1 - Invisible Chains ✓

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VIADO A SINOPSE!!! TÁ PORRA!!

É isso que dá ter ideias de madrugada.

Boa leitura.

*. *. *.

Me sinto sufocada.

Por mais quanto tempo, irei aguentar ficar aqui? Eu sinto falta da brisa fria da noite, do brilho suave e gélido da lua, o cheiro da terra após a chuva, o canto dos pássaros, do sol, não aguento mais esse maldito inferno.

Faz pouco tempo que meu pai havia saído do quarto, o silêncio tem sido um tormento desde então. O que eu fiz para merecer isso?

Eu me pergunto como está o mundo lá fora. O sol continua o mesmo? Outros filmes foram criados, são melhores do que eu assistia, quando pequena? E a comida? Com certeza deve ser melhor que a daqui.

Meus únicos consolos são os livros e a música. Preciso de música para não ficar a sós com meus pensamentos. Eles poderiam me matar. Mas para onde eu iria? Se já estou no inferno.

Olho assustada para a porta sendo destrancada. Me sento na cama novamente, me encolhendo esperando que seja ele novamente, mas não era ele.

- Quem é você e o que faz aqui? - Pergunto com a voz mais firme que consigo.

- Não precisa saber. Apenas venha comigo, irei tirar você daqui. - Com aquela simples frase, meu coração se aqueceu. Mas logo pensei racionalmente, e se for uma armadilha?

- Por que? - Pergunto a olhando. Cabelos curtos, negros e bagunçados. Olhos azuis nervosos. A mesma suspira, parecia irritada.

- O rei merece uma punição, então irei tirar o brinquedo dele. - Responde fechando a porta atrás de si, e estende a mão me chamando.

- Não sou o brinquedo dele. - Respondo com raiva.

- E eu sou um anjo.- Retruca sarcástica. - Vamos logo, garota. - Chamou mais uma vez.

- Eu tenho nome. - Minha voz saiu mais grave do que eu pensava. Seu olhar passou para assustado. Pisquei algumas vezes. - É S/N. - Desviei o olhar dela.

- Por favor, não temos muito tempo. Os novos guardas já vão chegar. - Pediu com mais calma agora. - Se quiser sair daqui, a hora é agora.

Eu ficaria ali presa até minha morte ou fugiria com a ajuda de uma estranha? Apenas em pensar passar o resto de minha existência naquele quarto, me fez levantar da cama, dando passos firmes, seguro na mão da mesma.

- Me tire daqui. - Peço em um sussurro.

- Agora, coisinha quente. - Piscou um olho sorrindo e abriu a porta.

Sua mão era quente, em contraste ao frio que fazia naquele corredor. Eu li que as pessoas pensam que o inferno é quente, cheio de gritos de agonia, mas ele é terrivelmente silencioso e frio. Meus pés descalços no chão gelado, me causam arrepios, ocasionando apertos na mão da mulher que me guiava.

- Não estamos longe. - Passamos por várias portas, ela parecia contar, tinha seu dedo apontado para as portas. Até que parou em frente a uma. - Você vai entrar nessa sala, lá vai ter um círculo flutuante, é um portal. Vai te manda pra bem longe daqui, para um lugar onde o rei não vai encontrar você, pelo menos não sem procurar por muito tempo. Assim que passar, eu irei fecha-lo. Entendeu? - Balanço a cabeça afirmando rapidamente. - Coloca isso aqui. - Se abaixou e tirou suas botas. - É provável que caibam em você. Boa sorte. - Desejou.

Coloquei as botas, e abri a porta

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Coloquei as botas, e abri a porta. Como ela disse, tinha um círculo avermelhado flutuante na sala, ao menos aquela era mais quente que o corredor. Ela entrou atrás de mim, olhando para os lados antes de fechar a porta.

- O que tem lá? - Pergunto apontando para o portal

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- O que tem lá? - Pergunto apontando para o portal.

- Um lugar melhor que aqui. - Respondeu sorrindo fraco. - Se apresse.

Me aproximei do portal, coloquei uma mão primeiro, estava frio do outro lado. Me viro antes de entrar e abraço a estranha.

- Obrigada. - Falo abafado, já que meu rosto estava em seu pescoço. Me afasto, a mesma me olhava com os olhos arregalados. - Desculpe por isso.

- Essa foi a primeira e última vez que você me abraçou. - Resmunga se afastando.

- Ouch. Achei que pessoas gostassem de abraços. - Cochichei.

- Pessoas, não eu. Agora vai. - Manda apontando para o portal.

- Posso ao menos saber seu nome? - Pergunto a olhando.

- É Bian. Agora vai, garota. - Mandou sem paciência.

- Obrigada de novo, Bian. - Agradeço sorrindo antes de entrar no portal.

Ao atravessar, caiu com os pés firmes no chão, olho em volta, parecia uma rua estreita, talvez um beco. Ao me virar, o portal já havia sumido.

- Espero que fique bem, Bian. - Sussurro olhando para a parede.

Começo a caminhar para fora do beco, em um frio como aquele, estar de vestido leve, sem um casaco não é nada agradável. A noite estava iluminada, a lua enorme no céu. Caminho pelas ruas, olhando para tudo ao meu redor, quase sem piscar, eu sentia falta do mundo normal.

Paro em frente a uma loja, havia uma TV na parede, passando as notícias da noite, mas apenas prestei atenção no nome da cidade.

- Está uma noite fria em Nacional City. - A apresentadora comentou. Então esse é o nome da cidade.

Nacional City.

Nada mal para a primeira cidade. E assim que o noticiário acaba, percebo que estava bem tarde. Onde eu vou dormir?

*. *. *.


EITA PORRA VIADOOOOOO

Eu não tenho amor a minha vida. E minha sanidade mental foi ainda mais pro saco.

Não vou fazer a mesma coisa que em Hiraeth, vou seguir minha imaginação. Vou criar os vilões aqui, e irei mudar algumas coisas. Pra melhor hehehe

Uma Lobinha.

Calypso Phaedra (Alex Danvers/You)Onde histórias criam vida. Descubra agora