Vermelho Ferrari

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Sol Morgan

Aqui estou eu, arrumando minhas malas pra sair desse internato onde passei minha vida toda, bom eu entrei aqui com 2 anos de idade. Minha mãe morreu no meu parto e da minha irmã, meu pai nós colocou aqui por não ter tempo pra cuidar da gente por conta do trabalho. Mais cedo meu pai me ligou falando que teríamos que nós mudar pro Rio de Janeiro, ele foi transferido pra lá pra prender um dos maiores traficantes do Brasil.

- Sol tá pronta o papai chegou. - Lua fala entrando no meu quarto

- Tô sim. - Falo pegando minhas malas e indo até até lado de fora.

Sair daqui é um alívio, esse internato é só pra meninas ou seja,nunca beijei ou algo do tipo,já minha irmã sempre gostou de dar fugas pra ir pra festas sem que meu pai soubesse.

- Papai. - Falo indo correndo abraçá-lo, muitos ficariam com raiva por ele ter em deixado aqui mais eu entendi que foi pro meu bem e da Lua.

- Oi meu bebê. - Ele fala retribuindo meu abraço. - vamos? - Ele pergunta e eu concordo.

- Lua vem. - Grito minha irmã que tá conversando com uma das meninas.

Ela vem e entra no carro, ela e meu pai não se davam muito bem,por ela achar que ele nos deixou lá apenas pra se divertir após a morte da mamãe.

Saímos em direção ao Rio de Janeiro,e 4 horas depois Chegamos a linda cidade,olhávamos pro mar, onde nunca tínhamos ido, porque morávamos em São Paulo capital.

O azul do mar, me hipnotizada,já Lua prestava atenção mas acima,nas favelas.

- Chegamos. - Meu pai fala parando em um condomínio em frente a praia.

- A vamos morar de frente a praia. - Falo e meu pai concorda

- Sabia que você ia gostar, e você Lua, gostou?  - Ele pergunta tentando se aproximar

- Tanto faz. - Ela fala grossa

- Lua quando você você entender que é não deixei você lá por vontade própria,eu era apenas um cara de 26 anos quando tive vocês, quando perdi a mãe de vocês eu fiquei sem chão, ela era a mulher da minha vida e eu nao ia conseguir cuidar de vocês,por isso as mandei pra aquele internato sua mãe foi criada lá. - Ele fala e eu fico chocada ao saber que minha mãe foi criada lá. - Você acha que eu não sei as fugas que você dava pra irem festas. - ele fala e ela o encara