Senhora Urrea - Mulheres da Máfia •Adaptação Urridalgo

XLVII

Noah Urrea:

_Como ela está? – Perguntei quando vi que ele estava sentado em uma das poltronas._ Onde ela está?

_ Na sala de cirurgia, o estresse ocasionou um parto prematuro, mas, Tepa tentou interromper isso, colocando a vida dela e a do bebê em risco. – Respondeu ele fazendo com que eu socasse a parede com força, eu
deveria ter a protegido, Sabina era minha responsabilidade e eu deveria ter a mantido segura._O bebê estava em sofrimento quando eles chegaram ao hospital, então a levaram diretamente para o centro cirúrgico, eu tentei falar com o médico dela, mas, ele está fora da cidade em um congresso e infelizmente dessa vez eu não eu não irei conseguir fazer com que você tenha um encontro particular com Tepa, parece que a polícia quer fazer dele um exemplo para todos em como eles são eficazes em conclusões de sequestros relâmpagos como eles estão imaginando que foi o que aconteceu com Sabina.

_ É melhor não colocarem aquele maleditto na minha frente nunca ou eu irei esfolá-lo, sem me importar com quem ele é ou se está sobre a proteção da polícia. – Avisei andando de um lado para o outro.

_ Não se preocupe ele terá o castigo que merece. – Falou ele levantando-se._ Preciso ligar para Irina e pedir para que ela avise Heyoon e Any, espero que essa seja a última tragédia que a família Hidalgo passe, pois,
estou cansado de enterrar aqueles que eu amo.

        Ele saiu deixando-me sozinho na sala de espera, eu também queria poder colocar as minhas mãos em Sina, porém tinha feito um trato com Bailey e deixaríamos com que os russos lidassem com isso, mas, eu conseguiria descontar a minha raiva em alguém, Joshua e Bailey não demoraram para a aparecer, eles estavam impecáveis, mas, pareciam ter se livrado do corpo, já que Bailey tinha um olho roxo e eu tinha certeza que aquele tinha sido o jeito de Joshua lhe agradecê-lo por termos deixado com que os russos levassem Sina, Shiv e Savannah chegaram quase ao mesmo tempo com que o médico de plantão que atendeu a minha esposa.

_ Familiares de Sabina Urrea. – Chamou ele fazendo com que eu levantasse rapidamente e me identificasse como seu marido._ Foi uma sorte ela estar tão perto de um hospital, mais alguns minutos e teríamos perdido a mãe e o bebê. Foi usada uma medicação proibida para parar as contrações e isso fez com que o bebê começasse a sofrer, é um garotão muito forte, por conta dessa medicação ele precisou ir para a neonatal, mas, nossa pediatra o examinou e para um prematuro ele está acima do peso e se continuar estável poderá ir para o berçário amanhã. A cirurgia da sua esposa foi um pouco mais complicada, ela teve uma severa hemorragia, pensei que teria de fazer uma histerectomia, mas, conseguimos a salvar sem precisar usar um método tão radical, afinal sua esposa ainda é muito jovem para perder o útero, ela está na recuperação e não deve ir para o quarto nesta noite.

_ Posso vê-los? – Perguntei respirando com dificuldade, parecia que uma tonelada tinha saído dos meus ombros, eles estavam vivos e iriam se recuperar e nunca mais iria deixar com que nada acontecesse com eles.

_ Sua esposa está isolada e eu não posso deixar ninguém a visitar. – Avisou ele e eu concordei, só queria que ela se recuperasse para poder sairmos daquele lugar rapidamente._ Mas, posso levá-lo para conhecer o seu filho, como ele está na neonatal apenas os pais podem o acompanhar, mas, seus parentes podem o ver pelo vidro, é no terceiro andar.

_ Obrigado. – Agradeci antes de o acompanhar pelos corredores, não era um hospital grande, então se tornaria mais fácil a locomoção das pessoas.

        Uma enfermeira me ajudou a colocar uma roupa esterilizada para entrar na neonatal, era um cuidado com os outros bebês que estavam mais doentes que o meu filho ou que tinham uma baixa imunidade e foi ela que me mostrou qual daquelas incubadoras era a do meu filho, ele estava usando apenas uma fralda, fios estavam conectados no seu corpo minúsculos. Dio!
Ele era lindo e eu acho que nunca mais sentiria uma emoção tão grande como aquela.