olhando nos seus olhos, ele assenti apertando o dedo no meu.

- Prometo!_ beijo a sua bochecha e me afasto me sentando direito no banco, o resto do caminho até a minha casa foi tranquilo ao som de Rihanna e Bruno Mars. Quando o carro para em frente de casa, antes de descer eu deixo um celinho na sua boca recebendo um sorriso safado do mesmo. Me assusto quando ele me puxa para um beijo de verdade, ele enfia a língua na minha boca pedindo espaço, seguro na sua nuca suspirando entre o beijo, sinto a mordida que sua boca da na minha parando o beijo aos poucos.

- Deixa o celular ligado!_ fala, assinto me recuperando, abro a porta e saio do carro dando um tchal para ele. Pego a chave me virando de costas e abrindo o portão, escuto o motor do carro ser ligado apenas quando eu já estou dentro de casa e com a porta fechada.

A besta- Série, Cosa NostraOnde histórias criam vida. Descubra agora