Vitória
O tapa forte em meu rosto me fez acordar para a realidade que estava a minha vida, aquilo era real, não era nada de sonho! Sentia a minha cabeça latejar, minha perna escorrer sangue que vinha da minha barriga. Engulo o choro e olho para ela, como ela pode? Eu confiei nela, mais que tudo no mundo! E a primeira coisa que ela fez foi me entregar nas mãos desses malditos.
Ela me olha com raiva e ódio, eu a encarava sem expressão nenhuma, não daria o gostinho de nada para ela! Não ficaria chorando igual eu sempre fiz, eu não!
Minha cabeça tomba para traz quando um soco é transferido no meu rosto, volto com tudo a cabeça para frente, vejo um homem entrar pela a porta e consigo ver a luz do dia ali, mas logo é fechada novamente.
- Minha querida filha!_ levanto a cabeça e olho para o seu rosto, sinto vontade de vomitar vendo ele agora, sinto vontade de morrer. Eu não quero passar por isso tudo de novo! - Você está linda, criança!_ o toque no meu cabelo me faz querer desmaiar.
- Não toque em mim!_ guspo o sangue que tava na minha boca no seu rosto, ele me olhava surpreso enquanto limpava o rosto. Fraquejo quando o puxão forte na raiz da minha cabeça foi puxada, gemi de dor.
- Está muito vagabunda! Tenho que te dar bons modos, mas que pena que não será eu que vou lhe dar! Será ele!_ vejo uma sombra sair da parede quando ele solta a minha cabeça, tento me soltar das amarrações, mas nada adiantava!
- Sentiu saudades, pérola?_ me debato gritando, mas logo saio do sono vendo que nada daquilo foi real e meu despertador toca bem na hora, passo a mão na testa tirando o suor que estava nela.
Respiro fundo sentindo tudo girar quando eu me levanto, me sento novamente colocando a mão na cabeça, merda. Desligo o despertador quando volto ao normal e suspiro olhando para as minhas mãos. Estou ficando com medo desses meus sonhos ultimamente, tá ficando muito pesado e não é toda vez que eu consigo ver o rosto das pessoas. Tem noite que eu nem durmo. Só stefan para me acalmar quase todas as vezes.
Calço a pantufa no pé e vou para o banheiro escovar os dentes, ontem eu conheci o lorenzo, stefan queria que eu conhecesse ele e tudo mais, conheci a valentine também e o seu bebê Lucca, uns amores, gostei muito dela, e parece que ela gostou de mim também. O marido dela era bem calado e só conversava com o stefan e ainda era por códigos, então consegui fazer amizade com ela.
Escovo os dentes e abro o chuveiro na água gelada, meu corpo parece que está até com febre de tão quente que está neste exato momento. Entro no chuveiro depois de ter tirado a camisa e a calcinha, respiro pela a boca quando o contato da água gelada bate na pele quente.
Não molho o cabelo, não estou afim de secar ele agora seco e nem pranchar. Saio do banheiro quando me sinto limpa e mais relaxada, mas nem um pouco tranquila. Visto a calcinha e o sutiã, pego uma calça jens clara e visto no corpo, pego uma camisa preta meio que grande e visto também, calço o meu tênis da Nike preto e amarro o meu cabelo em um rabo de cavalo no alto.
Passo perfume e desodorante, tiro o meu celular do carregador e coloco na bolsa, arrumo a minha cama rapidinho e só abro a cortina vendo o sol amanhecer pela a janela. Pego a mochila e coloco nas costas e saio do quarto já saindo de casa.
...
Sento na cadeira vendo a dafhyne vir até mim, ela me olha de cima a baixo e depois sorrir, quando ela sorri pra mim sempre me lembra alguém, mas nada me vem na mente e isso me deixa bolada.
- Tá derrotada hoje em tia!_ beija a minha bochecha, dou risada do seu jeito de falar.
- Tá aprendendo a falar assim com quem?_ pergunto cruzando os braços rindo por dentro do jeito que ela me olhou. Ela dá de ombros.
- Com o meu pai!_ ela para o olhar em meu rosto- Tia o que é isso?_ coloca a mão no meu pescoço, tiro a sua mão dali devagar e me viro no espelho que estava ali do meu lado. Me xingo internamente quando vejo uma marca grande de chupão no meu pescoço.
- Vou matar o stefan!_ falo baixinho é sorri falsa para a criança ao meu lado que estava me olhando desconfiada.
- Meu pai também se chama stefan e vivia fazendo isso na falecida da minha mãe!_ olho para ela chocada, conhecidencia o pai dela ter o mesmo nome dele, mas tiro essa hipótese. Ele não esconderia isso de mim.
- Você não deveria ficar sabendo dessas coisas pequena!_ me agacho na sua altura. Ela me olha e faz um bico com a boca.
- Tia eu já sei grande, olha!_ ergue os pés tentando ficar um pouco mais alta, dou risada junto com ela.
- Vem dafhyne brincar!_ um coleguinha dela chama a mesma e eles correm até a parte de fora da sala, respiro fundo e ando até a marya que me olha risonha.
- Tem maquiagem aí?_ pergunto pra ela apontando pro meu pescoço, ela assenti.
- Tenho vou buscar lá no meu armário!_ avisa saindo da salinha e indo buscar a maquiagem já que temos o mesmo tom de pele daria certinho usar a dela.
...
Olho para ele que tava sentado na cama e me observando com os braços cruzados encostado na cabiceira da cama.
- como foi hoje?_ pergunta brincando com os anéis que estava em seu dedo, respiro fundo estralando o pescoço e tiro o tênis indo me deitar ao seu lado.
- Cansativo como sempre!_ passo as unhas no seu ombro indo e descendo, ele me olha sério. - Menino! Tenho que te contar um negocio_ sorri animada indo me sentar no seu colo, ele me olha confuso por um momento.
- Menino não! Sou sujeito homem!_ fala todo machão me fazendo revirar os olhos- Mas conta!_ agarra na minha cintura.
- A dafhyne._ sinto ele ficar rígido debaixo de mim, ignoro!- Então, é uma garotinha lá que é grudada comigo e tudo mais!_ falo toda animada ele fixava me olhando, parece que guardava cada uma das minhas expressões na memória.- Ela viu o chupão que você deixou no meu pescoço!_ ele ergue as sombracelha bem feitas para mim, solto uma risada alta.- Você parece vampiro, fica me chupando aí! Esquece que eu tenho que cuidar de crianças no outro dia._ ele me olha malicioso sorrindo de lado. Vejo sua língua passar pelos os próprios lábios e molhar eles.
- Falando nisso, estou com uma vontade imensa de te chupar mesmo!_ fala querendo beijar o meu pescoço, afasto o seu pescoço vendo ele me olhar bravo.
- Estou menstruada, príncipe!_ ele me olha desconfiado, mas é verdade estou menstruada, desceu para mim de manhã.- Não estou mentindo!_ deixo um selinho na sua boca tentando me levantar do seu colo, mas ele não deixa.
- Rebola!_ manda, desvio o olhar do seu rosto olhando para os nossos corpos que estavam separados apenas pelo o meu shorts de pano, a minha camisa de sempre, e ele de cueca azul o deixando bem mais gostoso do que já é.
Me encaixo mais nele, me sentando bem encima do seu pau que estava duro debaixo de mim, dou uma rebolada devagar, me esfregando nele, ele aperta um dos meus peitos suspirando pesadamente.
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A besta- Série, Cosa Nostra
RomanceDepois que seu marido morreu, Vitória se vê em guerra contra a depressão e a insuficiência de se sentir indesejada por não poder mais projetar filhos. Com 24 anos, ela vive em uma pequena chamada Fox, no Interior dos Estados Unidos. Stefan, um hom...