04 | Calmaria Praesidium Hekate.

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boa noite floquinhos! sejam todos bem vindes ao capitulo quatro! já separaram seus lencinhos e o psicológico? hoje teremos muitos motivos pra surtar (de felicidade) <3

por favor não se esqueçam de votar e comentar para eu saber que estão gostando, não sejam fantasmas! isso é um grande incentivo pra mim! enfim, boa leitura 💗

🌑

Ainda naquela noite, Jungkook encontrou um cômodo quase escondido na parte leste da cabana. Era uma biblioteca bem iluminada por luzes amarelas, com uma quantidade assustadoramente vasta de livros para o tamanho pequeno do cômodo. Entre tantos títulos, ele havia encontrado um exemplar escrito em sua língua materna.

A capa de couro continha o nome do autor conservado num entalhe, enquanto as folhas amarelas e os símbolos gravados no papel através de tinta indicavam a idade do livro.

Folheava as páginas com calma, lia e recapitulava as palavras, determinando a buscar respostas, contudo nem os mais antigos monstros ali datados tinham alguma característica semelhante ao que viu acontecer com Jimin.

— Ainda está aqui, filho de Atena? É tarde! — O bruxo perguntou ao parar contra o batente da porta, assustando o imortal.

Seokjin sorriu ladino e adentrou a biblioteca, esquecendo a lamparina que carregava num móvel de canto.

Aproximando-se da mesa, deslizou os dedos pela madeira escura, encarando com surpresa o livro nas mãos do Jeon. Jungkook fitou-o esperançoso, contudo o sentimento morreu assim que o feiticeiro negou com a cabeça.

— Essas são minhas anotações, é meu primeiro bestiário. — declarou conformado e tomou a cadeira mais próxima. — Não vai encontrar nada de muita utilidade aí. Sou mais jovem que a vossa pessoa, mas estou na Terra por mais tempo. Trombei com todo tipo de criatura, e nenhuma delas parecia com Jimin.

Anthem assentiu derrotado e arfou, fechando o livro. Levantou-se e devolveu o exemplar para sua devida prateleira.

— Ainda não desistimos, Jungkook — O bruxo tentou consolá-lo com um sorriso leve e arregaçou as mangas do moletom, deixando aparente algumas tatuagens que cobriam seus braços, outras marcas de conjuração.

O imortal assentiu em concordância, embora não escondesse a frustração.

— Lhe trouxe uma coisa — Lycaon sorriu cordialmente e colocou uma pequena caixa de papelão na mesa. O filho de Atena segurou o compartimento, observando em confusão. — Dentro há um aparelho de comunicação humano. Tomei a liberação de colocar os contatos de todos previamente, para facilitar.

— Obrigado, Seokjin — agradeceu ao segurar um celular nas mãos pela primeira vez, pensativo. Engoliu sua timidez a seco, fazendo a pergunta que rondava sua mente. — Como Jimin está?

A expressão do bruxo tornou-se um tanto quanto sugestiva, porém também doce, reconhecendo com facilidade as entrelinhas nas palavras do imortal. Jungkook sabia esconder a maioria dos sentimentos, afinal os soldados deveriam ser puramente racionais no campo de batalha, mas estava ficando claro que sua afeição por Jimin era uma exceção.

— Dormindo, agora de verdade. Não lembra de muita coisa após você o tirar do carro, disse que é uma sequela do ataque de pânico, o qual ele está acostumado. — Seokjin soou desgostoso ao repetir as falas de Park. — Tivemos que costurar o corte no braço, mas nenhum dos outros ferimentos foi tão grave.

Jeon suspirou, sentindo o incômodo aumentar cada vez mais em seu âmago.

— Vocês precisam de tempo para digerir o que aconteceu hoje, Anthem. Dormir seria bom — Uma breve carícia foi depositada entre os cabelos longos em consolo. — Deixe-me levá-lo ao seu quarto, ok?

Lune Aima | JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora