Senhora Urrea - Mulheres da Máfia •Adaptação Urridalgo

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Noah Urrea:

      Problemas era tudo que eu tinha, na boate, com a máfia, no meu futuro ex casamento e Noah ainda inventou de me mandar para uma viagem em Chicago, aquela cidade era gelada que doía os ossos, parecia que ninguém me entendia e nós falávamos o mesmo idioma, tinham roubado o meu maldito celular e eu estava incomunicável.

_ Alvin, por favor me dê boas notícias. – Pedi quando entrei no carro. _ Eu não aguento mais essa cidade e Joshua me mandou para cá como um castigo, espero que tenha achado o que ele pediu, seja lá o que seja isso eu não tenho nenhuma noção do que ele quer.

_ Senhor, eu recebi uma ligação, avisando que o senhor Joshua foi baleado e está em estado crítico no hospital. – Avisou Alvin fazendo com que eu arregalasse os meus olhos. _ E a suspeita número um de ter feito os disparos é a senhora Sabina, ela foi encontrada junto ao corpo do seu irmão, parece que ela está presa no calabouço.

_ Estamos voltando para Nova York Alvin. – Avisei pegando o meu celular de dentro do bolso e discando o número de Bailey. _ Inferno Bailey, você deveria se lembrar de carregar o maldito celular.

       Tentei o telefone de casa, mas, parecia que ele não estava, no restaurante ninguém conseguiu me informar onde ele estava, deveria estar atrás de um rabo de saia e como sempre nem um pouco interessado nos assuntos da máfia ou com o bem estar dos seus irmãos e isso me deixava furioso e eu queria esganar ele. As duas horas de voo foram infernais, eu não consegui descobrir para qual hospital Joshua tinha sido mandado e eu estava preocupado com Sabina, ela não podia ter cometido uma loucura daquela, mesmo com toda a pressão que estavam exercendo contra podia ter feito com que ela estivesse sofre pressão profunda e se aproveitado de um momento como aquele para se livrar da maioria dos seus problemas.

_ Descubra para que hospital meu irmão foi levado. – Mandei fazendo com que ele concordasse. _ Agora me leve até o calabouço, preciso conversar com Sabina e tentar entender toda essa situação, pois, parece que isso irá cair no meu colo como uma bomba.

_ Imediatamente senhor. – Disse ele fazendo com que eu massageasse as minhas têmporas, a dor de cabeça estava me matando e parecia que ela iria piorar nas próximas horas.

_ E encontre Bailey, quero ele no hospital quando eu chegar lá. – Ordenei fazendo com que ele tirasse o celular do bolso quando estacionou na frente da antiga casa usada pela máfia em Nova York, mas, ela era utilizada apenas em casos especiais por estar perto de civis e de fácil localização
para a polícia. _ Saiam da minha frente.

_ Desculpe-me senhor Urrea, mas, as ordens são para que ninguém entre.– Falou um soldado fazendo com que eu o pegasse pelo pescoço e o prensasse contra a parede. _ Estou apenas cumprindo as ordens da senhora Urrea.

_ A senhora Urrea não manda em nada. – Avisei o jogando no chão e encarando os outros dois que estavam guardando a porta e me deram passagem. _ Eu estou no comando e o próximo que desrespeitar uma ordem minha perderá a cabeça e avise a senhora Urrea que eu preciso falar com ela imediatamente.

            Passei por eles rapidamente e mais ninguém se colocou no meu caminho até a cela onde Sabina estava presa, ela estava coberta de sangue e usava o vestido de noiva e por dentro eu fiquei feliz por o ver destruído, seus cabelos estavam bagunçados, duas mãos estavam algemadas na mesa e ela batia as unhas na mesa, parecia não ter nenhum ferimento aparente, mas, eu só iria ficar tranquilo quando tivesse certeza que ela estava bem e que não tinha feito o que todos falavam, aquilo era uma sentença de morte e eu não teria coragem de assinar a morte da minha esposa.

_ Eu não atirei em Joshua. – Avisou Sabina assim que eu entrei na cela e a encarei com cuidado. _ Eu apenas testemunhei tudo e no final acabei nessa cela, esperando pela minha sentença de morte, já que ninguém acredita em mim.