"Você não pode acordar, isso não é um sonho."
- Eu quero ser boa e pura, mas eu não sou. Eu não sou. - Ela sussurra abraçando suas pernas.
- Você nasceu de magia destrutiva, criança. - Ele diz sorrindo para a mesma.
- Eu apenas quero ser um pássar...
- Meu rei, estamos tendo respostas promissoras das criaturas.
- Alguma voltou viva?
- Quase tivemos o Brooke de volta, mas o mesmo não quis voltar sem nada em mãos, Mestre.
- Ao menos ele sabe o que o esperava.
- Mais uma coisa, Mestre. - O olhar frio do Rei, não se comparava ao seu ódio no momento. - Mandamos uma Viper pelo portal.
- Sem pedir permissão? - Sua voz estrondou as paredes. - Aquela bastarda está gastando recursos preciosos.
- Mas o senhor mandou trazermos ela de volta, estamos fazendo o possível para isso. - Exclamou se ajoelhando, sem olha-lo.
- Usando minhas palavras contra mim? - Chutou o pobre servo. - Se não tiver notícias até amanhã, eu mesmo corto sua cabeça. - Saiu o deixando gemendo de dor pela pancada.
- Sim, senhor Mestre.
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- Poderia ser um lugar com pouca luz do sol. - Mave reclamou ao sair do portal, ou melhor, ser empurrada. - Finalmente um ar que não tem cheiro de morte. - Falou respirando fundo. - Agora vamos aprontar um pouco por aí, antes de achar a garota infernal.
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P.O.V. Izzy
- Suas flores estão lindas, Clemence. - Elogio a senhora.
Eu realmente não aprendo. Depois de me recuperar da surra de duas semanas atrás, aqui estou eu de novo na estufa. Mas eu não posso evitar, na primeira oportunidade, eu vim. Gosto da calmaria que a noite tem, e as flores e plantas de Clemence, a senhora dona da estufa, me deixam distraída de tudo que aconteceu.
- Obrigada, Lizzy. - Podia escutar o sorriso em sua voz, então não foi surpresa ao virar e ela estar sorrindo. - Você é um amor, e sempre é bem vinda para cuidar delas se quiser. Sabe onde ficam todos equipamentos.
- Eu não vou arriscar danificar nenhuma dessas perfeições. - Respondi sorrindo. Me viro para a mesma. - Clemence, tem percebido algo estranho na vizinhança?
- Como o que, querida? - Perguntou confusa. Sua caneca com chá em mãos.
- Barulhos estranhos, pessoas diferentes das habituais, luzes misteriosas que aparecem e depois somem? - Pergunto sondando qualquer ameaça nova.
- Nada de estranho tem acontecido, que eu tenha notado. Você aparecendo aqui em cima, foi o mais diferente pra mim. - Deu de ombros e tomou um gole do chá. Suspiro desviando meu olhar dela.
